De ontem
Lembra-me o
cansaço de ontem,
Das rosas
caídas no terno abraço,
Lagrimas que
os outros olhos contém,
Sorte a quem
possuis no teu regaço!
Lembra-me o
cansaço de ontem,
Os passos
dados, roubados á preguiça
As mãos
caídas que te desmentem,
Sem
igualdade, sem dor, sem justiça!
Lembra-me o
cansaço de ontem,
Artes
profanadas, vê esventradas,
Os beijos
prometidos, nada sentem!
Lembra-me o
cansaço de ontem,
Corro
apresado pelas tuas estradas,
Sei que
apenas o cansaço me mantém!
Alberto
Cuddel®
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