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domingo, 20 de março de 2016

Filmes Inesquecíveis do Cinema - True Lies

Que este filme é inesquecível, Fato! Que o casal Schwarzenegger & Curtis tem química, Fato! Que super vale à pena conferir, Fato! Então.... Vamos às nossas considerações.


Ficha Técnica
Direção - James Cameron
Produção - James Cameron, Stephanie Austin
Roteiro - James Cameron (história), Randall Frakes (história)
Baseado em La Totale! por Claude Zidi, Simon Michaël, Didier Kaminka
Gênero - Ação, Suspense
Música - Brad Fiedel
Cinematografia - Russell Carpenter
Edição - Conrad Buff, Mark Goldblatt, Richard A. Harris
Companhia produtora - Lightstorm Entertainment
Distribuição - 20th Century Fox
Universal Pictures (Reino Unido)
Lançamentos:
Estados Unidos 15 de julho de 1994
Brasil 2 de setembro de 1994
Portugal 14 de outubro de 1994
Idioma - Inglês
Orçamento - US$ 120 milhões
Receita - US$ 378,882,411                                                          
Elenco:
Arnold Schwarzenegger como Harry Tasker
Jamie Lee Curtis como Helen Tasker
Tom Arnold como Albert 'Gib' Gibson
Bill Paxton como Simon
Tia Carrere como Juno Skinner
Art Malik como Salim Abu Aziz
Eliza Dushku como Dana Tasker
Grant Heslov como Faisal
Charlton Heston como Spencer Trilby
Marshall Manesh como Jamal Khaled
James Allen como Coronel

Sinopse

Agente de governo (Arnold Schwarzenegger), especialista em combate ao terrorismo, está casado há quinze anos, sendo que durante todo este tempo faz sua mulher (Jamie Lee Curtis) acreditar que apenas vende material de informática. A esposa por sua vez acha sua vida insossa e, coincidentemente, se envolve com um pretenso espião (Bill Paxton), no intento de trazer alguma emoção ao seu dia-a-dia. Ao investigar o "caso" da mulher, o agente descobre que o tal "espião" na verdade é um simples vendedor de carros, que inventa histórias mirabolantes para tentar conquistar mulheres emocionalmente carentes, e que sua mulher não o está traindo. Mas resolve dar um "susto" nela e, sem querer, acaba envolvendo a mulher e a filha (Elisa Dushku) em um caso de terrorismo no qual está trabalhando.


Sempre que o diretor James Cameron se unia ao super-astro Arnold Schwarzenegger, coisas boas acabavam acontecendo. No primeiro encontro, 10 anos antes dessa obra aqui, os dois realizaram uma péquena pérola do gênero Ação/SCI FI que ganhou o mundo e se tornou uma das mas conhecidas franquias hollywoodianas. Foi um certo Exterminador do Futuro, oito anos depois, um segundo encontro culminou numa das sequências mais famosas e alardeadas de todos os tempos, O Exterminador 2, até hoje o filme mais badalado do Arnold e um dos mais memoráveis do Cameron. Três anos depois, eles se reencontrariam para uma nova parceria, resultando em outra produção memorável para o gênero da ação.

O novo projeto dessa vez deixaria de lado os ciborgues futuristas,o mundo pós-apocalíptico, viagens no tempo e se se concentraria mais no humor misturado com a ação, resultando uma das aventuras mais divertidas dos anos 90. Cameron novamente se dividiu nas funções de produtor, diretor e roteirista. Mas na verdade, esse filme é considerado um remake de uma produção francesa chamada La Totale. Resta saber se o original seria tão bom quanto esse aqui.

Na época, chamou a atenção o orçamento, nada menos que 120 milhões, o que fazia desse filme o mais caro, até então, feito em Hollywood, superando justamente O Exterminador 2, cujo orçamento tinha sido de 102 milhões. Como dito, o grande atrativo dessa obra, entre os demais méritos que irei destacar, são as voltas e reviravoltas do roteiro. Cameron passa da ação desenfreada para o humor com uma sutileza excepcional.

Nesse filme, o eterno Terminator (Schwarzenegger) dá vida a um agente especial de uma agência secreta que monitora atividades e suspeitos de integrarem grupos terroristas que planejam atentados em solo americano. Ao investigar as atividades da especialista em antiguidades Junno Skinner (a lindíssima Tia Carrere), que tem ligações com um grupo extremista muçulmano, liderado pelo sociopata Salim Abu Aziz, conhecido como "aranha do deserto", Harry fica na mira do seu grupo. Após muita ação descerebrada, vem a reviravolta na história, Harry passa a desconfiar que sua esposa, Helen, está tendo um caso com um suposto espião chamado Simon. Transtornado com essa possibilidade, o agente deixa sua missão de lado e passa a utilizar os recursos da agência de forma ilícita para descobrir a verdade, contando com o auxílio involuntário do seu parceiro, Gibson.

A produção de certa forma, prestava também uma homenagem e fazia os fãs sentirem uma ponta de saudades do maior dos espiões do cinema, o 007, que por aquele tempo estava ausente das telonas desde 1989. Por conta de uma disputa judicial por direitos. Não é difícil notar em Harry alguns elementos do clássico James Bond, salvo que ele não é casado. Já na abertura, uma cena em particular, onde Harry emerge de uma piscina congelada, tira o traje de mergulho e enverga um elegante smoking, é nada menos que uma homenagem a um dos maiores títulos do James Bond, o 007 Contra Goldfinger, de 1964. Basta assistir e comparar.

Embora o Schwarzenegger seja o grande destaque, vale frisar os demais personagens, com atenção especial para a Helen Tasker, interpretada pela Jamie Lee Curtis, que tomou chá de sumiço faz um certo tempo. Talvez não seja exagero afirmar que da metade do filme em diante, ela rouba a cena, se tornando uma das personagens mais memoráveis a dividir a cena com o Arnold em toda a sua carreira. Helen é uma secretária careta e sem graça, deprimida com a falta de atenção do marido. No decorrer, esbanja sensualidade, principalmente ao protagonizar uma cena de dança que fez muita gente ficar bastante animados.



A veia cômica da Jamie é a maior responsável pelos vários momentos de humor da obra. E vale frisar que a própria fez suas cenas de risco, dispensando dublês. Uma dessas foi a sequência em que ela fica dependurada num helicóptero. Mas ela não está só nesse quesito, o ator Tom Arnold, que interpreta o amigo de Harry,rende boas piadas,principalmente quando tenta consolar o encornelhado amigo. A deslumbrante Tia Carrere também dá outro destaque ao filme. Linda, manipuladora, calculista e fria, ela se torna fácil, uma vilã inesquecível.


O filme não funcionaria sem um bom vilão, e aqui temos o extremista Salim, que inferniza a vida do nosso herói do começo ao fim da obra. E como cereja no topo do bolo, temos a participação de um ícone dos cinemas, o saudoso e memorável Charlton Heston.

A versatilidade de Cameron em conduzir sua obra é, simplesmente, sagaz. E sem dúvida alguma, ele é um dos melhores no quesito de realizar sequências de ação mirabolantes e impressionantes. Digo até, bem melhor que o Michael Bay. O filme não nos deixa respirar, com destaques para as cenas em que dois jatos da marinha atacam o comboio dos terroristas e as cenas finais, em que Harry pilota um desses jatos. E não vamos ignorar o eterno carisma do nosso Schwarza & suas frases de efeitos e as caras & bocas & expressão carrancuda, principalmente a lidar com a desconfiança em relação à esposa.

Uma coisa que vale destacar é que,talvez nos dias atuais, esse filme não fosse liberado para a exibição nos States, pois, após o 11 de setembro de 2001, filmes cujo tema são ameaças de terrorismo no país,principalmente de comunidades muçulmanas, são considerados tabus, os cineastas agora preferem fugir desse tema. Cameron, originalmente, havia planejado  fazer uma sequência em algum momento de 2002, mas ele colocou seus planos em espera uma vez que os ataques de 11 de setembro de 2001 ocorretam em Nova Iorque, dizendo que o terrorismo não era mais algo a ser tomada de ânimo leve. Por fim, ele engavetou os planos. Em setembro de 2010, vários sites relataram que Cameron estaria desenvolvendo True Lies como uma possível série de televisão com o produtor de Dark Angel René Echevarria atuando como dono do show e produtor. Mas até hoje tal boato não se confirmou

True Lies foi o primeiro projeto da Lightstorm Entertainment a ser distribuído em uma produção de vários milhões de dólares numa parceria de Cameron com 20th Century Fox, assim como a primeira grande produção para a empresa de efeitos visuais Digital Domain, que foi co-fundada por Cameron. O filme arrecadou, em última instância $378 milhões em todo o mundo na bilheteria e também foi indicado para o Oscar de Melhores Efeitos Visuais e BAFTAs na categoria Melhor Efeito Visual, e também por sete Saturn Awards. Também foi um enorme sucesso de crítica e rendeu um Globo de Ouro para a performance da Jamie Lee. Foi a 3ª maior bilheteria de 94. Trata-se de um filme que, se fosse lançado nos dias atuais, brigaria feio com os últimos Missão Impossível e 007 e não ficaria abaixo de nenhum dos dois.

A trilha sonora foi lançada em cd e o filme rendeu também uma adaptação para os games.Entre os fãs de Schwarzenegger,é obrigatório num top 10,ficando atrás certamente de O Exterminador do Futuro 2 e O Predador.verdadeiros clássicos de sua carreira.


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