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sábado, 27 de maio de 2017

Resenha Cinéfila - Alien vs Predator 2 - Requiem

O filme anterior foi um mero caça-niqueis, sua finalidade era fazer dinheiro dos fãs das duas franquias. Objetivo alcançado, o correto seria sepultar a intenção por ali mesmo, ignorar o gancho final e fazer de contas que aquele filme nunca existiu. Mas ganância é uma palavra que faz parte dos estúdios. Afinal, se o filme fez uma graninha, por que não espremer mais um pouco e ver se sai mais alguma coisa.
Alien vs Predador 2
Pais - Estados Unidos
Ano - 2007
Duração - 94 min 
Direção - Os Irmãos Strause
Produção - John Davis, David Giler, Walter Hill
Produção executiva - Robbie Brenner, Paul Deason
Argumento - Shane Salerno
Baseado em Alien de Dan O'Bannon e Ron Shusett e Predador de Jim Thomas e John Thomas
Género - ficção científica
Música - Brian Tyler
Direção de fotografia - Daniel C. Pearl
Efeitos especiais - Alec Gillis, Tom Woodruff Jr.
Figurino - Angus Strathie
Edição - Dan Zimmerman
Companhias produtoras - John Davis, Brandywine, Dune Entertainment LLC
Distribuição - 20th Century Fox
Idioma - inglês
Receita - US$ 128 884 494

Steven Pasquale — Dallas Howard
Reiko Aylesworth — Kelly O'Brien
John Ortiz — Xerife Eddie Morales
Johnny Lewis — Ricky Howard
Ariel Gade — Molly O'Brien
Kristen Hager — Jesse
Gina Holden — Carrie
Robert Joy — Coronel Stevens
Liam James — Sam
David Paetkau — Dale Collins
Sam Trammell — Tim O'Brien
Ian Whyte — Predador
Tom Woodruff Jr. — Alien
Chelah Horsdal — Darcy
Meshach Peters — Curtis
Matthew A. Ward — Mark
Michael Sucháneck — Nick
David Hornsby — Drew
Chris Martin — Deputado Ray
Kurt Max Runte — Buddy
James Chutter — Deputado Joe

Quando um híbrido de Alien e Predador detona sua espaçonave em uma pequena cidade do Colorado, logo começa uma série de mortes que chama a atenção do mundo dos Predadores. Um dos seus melhores caçadores é enviado à Terra atrás de Aliens, e segue os monstrengos até a comunidade, onde eles estão fazendo seu trabalho de sempre, dilacerando os locais e soltando Facehuggers para aumentar a sua população. Quando um grupo de sobreviventes se une para buscar segurança, eles descobrem que não terão apenas que escapar da infestação extraterreste, mas também do seu próprio governo, que quer levar os contaminados para estudo.

Todos sabem da capacidade do Paul Anderson. O cara é um dos piores cineastas em atividade. Mas quando até ele mesmo recusou comandar essa sequência, alegando que o roteiro era péssimo, então pode ter certeza, a coisa realmente era mais feia que o híbrido dos dois monstros que irá aterrorizar os personagens nesse filmeco.

Para ocupar a vaga do horrendo Paul,os geniais produtores tiveram a inteligência de contratar dois técnicos em efeitos especiais,uns tais de "Irmãos Strause".Eles até poderiam ser bons na sua área,mas capacidade para dirigir algo,esse filme provou que eles não tinham.

Se o filme anterior já foi um desastre, imagine esse aqui, que não tem nada de redentor ou digno de elogios. Quem responde pelo roteiro é um tal de Shane Salerno , e o cara se supera, criando as ideias, personagens e diálogos mais ridículos, paupérrimos e constrangedores já vistos no cinema. Podemos resumir a história como uma salada de clichês e situações idiotas. Una isso a um elenco de quinta categoria, formado por ilustres desconhecidos, todos estereotipados e tolos, que, tradicionalmente, só estão no filme para morrer. Todos os personagens são dispensáveis, nenhum conquista nossa torcida e tanto faz para nós quem vive e quem morre.

O filme segue de onde o anterior fechou:um híbrido de Alien e Predador nasce no interior da nave dos predadores, que acaba caindo, para variar, aqui em nosso planeta, numa azarenta cidadezinha do interior americano. Com o monstrengo à solta, começa a infestação e as mortes, o que obriga um Predador a sair do seu planeta lá nos confins para colocar um fim na ameaça, o que leva logicamente ao confronto mais uma vez entre os dois.

Se o elenco é um desastre,a parte técnica não fica atrás,a começar pela péssima fotografia. A grande maioria das cenas são tão escuras, que você mal consegue definir humanos, aliens e predadores. Imagine pagar ingresso e ficar a maior parte do tempo olhando para uma tela escura e só ouvindo sons e imaginando o que está acontecendo.Pois bem,os dois irmãos tiveram essa capacidade. O filme não necessita de efeitos ou cenografia,uma vez que a escuridão toma conta de tudo.

A direção é deprimente. Nada funciona nas mãos dos Strauses. Como desenvolver algo legal de um péssimo roteiro, com um elenco medíocre, personagens bobocas e com os piores profissionais em atividade? E quando não se tem a menor experiência ou capacidade, como era o caso deles, fica ainda mais difícil.

O resultado final foi o esperado. A crítica não perdoou e malhou o filme até o último suspiro. Foi tão mal recebido que em muitos países sequer foi para as salas de exibição, como no nosso, por exemplo. Achando que estavam abalando, os gênios por essa porcaria ainda tiveram a cara de pau de deixar mais uma ponta solta no final, mas o fracasso escrachado dessa droga nos poupou de mais uma experiência triste. Nas bilheterias o filme fez pouco mais de 128 milhões, ao menos deve ter pago os custos. Mas colocou um ponto final merecido nas ideias de unir dois monstros clássicos do cinema em todos os tempos, numa mesma produção.




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