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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Resenha Cinéfila - The Legend of Tarzan 2016


Encerrando o nosso Especial Tarzan, hoje vamos tecer os nossos comentários sobre o mais novo filme deste incrível personagem. Ele não é apreciado apenas pelos ciquentões de plantão, mas a garotada e os jovens também foram cativados pelo homem macaco, com os desenhos da Disney, de excelente qualidade, e ganhadores de Oscars. Motivo este, que não poderámos deixar de constar em nossa "Adega" esta resenha.

The Legend of Tarzan
Realização - David Yates
Produção - David Yates, David Barron, Mike Richardson, Alan Riche, Jerry Weintraub
Argumento - Stuart Beattie, Craig Brewer, John Collee, Adam Cozad
Baseado - Tarzan de Edgar Rice Burroughs
País de Origem - EUA

Duração - 109 minutos
Música - Mario Grigorov
Cinematografia - Henry Braham
Edição - Mark Day
Companhias produtoras - Village Roadshow Pictures, RatPac-Dune Entertainment, Jerry Weintraub Productions, Dark Horse Entertainment, Riche Productions
Distribuição - Warner Bros. Pictures
Lançamentos:
USA - 1 de julho de 2016
Brasil - 21 de julho de 2016
Orçamento - $180 milhões


Alexander Skarsgård como John Clayton III, Lord Greystoke / Tarzan. 
Rory J. Saper como jovem Tarzan
Margot Robbie como Jane Porter
Ella Purnell como Jovem Jane Porter
Samuel L. Jackson como George Washington Williams
Christoph Waltz como Captain Rom um capitão belga impiedoso e corrupto.
Djimon Hounsou como Chief Mbonga
John Hurt como Prof. Archimedes Q. Porter, pai de Jane, sogro de Tarzan.
Simon Russell Beale
Osy Ikhile
Casper Crump como Capt. Kerchover
Ashley Byam


Releitura da clássica lenda de Tarzan, na qual um pequeno garoto órfão é criado na selva, e mais tarde tenta se adaptar à vida entre os humanos. Já se passaram muitos anos, década de 30, desde que o homem conhecido como Tarzan (Alexander Skarsgård) deixou as selvas de África para viver em Londres como John Clayton III, Lorde Greystoke, e a sua esposa, Jane Porter (Margot Robbie). Agora, foi convidado para regressar ao Congo para servir como emissário do Parlamento, sem se perceber que é apenas um peão numa convergencia letal de ganancia e vingança, engendrada pelo corrupto Capitão Rom (Christoph Waltz).


Dirigido pelo conhecido David Yates (Harry Potter), The Legend of Tarzan é o mais recente título de ação e aventura centrado no rei das selvas, o homem-macaco, concebido pelo escritor americano Edgar Rice Burroughs, em 1912. O novo filme apresenta um roteiro co-escrito por Adam Cozad (Jack Ryan: Sombra Recruit) e Craig Brewer (Footloose) e co-estrelado por Alexander Skarsgard (Zoolander 2, True Blood, Batlleship), a nova queridinha das américas, Margot Robbie (Esquadrão Suicida), o super conhecido, Samuel L. Jackson (Avengers) e Christoph Waltz (Spectre).

Embora não seja nenhuma novidade o tema, muito menos a personagem, esta releitura tentou trazer um ar novo à uma história que é para lá de conhecida. Tarzan já é um homem maduro, "civilizado", casado com Jane há oito anos, faz parte da Corte dos Lordes Britânicos, reside na Mansão Greystoke (Gigante e sombria). Como chuva e Céu cinzento em Londres é o que não faltam, achei terrível morar naquele lugar. Ok que o filme é ambientado nos fins do século XIX, mas a casa de Tarzan em Londres tem cara de mal assombrada, só para registrar.

Continuando... rsrsrs... O que na verdade se pretende é dar continuidade à vida do casal, (Mim Tarzan, Tu Jane), que perdeu durante este processo um filho (Não-nascido), e que no íntimo sente muita falta da África, dos amigos (humanos e animais), de quebra tem um Rei africano que quer vingança porque Tarzan matou o seu único filho, e o representante do rei Leopoldo, da Bélgica, quer os diamantes que existem em suas terras, e em troca lhe dará Tarzan para poder pagar por mercenários para ser o ditador absoluto no Congo. Com isto você tem a sensação que o filme vai ter algo novo (e tem), mas também tem os flashs da vida de Tarzan desde o nascimento até a sua saída da selva. E é exatamente aí que você aquela sensação de Déjà vu.

Muitos críticos não aprovaram o filme, talvez este seja um dos motivos, mas no meu entendimento, não houve muito prejuízo ao roteiro, uma vez que os flashes foram bem posicionados, bem feitos e curtos. No entanto, não posso deixar de dizer que achei o roteiro meio bagunçado. E que o Vilão (Christoph Waltz que também foi o antagonista em 007 Contra Spectre) era muito fraco. Se Jane (Margot Robbie) não tinha medo dele, imagina se Tarzan (Alexander Skarsgård) teria? Nisto roteiro pecou feio.

Quanto à participação de Samuel L. Jackson que interpretou o americano George Washington Williams, foi bem sem graça, e era justamente ele o resposável pela veia cômica do filme, e de que de engraçado tinha muito pouco. Ao tentar acompanhar Tarzan pela floresta (no rítmo dele, só Jesus na causa!!!), pulando pelos galhos das árvores, correndo pelas (não) trilhas, parecia mais Amazing Runner - Prova de Fogo. rsrsrsrs... Quando ele disse o seu nome, lembrei logo do presidente homonimo, como uma justa homenagem à um homem que combateu a escravidão nos USA.

De quem eu gostei no filme???? Podem os críticos falarem... Tapo meus ouvidos, Alexander Skarsgård. Eu já venho acompanhando sua carreira há um tempinho, e gosto dele, mesmo. Ele fez o papel de Eric Northman, um vampiro Viking de 1000 anos de idade, e que era apaixonado pela personagem principal, Sookie Stackhouse, na série de TV, da HBO, True Blood, que ficou no ar por 7 temporadas, com a sétima e última temporada exibida em 2014, e claro, quem me conhece, sabe que adoro filmes com vampiros, acompanhei todas as temporadas, e li todos os 14 livros da Charlaine Harris, os quais foram a base da série.

O filme mostra um Tarzan maduro, com modos comedidos, mas com olhar profundo, sensível, o que é uma característica do Alexander, difícil de não gostar. Tanto que as duas cenas em que ele se encontra com as leoas e os elefantes, falam por si mesmas, simplesmente, são cativantes. A interação entre Tarzan e a Selva, seus elementos e habitantes é perfeita, existe a fluidez na forma como ele desliza pelas árvores, como se fizesse parte dela.

Ah!!! Quem mais gostei???? Dos Gorilas!!! São perfeitos, lindos e aterrorizantes ao mesmo tempo. Extremamente expressivos, pode-se dizer que roubam as cenas, literalmente. Quem não ficou com os olhos grudados na telona quando os gorilas apareceram???. A forma como eles vivem, numa comunidade com hierárquia e respeito. A liderança inquestionável. No entanto, a fêmea Gorila Kala, foi cativada pela fragilidade do bebê, e o tomou como seu filho. O toque suave entre os dois é perfeito. Muito bem feita as cenas.


O que dizer deste filme? Não é um filme do tipo inesquecível, mas cá entre nós, Hollywood anda fraquinha neste quesíto, mas é um filme de ação, bom de ser ver, com cenários lindos, protagonistas cativantes. Estou torcendo que recupere  o investimento. Gostei!


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