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sexta-feira, 15 de abril de 2016

Especial Grandes Personagens - Rocky Balboa - Resenha Cinéfila - A Revanche (1979)


Seria normal após o sucesso do filme anterior, o personagem retornar aos cinemas. Três anos depois, Stallone, agora reconhecido como astro hollywoodiano, voltou a interpretar mais uma vez o seu mítico Rocky Balboa.

E aqui vamos nós, compartilhar as nossas considerações sobre o personagem em seu segundo filme.



Ficha Técnica
Título - Rocky II - A Revanche
Direção - Sylvester Stallone
Roteiro - Sylvester Stallone
Lançamento - 1970
Duração - 119min
Género - Drama /ação / esporte
Idioma - Inglês
Orçamento - US$ 7.000.000
Receita - US$ $200.182.160
Elenco:
Sylvester Stallone .... Rocky Balboa
Talia Shire .... Adrian Pennino-Balboa
Burt Young .... Paulie Pennino
Carl Weathers .... Apollo Creed
Burgess Meredith .... Mickey Goldmill
Tony Burton .... Tony "Duke" Evers
Sylvia Meals .... Mary Anne Creed
Joe Spinell .... Anthony "Tony" Gazzo


Após a luta com Apollo Creed, os fãs de boxe pedem uma revanche. Porém, Rocky sofreu graves ferimentos no último combate, e anuncia o seu afastamento dos ringues. Concentra-se no seu relacionamento com Adrian, acabando por se casar e manter uma rotina familiar estável. Porém, o chamamento do ringue assombra-o de tal modo que ele não se consegue manter afastado por muito tempo. Adrian fica grávida, e os dias de gravidez assim como os empregos fracassados de Rocky vão se passando. Rocky então é novamente desafiado por Apollo Creed quando finalmente consegue um emprego mais estável como auxiliar técnico de Mickey, e ambos se sentem obrigados a aceitar, mas Adrian não permite e acaba passando mal, tendo o filho e entrando em coma. Após alguns dias e orações de Rocky e também de Mickey ela acorda, e diz para Rocky: "Quero que faça algo por mim!". Rocky se aproxima e ela diz: "Vença, vença!". Assim, Rocky tem que se preparar para o combate do século contra Apollo Creed. Mais uma vez a luta é tensa, mas desta vez ambos estão melhores, incluindo nas cores de suas vestes.



Somente o diretor vencedor do Oscar, o Avildsen não retornou para a sequência, e o próprio Sylvester resolveu sentar na cadeira de diretor, além de escrever o roteiro de novo. O elenco original foi mantido e dessa vez o orçamento foi ainda maior do que o do primeiro filme, 7 milhões de dólares. mas o que uma arrecadação monstruosa,  e um monte de prêmios não fazem para convencer os produtores...

No segundo filme, após suportar os 15 rounds com Apollo, Rocky decide se afastar do boxe, até mesmo porque sofreu lesões sérias que poderiam agravar seu estado físico. Ele se concentra no seu relacionamento com Adrian, acabando por se casar e manter uma rotina familiar estável. Porém, o chamamento do ringue o assombra de tal modo de que ele não se consegue manter-se afastado por muito tempo. Adrian fica grávida, e os dias de gravidez, assim como os empregos fracassados de Rocky, vão se passando. Rocky então é novamente desafiado por Apollo Creed, que vinha sendo hostilizado pela mídia e pelos fãs, por não ter derrubado um oponente aparentemente mais fraco. Então, quando finalmente consegue um emprego mais estável como auxiliar técnico de Mickey, e ambos se sentem obrigados a aceitar, Adrian não permite e acaba passando mal, tendo o filho, e entrando em coma. Após alguns dias e orações de Rocky, e também de Mickey, ela acorda, e diz para Rocky, "Quero que faça algo por mim!". Rocky se aproxima e ela diz, "Vença, vença!". Assim, Rocky tem que se preparar para o combate do século contra Apollo Creed. Mais uma vez a luta é tensa, mas desta vez ambos estão melhores.

A sequência consegue ser tão boa, ou até mesmo superior ao original. Geralmente, com o grande sucesso do primeiro filme, aproveita-se para criar uma sequência que, infelizmente, não dá certo, não agregando em nada na história daquele universo. Rocky II faz justamente o contrário, mantendo a qualidade do seu antecessor e criando uma nova história, completamente derivada do primeiro longa, e que dá sentido à toda história do universo Rocky.Desta vez o filme não precisa criar personagens, mas apenas seguir com a história, mostrando muito mais o lado pessoal de Rocky e Adrian, assim como o conflito que Rocky tem em voltar para o boxe. Também houve um capricho a mais nas lutas e agora sim você tem a impressão de que os atores estão recebendo golpes, ao contrário do primeiro longa. Um belo trabalho de direção que foi para as mãos de Stallone.

A motivação que poderia ser na verdade um fiasco, ou apenas mais uma desculpa esfarrapada para uma continuação de uma franquia de forma a aproveitar-se do sucesso de bilheteria do filme anterior, nesta continuação não se torna tão execrável assim. Isso, claro, devido ao forte roteiro, que mostra que na verdade a revanche entre Apollo Creed e Rocky Balboa não está apenas amarrada a simples desculpa de se ter uma segunda luta, mas sim ao fato de mostrar bem o lado psicológico das duas personagens. Rocky primeiramente tenta ganhar sua vida fora dos ringues. O lutador não quer retornar às lutas, chegando a dizer em uma entrevista de emprego: "Já levou 500 socos na cara em uma noite só? Depois de um tempo começa a doer". Isso mostra que Rocky, quando retorna ao ringue, não é só mais por um orgulho masculino ferido qualquer, mas sim porque é realmente a única coisa que ele sabe fazer na vida, lutar.


As atuações são como no primeiro filme, ótimas. Stallone a faz de forma excelente, como na primeira vez, e Talia Shire, assim como o Burgess Meredith e Burt Young, continuam atuando de forma muito convincente. Ainda temos a fotografia que continua sendo linda, como a do primeiro filme, mas desta vez, mesmo que ainda seja muito puxado para os derivados do cinza, a mesma traz um ar mais colorido, e também conseguiram criar, durante a luta final, alguns momentos em slow motion que ficaram muito bons. Stallone consegue passar uma veracidade nos movimentos, que ficou característico de Rocky, bem como os seus semi-socos no ar (coisa que nenhum boxeador faz normalmente) e o seu jeito lento de falar, o tornam um dos personagens mais sinceros e cativantes do meio cinematográfico.

Stallone começa a trabalhar de forma interessante as cores dos uniformes dos lutadores. Enquanto no primeiro ele usa um apagado calção branca com detalhe vermelho, neste ele usa um destacado e elegante calção preto com detalhe dourado. Apollo que por sua vez usava uma alusão a bandeira Americana, agora usa um vermelho de como quem "não veio para brincadeiras desta vez". Nas demais sequências as cores voltam a mudar com o seu devido motivo.

E por fim, a trilha sonora que ainda está nas mãos de Bill Conti, que traz novamente Gonna Fly Now como a música tema, conseguindo criar alguns derivados ao decorrer do filme, tornando a mesma até melancólica para alguns momentos. O grande atrativo do filme é realmente o embate decisivo entre os dois lutadores. Embora saibamos como deve terminar desde o início, a sequência ganha um contorno de tensão que só termina quando Rocky finalmente conquista o tão sonhado título de campeão mundial. Embalado pela excepcional trilha, é impossível não se emocionar. Quem imaginou que um dia o Stallone conseguiria tal proeza?

O filme mais uma vez arrebatou a crítica e foi sucesso de bilheteria, conquistando mais de 200 milhões. Embora dessa vez tenha ficado de fora do Oscar, conquistou um People's Choice Awards, de filme favorito e um American Movie Awards, de melhor filme.










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