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domingo, 5 de junho de 2016

Especial X- Men - Resenha Cinéfila X-Men 3 - Confronto Final

Eram enormes as expectativas em torno do terceiro filme dos mutantes, ainda mais após o filme anterior, que teve uma direção e um roteiro excepcionais. Mas parece que torcer e criar ansiedade por alguma coisa em Hollywood não faz muito bem. O caso foi que a terceira aventura dos X-Men demorou a entrar em pré-produção, deixando elenco e equipe técnica em stand bye.Sem uma data definida para o início dos trabalhos,quem se prejudicou com isso foi tanto os heróis quanto os seus fãs.


Direção - Brett Ratner
Produção - Lauren Shuler Donner, Ralph Winter, Avi Arad
Produção executiva - Stan Lee, Kevin Feige, John Palermo
Roteiro - Simon Kinberg, Zak Penn
História - Simon Kinberg, Zak Penn
Baseado em X-Men de Jack Kirby, Stan Lee
Género - Ação, Ficção científica
Música - John Powell
Direção de arte - Chad S. Frey, Helen Jarvis, Sandi Tanaka, Geoff Hubbard
Direção de fotografia - Newton Thomas, Siegel
Cinematografia - Dante Spinotti
Edição - Mark Goldblatt, Mark Helfrich, Julia Wong
Companhias produtoras - 20th Century Fox, Marvel Entertainment, Ingenious Film Partners, The Donners' Company
Distribuição - 20th Century Fox
Lançamentos:
Estados Unidos 26 de maio de 2006
Brasil 26 de maio de 2006
Idioma - inglês
Duração - 104 minutos
Orçamento - US$ 210 milhões
Receita - US$ 459.359.555

Hugh Jackman — Wolverine / Logan
Halle Berry — Tempestade / Ororo Munroe
Ian McKellen — Magneto / Erik Lehnsherr
Famke Janssen — Jean Grey / Fênix Negra
Patrick Stewart — Professor Charles Xavier
Kelsey Grammer — Fera / Dr. Hank McCoy
Ellen Page — Lince Negra / Kitty Pryde
Shawn Ashmore — Homem de Gelo / Bobby Drake
Aaron Stanford — Pyro / John Allerdyce
Anna Paquin — Vampira / Marie D'Ancanto
Daniel Cudmore — Colossus / Peter Rasputin
Ben Foster — Anjo / Warren Worthington III
Michael Murphy — Warren Worthington II
Shohreh Aghdashloo— Drª Kavita Rao
Cameron Bright — Sanguessuga
Rebecca Romijn — Mística / Raven Darkholme
James Marsden — Ciclope / Scott Summers
Vinnie Jones — Fanático / Cain Marko
Dania Ramírez — Callisto
Ken Leung — Ouriço
Eric Dane — Homem Múltiplo / Jamie Maddrox
Omahyra Mota — Arco Voltaico
Lance Gibson — Spyke
Meiling Melançon — Psylocke
Kea Wong — Jubileu
Clayton Watmough — Glob Herman
Olivia Williams— Moira MacTaggert
Julian Richings— Mutante Organizador


É descoberta uma cura para os mutantes, que agora podem optar por manter seus poderes ou se tornarem seres humanos normais. A descoberta põe em campos opostos Magneto (Ian McKellen), que acredita que esta cura se tornará uma arma contra os mutantes, e os X-Men, liderados pelo professor Charles Xavier (Patrick Stewart).  Os mutantes devem encarar o dilema proporcionado pela descoberta da cura para a mutação, que pode lhes dar a escolha de se unirem à sociedade. Além disso, Jean Grey (Framke Janssen) mostra não ter morrido, após o filme anterior. No entanto, uma perigosa personalidade da heroína surge, estragando os planos do professor Xavier (Patrick Stewart). Integram o grupo nesse episódio personagens como Fera (Kesley Grammer) e Anjo (Ben Foster). 


O caso foi que os estúdios Warner, após anos de especulações e tentativas, finalmente decidiram tocar adiante o projeto que traria de volta aos cinemas, o maior herói dos quadrinhos, o Super-Homem. Desde o fatídico Superman IV que o personagem não dava as caras nas telonas. Com a pré-produção definida, restava encontrar a pessoa certa para comandar a então mais cara produção já vista em Hollywood. Sobrou justamente para o Singer. Cansado de esperar os produtores se decidirem,ele recebeu uma proposta da Warner para comandar o Superman - O Retorno. Acontece que Bryan era fã desmedido dos primeiros filmes do personagem, dirigidos por Richard Donner, tanto que foram aqueles filmes que o fizeram ingressar a carreira de diretor. Tendo a oportunidade de trabalhar com o personagem que ele amava, o jovem não só aceitou a proposta de trazer de volta o personagem, como ainda levou parte de sua equipe que trabalhara em X-Men, incluindo os roteiristas e o ator James Marsden. Quando X-Men 3 finalmente entrou em pré-produção, o estrago estava feito. Para substitui-lo, foi então contratado o Brett Ratner, que não tinha a mesma capacidade do Singer em dar o tratamento que os personagens exigiam. Ele optou numa abordagem diferente.  

Na trama, os heróis terão que enfrentar sua antiga colega, Jean Grey. Possuída pelo poder cósmico da Fênix Negra, a renascida Jean Grey tornou-se um perigo para ela mesma, seus companheiros mutantes e o planeta todo. Para acabar com a ameaça iminente, uma potencial cura é desenvolvida e processada para tratar – e em última instância eliminar – as mutações genéticas de uma vez por todas. Conforme os campos de batalha são definidos, os X-Men, liderados pelo Professor Charles Xavier, precisam enfrentar não apenas sua antiga integrante, mas também a maligna Irmandade, um bando de mutantes poderosos, que Magneto está reunindo desde o primeiro filme.




A terceira produção tem seus méritos e desméritos. O tom de seriedade imposto por Singer cai um pouco por terra e o substituto premia os fãs com enormes sequências de ação,maior até que os filmes anteriores. Nos embates finais,temos uma sequência de confronto entre heróis e vilões que supera tudo o que foi mostrado anteriormente.Mais personagens são incluídos dos dois lados, com destaque para alguns conhecidíssimos, o Fera e o Anjo, dois membros fundadores da equipe nos quadrinhos, além de um dos maiores vilões, o Fanático.

O problema em se incluir personagens em demasiado, é que não se tem muito espaço para trabalhar e  destacar a todos,por conta disso, muitos deles, importantes na mitologia X-Men, são desperdiçados ou mal aproveitados. É uma pena porque no decorrer da exibição, surgem figuras bem conhecidas dos fãs. Pode-se afirmar que esse´é um dos pontos fracos dessa terceira produção. O Anjo mesmo não tem importância alguma, e o Fanático é só um alívio cômico.


Mas o grande calcanhar de Aquiles mesmo é o roteiro,que de uma única vez,tenta adaptar duas sagas famosas do grupo:a Fênix Negra e a cura mutante. A primeira, dispensa comentários, trata-se da mais famosa da história do grupo em todos os tempos, conforme destaquei na postagem a respeito dos maiores arcos. Infelizmente a Fênix é totalmente desperdiçada nessa tentativa de adaptação e chega a ser constrangedor. A segunda tem suas origens na animação dos anos 90, sobre a cura mutante e depois a ideia foi reaproveitada nos quadrinhos. Pois bem,ambos os arcos são extremamente mal desenvolvidos e não alcançam seu resultado. Entretanto, a personagem Tempestade, que não teve grande destaque anteriormente, ganha melhor desenvolvimento e divide a atenção com o Wolverine. Já o Ciclope, personagem do Marsden, que nunca foi bem trabalhado anteriormente, acaba sendo praticamente dispensado. A curta duração também deixa algumas coisas sem uma conclusão melhor e mesmo nos dias atuais,muita coisa ficou sem respostas ou esclarecimentos, como o destino do Ciclope.

Apesar dos altos e baixos, o filme teve a melhor bilheteria dessa sequência inicial, com mais de 459 milhões, mas os pontos negativos, a falta de sintonia com o que tinha sido trabalhado pelo Singer, o roteiro apressado e mal desenvolvido, fizeram dessa última aventura, a mais fraca dos 3 filmes e também a mais contestada pelos fãs, mantendo como disse, a mítica do terceiro filme ser o mais fraco de determinadas obras. Poucas trilogias conseguem escapar desse fator. O filme é tido como o pior de todos os 3 em relação aos os personagens. 

E se você ficou curioso em saber como o Singer se saiu no comando do Superman, acesse nos marcadores e procure a postagem que resume a passagem do personagem pelo cinema.




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