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sábado, 21 de maio de 2016

Alberto Cuddel - Os dias do Fim XXVI


Ecos

Por entre os gemidos
Ecos da tabuas
Que me ladeiam
Matéria inerte,
Sem memória
Sem vida…

Palavras dispersas
Disformes, ausentes
De mim, de vida
Nada dizem
Fragmentos do ser
Nos eu’s, lidos em ti…
Que ali jaz
Desconhecido
Ator das letras
Infelizmente
Deitado
Só, uma alma
Feliz em outro mundo!

Não,
Nunca me conheces-te
Nunca terás memoria de mim
Palavras, frases, rimas,
Recordarás
Não o homem
Não o poeta
Mas um nome
Esse sim…
Um nome
Escrito
No fim…


Alberto Cuddel

2 comentários :

  1. Quando leio os textos desta antologia, lembro-me tanto do Sírio!
    Muito Bommmm

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  2. A linha condutora do sentir poético é a mesma, mas sem o erotismo do Sírio!

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