Soneto da
madrugada!
Colinas
noturnas da melancolia,
Vagueiam
saudosamente sós,
Arrancam
do peito a homilia,
Rasantes
pensamentos, coesos!
Ah, poder
anunciado do ósculo,
Promessa
perdida, escrita no ar,
Vontade de
a ti, juntar no cenáculo,
Delirantemente,
tua pele borboletar!
Do cansaço
delirante candura,
Ato
heroico delicada bravura,
Queda,
louco seria cansado,
Dor
coloreada da triste madrugada,
Arte
infeliz, saudade assim sonhada
Dormente,
sequiosamente amado!
Este teu Eu tão melancólico é relamente fascinante!
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