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sábado, 17 de junho de 2017

Resenha Cinéfila - Piratas do Caribe - No Fim do mundo

Como vimos anteriormente,essa sequência foi filmada paralela com o título antecessor. Justamente por isso,tanto a produção como o enredo seguem de onde nos despedimos dos personagens um ano antes.

Piratas do caribe: No Fim Do Mundo
Pirates of the Caribbean: At World's End
País - Estados Unidos
Ano - 2007
Duração - 168 min 
Direção - Gore Verbinski
Produção - Jerry Bruckheimer
Produção executiva - Mike Stenson, Chad Oman, Bruce Hendricks
Eric McLeod
Roteiro - Ted Elliott, Terry Rossio
Baseado em Pirates of the Caribbean, de Walt Disney
Gênero - Aventura
Música - Hans Zimmer
Direção de arte - Rick Heinrichs
Direção de fotografia - Dariusz Wolski
Figurino - Penny Rose
Edição - Craig Wood, Stephen Rivkin
Companhias produtoras - Walt Disney Pictures, Jerry Bruckheimer Films
Distribuição - Buena Vista Pictures
Lançamentos:
Estados Unidos 25 de maio de 2007
Brasil 25 de maio de 2007
Portugal 25 de maio de 2007
Idioma - Inglês
Orçamento - US$ 300 milhões
Receita - US$ 963.420.425

Johnny Depp como Capitão Jack Sparrow
Keith Richards como Capitão Teague
Orlando Bloom como Will Turner
Keira Knightley como Elizabeth Swann
Geoffrey Rush como Capitão Hector Barbossa,
Bill Nighy como Davy Jones
Tom Hollander como Lorde Cutler Beckett
Jack Davenport como Almirante James Norrington
Chow Yun-Fat como Capitão Sao Feng
Naomie Harris como Tia Dalma/Calypso
Stellan Skarsgård como "Bootstrap" Bill Turner
Kevin McNally como Joshamee Gibbs
Jonathan Pryce como Governador Weatherby Swann
Lee Arenberg e Mackenzie Crook como Pintel e Ragetti
David Bailie como Cotton
Martin Klebba como Marty

Lorde Cutler Beckett (Tom Hollander) e sua Companhia das Índias Orientais assumiram o controle do navio fantasma Flying Dutchman. Sob o comando do almirante James Norrington (Jack Davenport), saem matando piratas. Para salvar a pele dos que restam, Will Turner (Orlando Bloom), Elizabeth Swann (Keira Knightley) e o capitão Barbossa (Geofrey Rush) precisam reunir os Nove Lordes da Corte da Irmandade para tentar derrotar Beckett. O último que falta é Jack Sparrow (Johnny Depp), que está preso no baú de Davy Jones (Bill Nighy). Para salvar Sparrow, eles viajam até Cingapura e enfrentam o pirata Sao Feng (Chow Yun-Fat) para recuperar os mapas que os levarão ao fim do mundo, onde está o último dos nobres.


Um dos atrativos da terceira produção foi o seu orçamento: 300 milhões de dólares, fazendo do filme, o mais caro já produzido em Hollywood, algo tão monstruoso quanto o Kraken, o monstro que assombra os 7 mares nessa franquia. Com essa enxurrada de dinheiro no orçamento, o novo título tornou-se absurdo nos efeitos especiais principalmente. Personagens que julgávamos mortos, retornam do fundo do oceano também. Em Hollywood, a morte nunca é uma certeza.

Com tanta coisa acontecendo nesse título, o roteiro torna-se uma confusão só. Deixaram muitas pontas abertas,e fatos precisando de esclarecimento. Por conta disso, o humor, que se fez presente e aliviava certas situações nos antecessores, é bem menor. O filme é mais sombrio e a necessidade de se explicar tudo e amarrar as pontas, as reviravoltas intermináveis e o excesso de diálogos,torna o filme enfadonho. Para completar, a longa duração, (quase 3 horas) não ajuda em nada. O filme acaba se arrastando com uma história confusa, e recheada de efeitos para tentar compensar as falhas enormes vistas nessa produção, que só não naufraga por completo, principalmente graças ao apelo e carisma do Johnny Depp com seu personagem.

Porém, o Jack praticamente se torna um coadjuvante em seu terceiro filme. Como dito, o roteiro é cheio de reviravoltas, e numa dessas, quem mais se destaca é justamente o Davy Jones, vivido pelo Bill Nighy. Mas, ele não está só no posto de antagonista. O Lorde Cutler Beckett , vivido pelo ator Tom Hollander ocupa papel de destaque nessa sequência. O filme também erra por repetir fatos que vimos anteriormente. Comprova que em seu terceiro ato,a fórmula dos piratas começou a naufragar, boiando numa mesmice que já não possui tantos atrativos.

Mas se destacamos até agora os pontos negativos, por que não dar uma chance aos positivos? Graças ao bom processo de edição, a ação quando ocorre, é ininterrupta, com boas cenas de batalhas, regadas pelos efeitos e os cenários continuam impressionando. Uma curiosidade no elenco é a presença do sujeito que serviu de inspiração para o Johnny Depp criar seu personagem. Ninguém menos que o Keith Richards, vivendo justamente o pai do Jack Sparrow.

Mesmo com o esplendor do orçamento e seus efeitos impressionantes, esse título não angariou muita simpatia dos críticos, que reconheceram seus pontos positivos mas foram unânimes em declarar que a história não era nenhum tesouro. O filme é sim, o mais fraco dessa trilogia, mantendo aquela velha máxima do terceiro filme, que poucos conseguem quebrar. Apesar disso, foi mais uma vez um sucesso de arrecadação, com mais de 963 milhões nas bilheterias.



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