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sábado, 19 de agosto de 2017

Eles são a "Máquina Mortífera: Riggs e Murtaugh - Resenha Cinéfila Maquina Mortífera 03

Três anos separam a terceira da segunda produção. Novamente,grande parte dos envolvidos, tanto na parte técnica como no elenco retornaram. E aqui vamos nós conferir mais uma resenha do filme que atuaram nossos personagens homenageados deste mês.

Aqui vamos nós, com os Textos de Heleno Jr e a arte de Pedra Rubra.

Máquina Mortífera 3 - Lethal Weapon 3
Pais - Estados Unidos
Ano - 1992
Duração - 118 min 
Direção - Richard Donner
Roteiro - Jeffrey Boam
Gênero - Ação, Policial
Distribuição - Warner Bros. Pictures
Lançamentos:
Estados Unidos 15 de Maio de 1992
Brasil 7 de Agosto de 1992
Portugal 21 de Agosto de 1992
Idioma - Inglês

Martin Riggs - Mel Gibson
Roger Murtaugh - Danny Glover
Leo Getz - Joe Pesci
Lorna Cole - Rene Russo
Jack Travis - Stuart Wilson
Capitão Ed Murphy - Steve Kahan
Trish Murtaugh - Darlene Love
Rianne Murtaugh - Traci Wolfe
Nick Murtaugh - Damon Hines
Carrie Murtaugh - Ebonie Smith
Tyrone -  Gregory Millar
Hatchett, capanga do Travis - Nick Chinlund
Hubert, capanga do Travis - Pete Antico
Delores - Delores Hall
Stephanie Woods, psiquiatra da polícia - Mary Ellen
Policial Jovem - Jason Rainwater
Joel, diretor de cinema - Stephen Kay
Herman Walters - Alan Scarfe
Becker - Líder do Esquadrão de Bombas - Kenneth Tigar

O terceiro filme não começa bem para Riggs e Murtaugh, que são rebaixados a guardas de rua depois de fazerem besteira em uma denúncia de bomba: sem querer esperar o esquadrão anti-bomba, Riggs corta um dos fios do dispositivo, o que resulta na implosão do prédio. A mancada faz com que a dupla seja rebaixada a policiais de rua.

Pois bem, enquanto trabalham nas ruas, Riggs e Murtaugh acabam, acidentalmente, se metendo em uma investigação da corregedoria de assuntos internos da polícia, que investiga um ex-policial, Jack Travis , que estaria desviando armas apreendidas e as vendendo para criminosos, além de fornecer a eles balas "mata-tira", capazes de furar coletes a prova de balas. A investigação também faz com que eles conheçam a sargento Lorna Cole, por quem Riggs se apaixona, E Leo acaba se mostrando mais valioso que de costume, já que a fachada de Travis é um empreendimento imobiliário.

Neste longa quase todos retornaram, mas Pesci quase ficou de fora, já que Leo originalmente não participaria do filme, e todas as cenas com ele foram reescritas de última hora, por sugestão de Donner. Vale citar que Leo deixou de ser criminoso, e agora trabalha como corretor de imóveis. O reforço do elenco dessa vez foi a atriz Rene Russo, interpretando a sargento Lorna Cole.

Na parte técnica, a exceção dessa vez foi o criador e roteirista dos personagens, o Shane Black, que deixou a série, descontente com a decisão de manterem Martin Riggs vivo ao final do filme anterior. Uma das razões pelas quais Donner não quis matar Riggs foi que ele já planejava fazer um terceiro filme. O roteiro então ficou sob a responsabilidade de Jeffrey Boan e Robert Mark Kamen. Pode-se afirmar que a ausência do Black teve consequências. Uma delas foi que o terceiro filme, mesmo mantendo seus elementos, padece numa trama fraca, com um vilão muito mais medíocre e desinteressante, apesar de todo o empenho de Donner em criar boas cenas de ação e perseguições.

No novo filme, o antagonista é um ex-policial envolvido num esquema de roubo de armas e venda para criminosos. Enquanto os dois personagens se empenham para resolver o caso, o roteiro mais uma vez encontra espaço para desenvolver a dinâmica de relacionamentos entre Riggs e Murtaugh. Isso porque Murtaugh se aproxima da aposentadoria, o que resultaria no fim da parceria com Riggs. Acontece que a amizade entre os dois sempre foi de certa forma, um porto seguro para o Martin, que vê a própria família de Murtaugh, como sendo sua também, e ele teme perder tudo isso, com o afastamento do amigo. Na contramão, a investigação esbarra com um caso envolvendo a corregedoria de polícia, cuja oficial Lorna, está encarregada, e sem querer, acaba esbarrando no caso desses dois.

Mais uma vez a dupla se sai muito bem vivendo os personagens, mas o destaque maior é realmente o Danny Glover. Cada vez mais inseguro com a profissão, Murtaugh vive em seu limite,e quando sem querer ele acaba baleando um amigo de seu filho,para se defender,os dilemas e a apreensão em seguir adiante tomam conta de si. Joe Pesci talvez não tivesse mais tanta importância em permanecer na série, mas seu personagem retorna e de certa forma se mostra útil ao que a trama propõe.

Quem rouba a cena dessa vez é a personagem da Rene Russo. Afiada na troca de farpas com o personagem do Gibson, a atriz dá vida a uma personagem durona, que sai no braço com 5 marginais sem muito esforço e não hesita em mandar bala quando necessário. Sem dúvidas, a companheira ideal para o amalucado Martin Riggs. O filme mantém a tradição da série, com excelentes sequências de ação,misturadas com humor. Mas dessa vez ele é bem mais investigativo, o que diminui a ação. Entretanto,alguns consideram como inferior aos seus sucessores, além do vilão principal ser considerado o mais fraco dos 4 filmes. Caricato e mal trabalhado, não é de forma alguma um vilão interessante.

Máquina Mortífera 3 não foi tão bem sucedido quanto o segundo filme, custando 35 milhões e rendendo 145 milhões de dólares nos Estados Unidos, mas ainda assim foi o quarto filme mais assistido de 1992 (perdendo para Aladdin, Esqueceram de Mim 2 e Batman: O Retorno), e um enorme sucesso de crítica. Donner ainda planejava um quarto filme, para fechar de vez a série, mas teve de esperar algum tempo até conseguir tirá-lo do papel. Ainda levou uma premiação MTV,nas categorias de melhor seqüência de ação e melhor dupla (Mel Gibson e Danny Glover).





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