Desavergonhada
Sem vergonha, sem pudores
Mostra-se despida a madrugada
Na alcova que se consome
Entre carne em gozo e luxúria
Acomodados a uma nova cicatriz
Lambendo cada chaga da solidão
Ligeireza consumista do quotidiano
Sentir palpável e tangível do ser humano
Realização Divina da perpetuação
Almas que se eternizam a cada aurora!
A cada ultimo verso…
A noite desavergonhadamente nasce…
Alberto Cuddel
01/07/2017
19:35
sexta-feira, 14 de julho de 2017
Alberto Cuddel - Desavergonhada
Posted by Alberto Cuddel on 09:00 in Alberto Cuddel Versos & Reversos | Comments : 0
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