ensaio
visionário
Nesta
terra onde ainda habitam
Brados aos
céus, ecoam sozinhos
Devaneios
de virgens fingidas
Felicidade
da carne procurada,
Revestidas
de alvas túnicas
Esvoaçam
na noite pelas janelas,
Espíritos
impuros de fato e gravata
Deitados
em praias, queimados pelo sol
Vigiam, as
portas, as frinchas, hirtos
No
devaneio da alma, possuem os corpos,
Velada
fantasia, engano, creem e não veem,
Sacrário
violado, escancarado ao mundo
Expões de
ti, luxuria envergonhada
Na dor e
convulsão da poeira que te oculta
Trevas,
pó, matéria triste, chorosa e bruta
Procuras
aqui e ali um sinistro Deus
Silêncio
Astral, alma penada, engano,
De deus ou
divino não tem nada!
Apenas um
triste esqueleto, velho e feio,
Procurando
em ti, momento vil e perfeito
Uso do
corpo longínquo, a uma imaginação
Pérfida,
doente e dormente de si!
Alberto
Cuddel®
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