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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Resenha Cinéfila - Resident 4 - O Recomeço

Está na hora de pegar a pipoca e curtir mais uma resenha da série Resident Evil. Aqui você vai conferir os nossos comentários sobre o filme Resident Evil - O Recomeço.

Vamos lá, amigos...
 

Resident Evil 4 - Recomeço
Países - Alemanha, Canadá
Ano - 2010
Duração - 97 min 
Direção - Paul W. S. Anderson
Produção - Paul W. S. Anderson, Jeremy Bolt, Don Carmody, Bernd Eichinger, Samuel Hadida, Robert Kulzer
Roteiro - Paul W. S. Anderson
Baseado em Resident Evil, da Capcom
Narração - Milla Jovovich
Gênero - Ação, Ficção científica, Terror
Música - Tomandandy
Cinematografia - Glen MacPherson
Edição - Niven Howie
Companhias produtoras - Constantin Film, Davis Films, Impact Pictures, DMG Entertainment, Capcom
Distribuição - Screen Gems
Lançamento - Estados Unidos 10 de setembro de 2010
Idioma - Inglês
Orçamento - US$ 60 milhões
Receita - US$ 296.221.663,00

Milla Jovovich - Alice
Ali Larter - Claire Redfield
Boris Kodjoe - Luther West
Wentworth Miller - Chris Redfield
Shawn Roberts - Albert Wesker
Kim Coates - Bennett
Sergio Perez Mencheta - Angel Ortiz
Norman Yeung - Kim Yong
Kacey Barnfield - Crystal
Spencer Locke - K-mart
Sienna Guillory - Jill Valentine

Em um mundo devastado por uma infecção viral, em que as vítimas tornaram-se mortos-vivos, Alice continua sua batalha mortal contra a Umbrella Corporation. Ela invade a sede da corporação em Tóquio, dirigida pelo impiedoso presidente Albert Wesker e, usando seus poderes, consegue destruí-la, mas recebe uma injeção que faz com que volte as suas condições humanas. Buscando por sobreviventes, ela reencontra uma antiga amiga que foi atacada por soldados da Umbrella e quase foi capturada. Ao sobrevoar Los Angeles, ela encontra um grupo de sobreviventes cercados por uma multidão de zumbis. O grupo esperava que ela fosse uma enviada de "Arcádia", lugar seguro do qual ouviram falar em transmissões de rádio. Alice quer saber se o lugar existe realmente ou é uma armadilha, mas para chegar lá eles deverão escapar dos zumbis e enfrentar a traição de um dos membros do grupo.

O Paul W.S. Anderson ama essa franquia, isso é fato. Ou então deve ganhar muito bem para ficar à frente dela,pois seu dedo sempre se faz presente na produção. No primeiro foi diretor e escreveu sozinho o roteiro.No segundo e terceiro continuou como roteirista e cedeu lugar a outros diretores, ficando também como um dos produtores. Nesse quarto e desnecessário filme, ele retorna nas três funções.


Na verdade, não há muito o que destacar nesse 4º filme. Como já dito anteriormente, foi uma franquia que não evoluiu em nada, muito pelo contrário, só decaiu entre uma produção e outra, mostrando um certo descaso dos produtores em relação à mesma. Esse 4º filme mostra a incapacidade desse cidadão que alguém convenceu que ele poderia ser um bom diretor ou cineasta. E o pior, ele sempre encontra espaço para fazer algum trabalho.

O roteiro é novamente um fiapo de história  mal desenvolvida, envolvendo zumbis, fim do mundo, conspirações e balas voando. E isso tem com força nessa produção. Não há esforço algum em desenvolver um roteiro que prenda a nossa atenção. Basta pegar esses elementos, fazer uma salada e ponto final. Paul tempera o filme com muita ação unida à velha técnica do stop motion (câmera lenta). Uma técnica que tanto pode funcionar como dar errado. O recheio fica por conta dos efeitos especiais em demasia. O elenco atua no piloto automático, nenhum passa carisma ou desperta torcida com o espectador. Até a estrela do filme, a Milla, já não convence mais, com suas expressões de quem está posando para uma capa de revista, fazendo caras e bocas.

Alguns coadjuvantes são resgatados, como a Jill Valentine, que surgiu no segundo filme e depois tomou chá de sumiço no terceiro, e outros conhecidos da franquia dos jogos resolvem aparecer pela primeira vez no filme. Como de costume, são todos mal construídos e servem somente como objetos decorativos. Outro motivo digno de crítica. No universo desse filme pós-apocalíptico,o visual dos personagens soa bizarro. A mulherada surge com cabelinho arrumado e rosto maquiado e perfeito e os homens com barbas aparadas e impecáveis. Tremenda falta de noção para o que se propõe a história do filme.


O fator “game” ainda amenizou levemente a tolerância final deste filme. Apesar de reinventar praticamente toda a história, o diretor Anderson teve pelo menos a atenção de colocar referências do jogo. Temos o carrasco enorme e seu machado descomunal (Executer), zumbis com bocas deformadas que mais parecem plantas carnívoras, cachorros do inferno que se abrem ao meio se transformando em uma boca só, e o vilão Wesker, que está realmente muito parecido com o original (mas talvez não exista alguém mais canastrão que o tal de Shawn Roberts). Chris e Jill também não foram esquecidos, apesar de suas participações serem decepcionantes.

O filme teve um único diferencial de seus antecessores, foi convertido para o 3D. Por conta disso, o orçamento que sempre ficava abaixo dos 50 milhões, nesse aqui pulou para 60. Em compensação, foi o mas lucrativo da franquia até então, finalmente ultrapassando a faixa dos 200 milhões. Na verdade, fez mais de 296, para a alegria dos produtores e para a desgraça de Hollywood, que se viu obrigada a aturar mais um quinto filme com esse universo.




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