BREAKING

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Filmes Esquecíveis do Cinema - Resenha Cinéfila - Fenômenos Paranormais

Sabe aquele tipo de filme que não existe desculpa alguma para ser concebido, e ao seu final você ainda fica com raiva pela perda de tempo em ter assistido? Assim se resume a experiência com o nosso eleito deste mês para os Filmes (Totalmente) Esquecíveis do cinema.

Venha conferir mais uma resenha cinéfila desta coluna...

 
Grave Encounters
Fenômenos Paranormais (BR)
País - Canadá
Ano - 2011
Duração - 95 min 
Direção - The Vicious Brothers
Produção - Twin Engine Films, Digital Interference Productions, Shawn Angelski, Michael Karlin
Roteiro - The Vicious Brothers
Género - Terror
Música - Quynne Craddock
Cinematografia - Tony Mirza
Edição - The Vicious Brothers
Companhia produtora - West Wing Studios
Distribuição - Tribeca Film Festival
Lançamento - 01 de junho de 2011
Idioma - Inglês
Orçamento - U$S 2 milhões de dólares
Receita - U$S 5.408.334

Sean Rogerson como Lance Preston
Ashleigh Gryzko como Sasha Parker
Merwin Mondesir como T. C. Gibson
Mackenzie Gray como Houston Grey
Juan Riedinger como Matt White
Arthur Corber como Dr. Arthur Friedkin
Bob Rathie como Kenny Sandavol
Matthew K. McBride
Ben Wilkinson as Jerry Hartfield

Lance Preston (Sean Rogerson) lidera uma equipe de um reality show chamado Grave Encounters. Ele e seu grupo vão realizar um episódio novo do programa em um hospital psiquiátrico abandonado. O prédio tem fama de ser assombrado por espíritos de pacientes que viviam presos nesse hospital. Após entrarem no prédio e darem início ao reality show, o grupo passa por experiências sobrenaturais. Todas as câmeras instaladas no interior do prédio registram esses estranhos eventos.

O filme segue um gênero que de certa forma foi inaugurado com o cultuado A Bruxa de Blair. Ou seja,e mais um filme gravado em primeira pessoa, a ideia aqui foi se basear em programas reais sobre assombração.

No enredo uma equipe de filmagens está gravando o sexto episódio de um desses programas fajutos sobre assombrações. Dessa vez eles decidem passar a noite em um grande hospital psiquiátrico abandonado a alguns anos, onde várias pessoas dizem ter visto aparições no local. Mesmo que nenhum membro da equipe acredite de fato que o lugar seja assombrado eles decidem passar a noite no lugar e gravar um episódio para o programa. O grupo começa a captar atividades sobrenaturais no lugar e se dão conta que o lugar é mesmo assombrado. Depois que as coisas ficam piores eles tentar sair do dali, mas não conseguem, já que todas as portas que dão acesso ao lado de fora sumiram...

A história por essa premissa parece até legalzinha, o problema é que o filme é um clichezão total, parece uma salada de vários outros representantes do gênero,como a famosa série Supernatural, A Casa da Colina e outros. A técnica de filmagem em primeira pessoa só serve pra deixar alguns cenas mais dinâmicas, de resto não tem motivos pra ser usada. A fotográfica em alguns momentos parece de um filme convencional, não passa a ideia de ser uma filmagem encontrada, é como Quarentena, parece um filme comum onde a câmera treme demais. Outra mancada é querer vender a ideia de que a história é real. Nos tempos de hoje é improvável que alguém acredite nesse marketing barato, a última vez que isso funcionou foi justamente com A Bruxa de Blair, e isso porque naqueles tempos não existia a internet.

Os sustos bestas se limitam a assombrações criadas por efeitos digitais,mais artificiais que uma nota de 40. O filme tem um ritmo bom para um de assombração e falso documentário, mas se perde muito da metade para o final, com idéias absurdas e sem sentido. O lance de espaço/tempo que muda dentro do local é algo criativo, mas não é explicado pelo roteiro que também tem vários furos.Também tem algumas mortes toscas como a do cara que se dizia médium que é tão tosca que chega a ser cômica. O desfecho é um grande furo de roteiro e não fecha o filme de forma certa, parece que os roteiristas ficaram sem idéias e escreveram qualquer merda para poder fechar a história.

Fenômenos Paranormais possui tantos clichês, tantas repetições da fórmula e lugares-comuns que a impressão transmitida é a de estar vendo um filme pela segunda ou terceira vez. Ele não consegue nos segurar interessados por muito tempo, não funciona a contento. Apenas comprova o declínio cada vez mais absurdo do gênero, que até tentou uma sobrevida no início desse milênio com as refilmagens asiáticas. 

Com custo de pouco mais de 2 milhões,ele ainda fez 5 milhões e uns 408 mil e mais nada. E o pior, ainda apostaram em mais duas sequências que dificilmente chegaram nas telonas.



Postar um comentário

 
Copyright © 2013 Infinitamente Nosso
Design by FBTemplates | BTT