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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Resenha Cinéfila Resident Evil - O Hospede Maldito


Olá, Amigos!
Aqui estamos nós, de olho em mais uma estreia nas telonas. Está chegando ao fim mais uma Saga, Resident Evil!!!
E para homenagear, aqui no blog, resolvemos compartilhar as resenhas de todos os filmes. Uma trajetória de sucessos para a protagonista e para a série.
Hoje vamos começar pelo filme que deu a sua origem, Residente Evil - O Hospede Maldito, Como sempre, O texto fica sobre minha responsabilidade e as imagens e arte por conta da minha parceira, Pedra Rubra.
Então... Peguem a Pipoca que lá vem mais uma resenha!!!
 


Título - Resident Evil-O Hóspede Maldito
Países - Alemanha, Reino Unido
Ano - 2002
Duração - 100 min 
Direção - Paul W. S. Anderson
Produção  - Bernd Eichinger, Samuel Hadida, Jeremy Bolt, Paul W. S. Anderson
Coprodução - Chris Symes
Produção executiva - Christine Rothe, Robert Kulzer, Victor Hadida, Daniel Kletzky, Yoshiki Okamoto
Roteiro - Paul W. S. Anderson
Baseado em Resident Evil, da Capcom
Narração - Jason Isaacs
Gênero - Ação, Ficção científica, Terror
Música - Marco Beltrami, Marilyn Manson
Direção de arte - Richard Bridgland
Direção de fotografia - David Johnson
Figurino - Richard Bridgland
Edição - Alexander Berner
Companhias produtoras - Constantin Film, New Legacy Films, Davis Films, Impact Pictures, Capcom
Distribuição - Screen Gems
Lançamento:
Estados Unidos 15 de março de 2002
Alemanha 21 de março de 2002
Brasil 30 de maio de 2002
Reino Unido 12 de julho de 2002
Idioma - Inglês
Orçamento - US$ 33 milhões
Receita - US$ 102.441.078

Milla Jovovich como Alice
Michelle Rodriguez como Rain Ocampo
Eric Mabius como Matt Addison
James Purefoy como Spence Parks
Martin Crewes como Chad Kaplan
Colin Salmon como James "One" Shade
Marc Logan-Black como Alfonso
Heike Makatsch como Dra. Lisa
Michaela Dicker como Rainha Vermelha
Pasquale Aliardi como J.D. Salinas
Liz May Brice como Olga Danilova

Alguma coisa terrível está oculta na “Colméia”, um enorme laboratório subterrâneo utilizado para pesquisa genética que é controlado pela Umbrella, uma dos maiores conglomerados do mundo. Lá há uma epidemia do T-Vírus, uma arma biológica de grande poder que acaba matando todos os cientistas que lá trabalhavam. Na verdade se eles tivessem sido mortos realmente teria sido ótimo, mas todos são transformados em zumbis, que sentem uma fome incontrolável e transformam todas as suas vítimas em outros zumbis. Quando isto acontece Alice (Milla Jovovich), que não sabe bem quem ela é, e Rain Ocampo (Michelle Rodriguez) se integram a um comando que entra na “Colméia” para entender e tentar controlar a situação. Porém isto tem de ser feito muito rápido, pois em três horas “Rainha Vermelha”, o supercomputador que controla o local, o selará para sempre e quem estiver lá dentro estará fatalmente condenado a se tornar um zumbi.

Escrito e dirigido por Paul W.S. Anderson, Resident Evil - O Hóspede Maldito é um filme de ação, ficção científica e terror baseado na série de videogames recordista de vendas da Capcom. Bastante famoso entre os fãs de games,eles foram à loucura ao saber que a famosa série de jogos ganharia sua versão para os cinemas.

Não é de hoje que Hollywood flerta com a possibilidade de ver uma produção derivada de uma mídia do entretenimento que só faz crescer, se tornar um sucesso também nas telonas. Mas o fato é que até hoje, todas as tentativas fracassaram, mesmo que o título adaptado de um game se torne sucesso de público, como ocorreu com esse aqui, que originou uma bem sucedida franquia. Desde 2002 são realizados filmes baseados nesse jogo. Não significa que seja uma franquia perfeita e sucesso de crítica, muito pelo contrário. 

Embora tenha sido bem recepcionado pelos fãs de cinema,o primeiro filme que abriu a até agora mais longínqua franquia desse gênero foi falho nos seus elementos técnicos e passou longe da fidelidade aos elementos que o fizeram um game de sucesso. O caso é que o diretor responsável, o Paul Anderson, sempre transitou entre o fraco e o limitado diretor hollywoodiano. Ele até tem uns títulos conhecidos no seu currículo, mas sempre ficou no "quase". Suas obras sempre padecem da falta de ousadia, talento e personalidade.Vale lembrar que esse não foi seu primeiro trabalho baseado em games, em 1995 ele dirigiu o horrendo Mortal Kombat.

O diretor aposta em construir um clima de tensão,algo que faz parte do jogo, talvez esse seja o ponto positivo da obra. Sabemos que o local abriga algo atemorizante, mas não sabemos em que determinado momento algo pode acontecer. Como ele mesmo escreveu o roteiro, é curioso notar as referências a um clássico da literatura, o Alice Através dos Espelhos.Não por menos sua protagonista se chama Alice, vivida pela gatinha Milla Jovovich,a entrada para a Colmeia, uma estação subterrânea, é através de um espelho, o nome da inteligência artificial que controla o sistema de segurança do local é A Rainha Vermelha, e a pista que Alice segue para recuperar suas lembranças é um coelho branco sendo testado em laboratório.

Outro ponto positivo da obra são as referências ao game,isso não poderia de forma alguma faltar,seriam um sacrilégio com os fãs. Vemos elementos como a Mansão Spencer (alvo do primeiro jogo), a mega-corporação Umbrella, o T-Virus, etc. Todavia, o caos do primeiro longa-metragem é só jogar esses elementos em um liquidificador e somá-los à uma nova abordagem da história, inclusive com uma nova protagonista; a personagem Alice. Uma das queixas foi a exclusão total de personagens conhecidos como: Jill Valentine, Leon Kennedy, Carlos Olivera, Chris Redfield e sua irmã, etc.

Para ocupar o espaço, surgem novos personagens, e a maioria só surge em cena para sofrer mortes horrendas mesmo. Do grupo, o destaque é Rain Ocampo, vivida pela Michelle Rodriguez, que atualmente dispensa apresentações: é a Leth, da franquia Velozes e Furiosos. A masculinizada personagem é praticamente a mesma versão das duronas que ela já encarnou em várias franquias:sempre de cara fechada e nenhum sorriso,dá a impressão que vive com vontade de ir ao banheiro o tempo todo.

Outro ponto extremamente negativo é a trilha sonora e os efeitos de som.Num momento a cena se desenrola num silêncio incômodo e quando menos esperamos,entra a trilha recheada de Dance e techno,que chega a ser irritante.Paul Anderson, sem a mínima originalidade, apela para recursos já sobrecarregados, como o uso de sons altos e que vêm "do nada" para tentar assustar o público.



O roteiro também se desdobra em flashbacks, diálogos tristes e os benditos mortos-vivos demoram demais para entrar em ação. Provavelmente o maior ponto positivo mesmo é a performance da Milla Jovovich, que deu aos fãs de cinema,uma de suas maiores heroínas dos últimos tempos. A atriz ucraniana  tem um olhar e uma entonação convincentes, além de arrebentar a cara de alguns mortos-vivos com estilo. Sua desmemoriada personagem consegue surpreender ao encarar com extrema habilidade os monstrengos que aparecem pela frente,mandar bala na zumbizada e não se intimidar nem mesmo pela matilha de cachorros mortos-vivos.

Espertamente o filme termina com uma ponta solta que é a mera desculpa pela sequência que estava por vir alguns anos depois, dando continuidade à franquia, que ganha esse ano seu último episódio. Com orçamento de 33 milhões, o filme surpreendeu, arrecadando pouco mais de 102 milhões, mas criticamente falando foi um fracasso. Grande parte dos críticos malharam com força o filme, mas isso não impediu que a série prosseguisse.





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