Venha me roteirizar
Com suas insanas mãos me caminhar
Com seus lábios profanos impropérios ejacular
Arde aqui uma mulher lasciva
Mil vezes por dia sentindo-se viva
Que arde de sensualidade
Que age por casualidade
Vivendo sua excentricidade
Venha me adular
Sem medo de banalizar
Venha com carinho sincero
É o mínimo que de você espero
Seja sempre o guia
Deste corpo que não ardia
Abrigue todas suas vontades
Deixando marcas profundas e muitas saudades
Seja meu compasso
Marcando com tuas garras nosso amasso
Seja você simplesmente
Em profunda alucinação demente
Desempenhe teu maior papel
Nesse promíscuo cordel
Seja nosso interlúdio o primeiro
O eterno... o que dure...o derradeiro...
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