BREAKING

sábado, 11 de junho de 2016

Filmes Inesquecíveis do Cinema - Tudo Por Uma Esmeralda


Ah... Bem vindos aos anos 80, com as suas produções de baixo orçamento, mas completamente inesquecíveis...

Que saudade desse tempo...



Título Original - Romancing the Stone
Data de lançamento: 30 de março de 1984 (EUA)
Direção: Robert Zemeckis
Continuação: A Jóia do Nilo
Produção: Michael Douglas
Roteiro: Diane Thomas
Género: Aventura, Romance
Idioma: Inglês, francês, espanhol
Música composta por: Alan Silvestri
Elenco:
Michael Douglas como Jack T. Colton
Kathleen Turner como Joan Wilder
Danny DeVito como Ralph
Alfonso Arau
Manuel Ojeda
Mary Ellen Trainor como Elaine Wilder                      


Joan Wilder,(Turner) é uma escritora de romances açucarados cuja irmã foi sequestrada na Colômbia, e em troca de sua liberação,os criminosos exigem que Joan vá até Cartagena, levando um mapa enviado pela própria irmã, que indica a localização de uma valiosa esmeralda. Lá chegando a jovem se mete em apuros e acaba sendo salva pelo aventureiro malandrão Jack Coulton (Douglas). Joan o contrata para levá-la até Cartagena e no caminho a dupla enfrentará muitos problemas, despencarão em penhascos e cachoeiras, se embrenharão na selva, irão encarar cobras e traficantes, além de ter de escapar da perseguição de uma guarnição do exército chefiada por um oficial corrupto e um criminoso trapalhão (DeVito).


No início dessa década, o diretor Robert Zemeckis não tinha o nome dos dias atuais. Os seus trabalhos amargavam fracassos comerciais, colocando em dúvidas sua reputação. Isso até o lançamento dessa obra, que finalmente abriria as portas hollywoodianas e lhe projetaria como diretor de respeito.

O astro Michael Douglas era um dos produtores e ele resolveu apostar no Zemeckis para o comando dessa aventura. O filme é uma típica produção oitentista, basta conferir, os elementos técnicos apontam isso. O filme não tem um grande orçamento,nenhum efeito de primeira, nem uma qualidade sonora excepcional. As locações ocorreram em diversas regiões do mundo, como por exemplo as cidades de Vera Cruz e Mazatlán no México e Manila nas Filipinas. Nada de cenários feitos em CGI ou chroma key.

Felizmente tinha algo que se perdeu com o tempo,criatividade e talento, que hoje cedem lugar às opções de estúdio, culminando num resultado final decepcionante e artificial. Um dos melhores exemplos do que falo é a segunda trilogia Star Wars, que é tão derivada do CGI que se torna ridícula. A trilha sonora é do Alan Silvestri, um dos compositores mais respeitados de Hollywood. Inicialmente o Robert o chamou somente para criar um arranjo simples, mas depois gostou tanto de seu trabalho, que o efetivou na função.


O roteiro é bastante simples, e o filme é um tanto carente de uma grande sequência. Mas o que prende a atenção do espectador do início ao fim, são as situações vividas pelos personagens protagonistas que são figuraças. Eles se metem em tantos problemas, que é difícil não torcer por eles e acompanhá-los em sua jornada. Há quem afirme que o roteiro pegue carona no sucesso do Indiana Jones e que a fórmula seja um tanto parecida. Mas é uma comparação injusta, o Indiana e suas produções superam sem muito esforço essa simpática aventura. O filme é um misto de ação com muito humor, as situações e diálogos do personagem do Douglas são hilariantes. Vale frisar que o roteiro foi escrito cinco anos antes do primeiro filme do arqueólogo ser lançado. Uma canção chamada "Romancing the Stone" , escrita por Eddie Grant, que foi usada no filme e vendida como single, não foi incluída na trilha sonora.

Vale destacar também os personagens, Joan Wilder é uma sonhadora que vive através de suas criações. Jack é um aproveitador que no decorrer da história se apaixona por Joan, enquanto DeVito é o alívio cômico. Atrapalhado ao extremo, sempre leva a pior quando surge em cena. A química entre os três e o carisma são tamanhos, que eles se reuniriam depois na sequência A Joia do Nilo e depois em um outro filme, A Guerra dos Roses

Enorme sucesso de crítica, na época fez uma bilheteria de aproximadamente 150 milhões de dólares. Talvez pareça um valor modesto para os dias atuais, onde os blockbusters ultrapassam os 500 milhões, mas para aquele tempo, não deixava de ser uma arrecadação impressionante. O sucesso do filme foi tamanho que,para se ter uma ideia,abriu as portas para o próximo projeto do Robert, que estava na gaveta há bastante tempo, uma produção chamada De Volta Para o Futuro. Ele próprio confessa que, sem esse filme aqui no currículo, dificilmente teria tirado o próximo do papel.

A partir daí ninguém mais segurou o Zemeckis,ele iria realizar alguns dos filmes mais famosos das últimas décadas. O auge da carreira seria o Oscar de melhor diretor por Forrest Gump-O Contador de Histórias

Uns anos atrás anunciou-se que o filme iria ganhar um remake, coisa que felizmente não aconteceu, pelo menos não até o momento.




Postar um comentário

 
Copyright © 2013 Infinitamente Nosso
Design by FBTemplates | BTT