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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Alberto Cuddel - A afetividade masculina ou a falta dela!

Reflexão: porque os homens também pensam! (ele)
E as mulheres também sentem 
(ela)

Li ontem numa navegação desinteressada numa qualquer rede social o seguinte:
Você sabia?
Abraçar as pessoas que amamos é extremamente
Afetivo para curar doenças como solidão,
Depressão e ansiedade- e ainda ajuda a melhorar a memória.
Fonte: Universidade de Viena

Para variar esta singela verdade deixou-me a pensar, quantas vezes nos seres pensantes do sexo masculino, queríamos demonstrar afeto e não sabemos como. Mas temos culpa disso? Não, mas também sim… Não, porque muitas das nossas dificuldades de expressão emotiva nos foram bloqueadas na infância e na juventude, coisas como: Um homem não chora, um Homem não corre atrás das mulheres, um homem tem que ser duro, etc…. tudo isso nos vai tronando mais rudes, mais práticos. Mas o também sim, quando em adultos tomamos a consciência de que a afetividade nos faz falta, continuamos a oculta-la, a guarda-la no nosso intimo, com medo que nos ambientes socias nos conectem com “Ele amoleceu” para não divulgar coisas piores.
Mas será essa a realidade que imaginamos nos outros? Em nós? A verdade é que todos nós homens choramos, mesmo os que dizem que não, que sentimos necessidade de ser abraçados e de abraçar, de ser acarinhados, estimulados a demonstrar esse carinho. Quantas vezes deixamos de abraçar, de beijar, de tocar no cabelo de quem amamos, de dar as mãos, por não sabermos se seria o momento correto, ou se alguém estaria a ver, ou porque pura e simplesmente isso não é “de Homem”?
Acredito que muitos de nos queremos mudar, mas continuamos a ter vergonha inclusive de pedir ajuda a quem temos ao nosso lado… e acreditem, vocês serão os maiores beneficiários…
Demonstrem o que sentem, não guardem apenas para “aquele momento”, mas abracem, beijem, peguem na mão, acariciem, olhem nos olhos, demonstrem o quento amam e desejam ser amados! E já agora chorem… faz bem aos olhos!

Um abraço,

Alberto Sousa & Irene Sousa

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