Na porta do tempo
Já esperei sentado na soleira da porta,
o tempo mediano da tua chegada
Na busca dos minutos cantados
batidos pelo relógio da torre
As calças curtas e chinelos gastos procuram a tua voz
Eco, desejo juvenil que ecoa no vale, chamas-me
O tempo lavou a memória que o tempo esqueceu
Mas espero na tua porta o que o tempo levou!
(…)
Nada encontro nos silêncios escondidos das horas
Nada procuro no barulho ensurdecedor dos dias
Apenas continuo à espera, sentado à porta do tempo!
Alberto Cuddel
#Depressão poética
sexta-feira, 9 de junho de 2017
Na porta do tempo
Posted by Alberto Cuddel on 18:00 in Alberto Cuddel Depressão poética Versos & Reversos | Comments : 0
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