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sábado, 2 de abril de 2016

Especial DC Comics - Filmes Esquecíveis do Cinema- Superman III


Como mesmos os grandes personagens do cinema estão fadados ao total fracasso, como é o caso do nosso personagem, se por um acaso um conjunto de fatores contribuírem para tal façanha. E este foi o caso de Superman III, que na nossa modesta opinião faz parte dos Filmes (totalmente) Esquecíveis do cinema.

Venham conosco, e nós vamos mostrar o PORQUÊ...
Ficha Técnica
Direção - Richard Lester
Roteiro - David Newman, Leslie Newman
Género - aventura, ficção científica, ação
Idioma - inglês
Orçamento - US$ 39 milhões
Receita - US$ 59.950.623
Christopher Reeve - Clark Kent / Superman
Annette O'Toole - Lana Lang
Richard Pryor - Gus Gorman
Jackie Cooper - Perry White
Marc McClure - Jimmy Olsen
Annie Ross - Vera Webster
Pamela Stephenson - Lorelei Ambrosia
Robert Vaughn - Ross Webster
Margot Kidder - Lois Lane

Gavan O'Herlihy - Brad


Gus Gorman (Richard Pryor),é um tremendo fracassado que,de foma incidental, descobre ser um gênio da informática. Ele então começa a dar desfalques na empresa onde trabalha, chamando a atenção do preseidente da mesma, (Robert Vaughn), que decide utilizar o ingênuo Gus para criar um computador capaz de dominar o mundo. O único empecilho nos planos do vilão, é o poderoso homem-de-aço, (Chris Reeve). Para se livrar do mesmo, Gus cria um protótipo de kryptonita, que acaba alterando a personalidade do herói,trazendo à tona o seu lado malvado.
Após o sucesso dos filmes anteriores,uma terceira aventura com o Super-Homem era evidente. O diretor Richard Lester, que fazia parte da produção desde o mitológico primeiro filme, foi mais uma vez responsável pelo comando da terceira aventura. Lester havia dirigido parte do filme anterior, o Superman II,mas teve que trabalhar em cima do material deixado por Richard Donner. O terceiro filme seria de inteira responsabilidade sua.O caso é que Lester era conhecido por imprimir bastante humor em seus filmes, o que muitos vezes acabava destoando o tom do mesmo. Nem mesmo o Super ficaria livre dessa marca do diretor, o que acabaria rendendo momentos constrangedores.
Para completar, o elenco foi acrescido da presença do Richard Pryor, ator-comediante tido como sensação no início dos anos 80. Pryor, numa entrevista a um programa de TV, declarou ser fã dos filmes do herói, e isso bastou para sua contratação. O problema é que resolveram torná-lo praticamente o protagonista, deixando o nosso herói um tanto quanto de lado. Curiosamente, o Super-Homem tornou-se coadjuvante de sua própria produção. Outros fatores seriam determinantes pra mal fadada terceira aventura, Mario Puzzo, que roteirizou os filmes anteriores, ficou de fora dessa vez. O casal David e Laslie Warren, que lapidaram os roteiros de Puzzo, ficaram responsáveis pela história,e acabaram indo na onda do diretor, criando muitos momentos de humor,que diga-se de passagem, não tiveram graça nenhuma. Tom Mankievicz, que havia reescrito também os roteiros anteriores, saiu da equipe técnica juntamente com Donner. Ele tinha sido o principal responsável pelo tom de seriedade dos Superman I e II. Reza a lenda que os vilões do filme seriam Lex Luthor mais uma vez e o computador vivo Brainiac, famosíssimo vilão da galeria do herói, mas os recursos técnicos da época não ofereciam condições pra concepção do mesmo.

Boa parte da equipe técnica também não retornou pra terceira aventura, assim como membros importantes do elenco:Gene Hackman, furioso com a saída de Donner, recusou a trabalhar mais uma vez sob a supervisão dos Salkinds e Margot Kidder,que também apoiou o demitido diretor, foi castigada tendo somente 5 minutos de aparição durante todo o filme. Em seu lugar,os produtores trouxeram à cena outro interesse romântico da mitologia do herói, a Lana Lang, interpretada por Annette O'Toole que, curiosamente algumas décadas depois, interpretaria a mãe do próprio Super-Homem, no famoso seriado Smallville (2002 a 2011). A incapacidade dessa turma gerou momentos constrangedores, como o alinhamento da Torre de Pisa. 
Diante de tanta coisa ruim, a única que se sobressaiu foi mais uma vez, a interpretação do saudoso Reeve, como Super-Homem. Sua performance foi um dos poucos elementos elogiados pelos críticos. A cena em que o lado bom do herói luta com seu lado mal, tornou-se uma das poucas cenas memoráveis do filmeco. O filme acabou tendo uma péssima bilheteria nos EUA, mas salvou-se do fracasso total no resto do mundo. Mesmo assim, foi bastante inferior aos antecessores. 

O resultado final foi tão insatisfatório, que o próprio Reeve declarou nunca mais  voltar a interpretar o personagem. Deveria ter mantido a sua opinião, diante do que estava por vir, mas isso fica pras próximas colunas. Até hoje,os fãs do Super-Homem (e os não fãs) odeiam essa terceira sequência, preferindo ignorá-la por completo. O filme seguiu a maldição da terceira produção,que sempre é a pior de uma franquia. Poucas escapam desse fator. 




      

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