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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Resenha Cinéfila Resident 3 - A Extinção



 



Resident Evil 3 - A Extinção
Países - Reino Unido,  Alemanha,  Canadá
Duração - 2007 
Duração -  94 min 
Direção - Russell Mulcahy
Produção - Paul W. S. Anderson, Jeremy Bolt, Bernd Eichinger, Samuel Hadida, Robert Kulzer
Roteiro - Paul W. S. Anderson
Baseado em Resident Evil, da Capcom
Narração - Milla Jovovich
Gênero - Ação, Ficção científica, Terror
Música - Charlie Clouser
Cinematografia - David Johnson
Edição - Niven Howie
Companhias produtoras - Constantin Film, Davis Films, Impact Pictures, Capcom
Distribuição - Screen Gems
Lançamento:
Estados Unidos 21 de setembro de 2007
Idioma - Inglês
Orçamento - US$ 45 milhões
Receita - US$ 147.717.833,00

Milla Jovovich - Alice
Ali Larter - Claire Redfield
Oded Fehr - Carlos Oliveira
Iain Glen - Dr. Isaacs / Tyrant
Spencer Locke - K-Mart
Mike Epps - L.J.
Ashanti - Betty
Jason O'Mara - Albert Wesker
Chris Egan - Mike
Linden Ashby - Chase
Rusty Joiner - Eddie

Gary Hudson - Capitão da Umbrella

Cinco anos após a contaminação de Raccoon City pelo T-vírus, o mundo foi devastado pela infecção, restando pouco mais de um milhão de sobreviventes. A Umbrella Corporation, após o fracasso de Cain em destruir Raccoon City, levou os seus funcionários a instalações subterrâneas para escaparem dos mortos-vivos e continuarem os testes com o T-vírus. Alice segue caminho como parte de um comboio formado por alguns sobreviventes que salvou em um ataque de corvos infectados, como Claire Redfield, Carlos Oliveira, L.J, Mike, K-Mart, Betty e alguns sobreviventes. Eles cruzam o deserto do Nevada a fim de viajar até ao Alasca. Enquanto isso, o Doutor Isaacs também segue o grupo via satélite, com o intuito de capturar Alice e descobrir uma possível cura para o vírus.

O Paul Anderson não aprende mesmo... Não bastasse criar roteiros horrendos, ainda calhou de ser um dos produtores do terceiro filme dessa péssima franquia inspirada em games.E a dança das cadeiras na direção continuava. Após o deprimente trabalho do Alexander Witt,quem assumiu o comando do terceiro filme foi outra nulidade,um tal de Russell Mulcahy. Três anos separam uma produção da outra. Ao contrário do filme anterior, que prosseguia de onde o original parou, esse aqui dá um pulo no tempo, mostrando que as coisas ainda estão bem piores do que estavam na produção anterior. Personagens como a Jill Valentine toma chá de sumiço sem maiores explicações.


Na verdade não há nada que justifique a produção de um terceiro filme.Os antecessores foram fracassos críticos, fizeram um bom dinheirinho,mas nada que fosse do outro mundo. Os custos modestos para um blockbuster que recuperava seu custo e lucrava algo e a apelação aos fãs dos games talvez sejam a única justificativa mesmo. E, claro, as obras anteriores também não tinham grande qualidade artística para exigir amarras na história ou despertar o desejo nos fãs de voltar a passar um tempo com os personagens.Resumindo, não há explicação sequer para o filme ainda resultar em mais três sequências após essa aqui.Até então, juntando esses três títulos, a franquia não tinha nada de atrativo e redentor.

E não pense que os erros cometidos por Anderson no roteiro e os diretores, foram consertados. É simplesmente incrível a incapacidade dos envolvidos nessa franquia, pois os erros  nas duas produções continuam e com agravantes cada vez maiores. E a principal perda continua sendo o clima assustador. Se no jogo a tensão era constante, graças à excelente construção do ambiente, onde qualquer coisa poderia acontecer a qualquer momento, em Resident 3, a opção de Mulcahy é pelos sustos baratos e – o que é ainda pior – previsíveis. É possível antecipar todos os momentos nos quais algo surgirá na tela com o objetivo de fazer o espectador saltar da cadeira, sempre com o apoio da trilha sonora, uma tática velha que cineastas medíocres utilizam para mascarar a inaptidão em construir uma tensão crescente, que deixe a platéia sempre nervosa.

Os personagens continuam sendo descartáveis. Não há uma construção decente de nenhum dos coadjuvantes, eles surgem e morrem,essa é sua função nessa franquia.O roteiro ridículo não soma nem justifica nada a contento. Difícil entender como num espaço de cinco anos toda a raça humana foi quase dizimada,restando poucos sobreviventes. A história não se desenrola, limitando-se a cenas dos sobreviventes lutando contra zumbis e enfrentando um plano sem o menor sentido da Umbrella. A sequência de ideias sem nexo do roteiro vão se desdobrando sem grandes explicações ou lógica alguma. Por exemplo, de onde o pessoal tira as munições das armas,que parecem nunca ter fim?

Até o que era um dos poucos pontos positivos da série se perde na mediocridade nessa terceira parte:as cenas de ação. Elas ocorrem em ritmo lento, uma pausa desnecessária entre uma e outra, mas depois de tudo o que a franquia mostrou até então, não empolgam. A única referência desse filme é o ataque zumbi que só ocorre pra justificar as balas disparadas. A Milla, como personagem de ação continua imbatível,como atriz, é decadente. Talvez o único ponto positivo seja a inclusão de uma conhecida personagem dos games: Claire Redfield

Resumo da ópera: 3 filmes medíocres que foram conseguindo a proeza de se degradar a cada nova produção quando poderia acontecer o efeito contrário: aprender com os erros cometidos e ir refinando.Novamente com orçamento de 45 milhões, o filme fez mais de 147 milhões de bilheterias, incentivando as próximas e deprimentes sequências.





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