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sábado, 4 de junho de 2016

Especial X-Men -Reswnha Cinéfila - X-Men 2 - 2003


Três anos depois, os personagens voltaram à cena, numa sequência que é considerada superior em todos os aspectos, ao antecessor. Singer manteve-se na cadeira de diretor, e contando com um orçamento maior que o que trabalhara antes, pode lapidar e realizar a segunda obra com os heróis a contento. Novos nomes e novos personagens foram incluídos na galeria dos mutantes, com destaque para Brian Cox interpretando o personagem Willian Stryker, conhecido personagem das HQs. Ele surgiu num dos arcos mais conhecidos dos quadrinhos, O Conflito de Uma Raça. Outro destaque foi a aparição do conhecido Noturno, interpretado de forma convincente por Alan Cuming. Vale frisar que grande parte do elenco original também retorna à cena. 

Agora vamos conhecer um pouco mais além das telonas...


Direção Bryan Singer
Produção - Lauren Shuler Donner, Ralph Winter
Produção executiva - Avi Arad, Stan Lee, Tom DeSanto, Bryan Singer
Roteiro - Michael Dougherty, Dan Harris, David Hayter
História - Bryan Singer, David Hayter, Zak Penn
Baseado em  X-Men de Jack Kirby
Género - Ação, Ficção científica
Música - John Ottman
Cinematografia - Newton Thomas Sigel
Edição -John Ottman, Elliot Graham
Companhias produtoras - 20th Century Fox, Marvel Entertainment, The Donner's Company, Bad Hat Harry Productions
Distribuição - 20th Century Fox
Lançamentos:
Brasil  - 2 de maio de 2003
USA - 2 de maio de 2003
Idioma - Inglês
Orçamento - US$ 110 milhões
Receita - US$ 407 711 549
Hugh Jackman Wolverine/Logan
Patrick Stewart Professor Charles Xavier
Ian McKellen Magneto/Erik Lehnsherr
Halle Berry Tempestade/Ororo Munroe
Famke Janssen Jean Grey
James Marsden Ciclope/Scott Summers
Rebecca Romijn Mística/Raven Darkholme
Anna Paquin Vampira/Marie D'Ancanto
Alan Cumming Noturno/Kurt Wagner
Brian Cox William Stryker
Kelly Hu Lady Letal/Yuriko Oyama
Shawn Ashmore Homem de Gelo/Bobby Drake
Aaron Stanford Pyro/John Allerdyce
Daniel Cudmore Colossus/Peter Rasputin
Katie Stuart Lince Negra/Kitty Pryde
Kea Wong Jubileu/Jubilation Lee
Bruce Davison Senador Robert Kelly
Cotter Smith Presidente McKenna
Bryce Hodgson Artie
Shauna Kain Siryn/Tereza Rourke Cassidy
Ty Osson Mitchell Laurio
Connor Windows Jones
Peter Wingfield Soldado Lyman
Charles Sieger Sr. Shaw
Steve Bacic Dr. Hank McCoy
Michael Reid McKay Mestre Mental / Jason Wygarde
James Kirk Ronny Drake
Jill Teed Madeline Drake
Alfred E. Humphreys William Drake
Keely Purvis Garotinha 143 / Ilusão mental de Jason.

Ainda vivendo em um mundo que os odeia, os mutantes passam a sofrer uma discriminação ainda maior quando um novo mutante provoca um ataque ao Presidente dos Estados Unidos, quase matando-o. A notícia faz com que a sociedade se manifeste ainda mais contra os mutantes, fazendo com que ganhe força o projeto do registro de mutantes. William Stryker (Brian Cox), um militar que tem experiência em lidar com mutantes e uma ligação com o passado de Wolverine (Hugh Jackman), torna-se um dos porta-vozes deste pedido, além de se tornar o responsável por um plano que tem por meta erradicar de uma vez por todas os mutantes. Com a autorização do Presidente, Stryker inicia uma grande ofensiva contra os mutantes, invadindo a mansão do Professor Charles Xavier (Patrick Stewart) e forçando que Magneto (Ian McKellen), que fugiu da prisão, se una aos X-Men para combater Stryker.


Este segundo filme retoma a história exatamente a partir do ponto em que o primeiro se encerrou e, a partir daí, desenvolve uma trama nova e complexa – que, desta vez, traz os mutantes enfrentando um inimigo que quer destruir todos aqueles que possuam alterações significativas em seu DNA. Para evitar o genocídio, os alunos do Professor Xavier (que foi raptado) são obrigados a estabelecer uma aliança com Magneto e Mística enquanto tentam descobrir quais são os planos de seus novos adversários. Com isso, o espectador é colocado na surpreendente posição de se ver `torcendo` por aqueles mesmos personagens que, em X-Men, haviam assumido o papel de vilões.

No entanto, o roteiro não tenta ignorar o que ocorreu no capítulo anterior e, assim, estabelece um constante clima de tensão entre os aliados, afinal, como Vampira poderia simplesmente se esquecer de que Magneto tentou matá-la tempos atrás? Da mesma forma, o mutante interpretado por Ian McKellen não se esquece dos seus próprios princípios, e, ao conversar com o jovem Pyro, pergunta qual é o verdadeiro nome do rapaz, numa mensagem clara para que este jamais renegue a própria natureza mutante. Além disso, as motivações do vilão vivido por Brian Cox não são megalomaníacas. o General Stryker não quer `conquistar o mundo` ou algo no gênero, possuindo razões muito mais pessoais  para suas ações.

Mas X-Men 2 não se esquece de rechear sua narrativa com sequências de ação intensas, já na abertura do filme, somos apresentados a um novo mutante que se move de maneira espetacular e que derruba inúmeros adversários sem muita dificuldade. Aliás, assim como no original, os poderes dos mutantes são fascinantes e jamais são utilizados de forma gratuita – e suas conseqüências não são ignoradas: portanto, a jovem Vampira continua sem poder demonstrar seu afeto por seus amigos, já que seu toque pode ser mortal; e Jean Grey enfrenta uma crise pessoal que culmina em um momento particularmente tocante. E mais, com o objetivo de acrescentar pequenos toques cômicos à narrativa, alguns mutantes utilizam seus poderes como ferramentas práticas do cotidiano, como no instante em que o Homem-de-Gelo resfria uma garrafa de refrigerante para Wolverine.

E, por falar no herói vivido por Hugh Jackman, vale dizer que este mais uma vez assume a posição de personagem central da trama, protagonizando boa parte dos melhores momentos do filme. Porém, desta vez também somos apresentados a um mutante cuja natureza é bastante interessante: apesar de possuir uma aparência demoníaca, Noturno é um indivíduo profundamente religioso que procura rezar sempre que se encontra em crise. Seu visual, capaz de assustar até mesmo outros mutantes, faz um curioso contraponto à sua voz calma e gentil, e é este tipo de complexidade que leva o universo dos X-Men a ser tão instigante.

Singer corrige os erros da produção anterior e realiza uma sequência que tem de tudo um pouco, em níveis muito melhores, boas cenas de ação, personagens bem desenvolvidos, um excelente vilão, a forma como lida com os elementos e situações como preconceito, busca por identidade, aceitação... Não por menos, é considerado como o melhor filme da primeira trilogia com os personagens. Na época teve uma bilheteria ainda maior que o antecessor, com mais de 400 milhões e foi bem recebido pela crítica. ainda ficaram umas pontas soltas que renderam ansiedade entre os fãs pela próxima sequência, que, para variar, manteria uma velha regra em Hollywood, a do terceiro filme ser o mais fraco de uma trilogia.




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