Especial James Bond - Resenha Cinéfila - 007 Contra SPECTRE

Concluindo a passagem de James Bond, Agente 007, com mais do que licença para matar, pelo Nosso Blog, já que o Nosso Agente Secreto é um autentico sedutor, com a mania de explodir carros, cenários e os vilões, de quebra... Lançou seu mais novo filme há duas semanas. E Eu e a Pedra, clarooooooo... Que comparecemos!!!! E como sempre, foram muitas horas de conversa sobre o filme, detalhes de muitas cenas, sobre o personagem, os coadjuvantes, música, bastidores... E é mais do que óbvio que um filme emenda com outro, e outro (Comparações e risos, não faltaram)... E já podem bem imaginar que já estamos na expectativa do que acontecerá com a série... Quem será o intérprete do próximo filme... Coisas de fãs da Série!!! Então para fechar o zíper e passar a régua em 2015, nesta nova coluna, que é dedicada aos filmes que ainda não enquadramos como filmes Esquecíveis ou Inesquecíveis do Cinema, mas que também não poderiam deixar de ser resenhados, face à sua importância ou seu momento atual pelo mundo cinéfilo, aqui apresentamos nossas considerações sobre o mais novo filme da Série James Bond, Agente 007.

 

Pais - Reino Unido
Duração - 148 minutos
Ano de Lançamento - 2015
Direção - Sam Mendes
Produção - Michael G. Wilson & Barbara Broccoli
Roteiro - John Logan, Neal Purvis, Robert Wade & Jez Butterworth
Baseado - James Bond, por Ian Fleming
Gênero - Ação
Música - Thomas Newman
Direção de arte - Dennis Gassner
Direção de fotografia - Hoyte van Hoytema
Figurino - Jany Tamime
Edição - Lee Smith
Companhia Produtora - EON Productions
Distribuição - Metro-Goldwyn-Mayer & Columbia Pictures
Principais datas de lançamentos: 
26 de outubro de 2015 - Reino Unido
5 de novembro de 2015 - Brasil
6 de novembro de 2015 - Estados Unidos
Idioma - Inglês
Orçamento - US$ 245 milhões
Receita - US$ 678,951,422  milhões Ver dados atuais

Elenco

Daniel Craig como James Bond, o agente secreto 007.

Christoph Waltz como Ernst Stavro Blofeld, o líder da Organização Criminosa SPECTRE. Também conhecido como Franz Oberhauser, irmão de criação de Bond após este perder os pais.

Léa Seydoux como Madeleine Swann, uma médica filha de Mr. White.

Ben Whishaw como Q, o contramestre do MI6.

Naomie Harris como Eve Moneypenny, a assistente de M.

Dave Bautista como Mr. Hinx, capanga de Ernst Stavro Blofeld.

Monica Bellucci como Lucia Sciarra, esposa de um assassino da SPECTRE.

Ralph Fiennes como Gareth Mallory, o M, chefe do MI6.

Rory Kinnear como Bill Tanner, o chefe de gabinete do MI6.

Andrew Scott como C (Max Denbigh), o diretor do MI5, órgão de espionagem ligado ao MI6.

Jesper Christensen como Mr. White, um membro da organização criminosa Quantum, que é revelada como parte da SPECTRE.

Alessandro Cremona como Marco Sciarra, um criminoso italiano e marido de Lucia Sciarra.

Judi Dench como a antecessora de Mallory como M.

James Bond (Daniel Craig) vai à Cidade do México com a tarefa de eliminar Marco Sciarra (Alessandro Cremona), sem que seu chefe, M (Ralph Fiennes), tenha conhecimento. Isto faz com que Bond seja suspenso temporariamente de suas atividades e que Q (Ben Whishaw) instale em seu sangue um localizador, que permite que o governo britânico saiba sempre em que parte do planeta ele está. Apesar disto, Bond conta com a ajuda de seus colegas na organização para que possa prosseguir em sua investigação pessoal sobre a misteriosa organização chamada SPECTRE.

O filme antecessor, Skyfall, foi um sucesso arrebatador. Primeiro filme da série a ultrapassar a bilheteria de 1 bilhão, sucesso de crítica e que conquistou premiações importantes do meio cinematográfico, como Oscar, Globo de Ouro e Bafta. Tornou-se portanto, enormes as expectativas da produção sucessora. Todos se perguntavam se seria capaz de superar a produção vencedora de tantos prêmios. As possibilidades eram consideráveis, pois boa parte da equipe técnica foi mantida, inclusive o diretor Sam Mendes e o elenco central, que ganhou o reforço do duas vezes vencedor do Oscar, Cristoph Waltzs. O orçamento, segundo contam, seria de quase 300 milhões, um dos maiores já registrados em Hollywood, e para completar, uma velha ameaça, bastante conhecida dos fãs da franquia estava de volta, a temível SPECTRE. Portanto, diante de tantos elementos favoráveis a ansiedade dos fãs e dos críticos em torno do novo 007 eram enormes.

A pergunta que paira no ar, é... "Eles conseguiram superar o filme Skyfall?!?!?"

Como fãs que somos da série e do personagem, na nossa modéstia opinião, com pesar, devemos reconhecer que "Não!"

Pela nossa visão, faltou mais ousadia nesta produção milionária. O que deveria ter sido um roteiro excepcional, já visto anteriormente, dessa vez não ousou nem surpreendeu, os roteiristas, que se encontram responsáveis pelas histórias desde 1999, parecem contagiados de extrema preguiça e entregam um roteiro clichê, lento e desinteressante. Eles permanecem fieis aos elementos clássicos do personagem, mas ficam somente nisso mesmo. As sequências são lentas, excessivamente longas, com duas horas e meia de duração, para um filme que nada apresenta de novo aos fãs, ao contrário de títulos como Cassino Royale ou o já citado filme anterior.Tem um bom começo,com uma bela sequência de abertura que promete cenas adrenalinescas mais adiante, porém, é só uma maquiagem para tentar disfarçar as cenas desempolgantes de ação, que se desdobram em meio a um ritmo sobrecarregado de diálogos, maquinações e sonolência (Que o diga a pobre Pedrinha...kkkk).

Pior que se pararmos para analisar, tem uma enorme semelhança com o Missão Impossível 5, lançado há 2 meses. Em ambos os filmes, os personagens são abandonados por seus governos, após suas agências serem consideradas dispensáveis, agem por conta própria, contando com o auxílio dos amigos mais fieis, e precisam desmantelar uma organização criminosa secreta cujo líder está sempre à frente de tudo.

Confesso uma certa frustração em algumas sequências, principalmente na da perseguição com o Aston Martin. Quem é fã da série deve ter sentido o mesmo que eu nessa sequência. O vilão central, vivido pelo deslumbrante Waltz é extremamente mal aproveitado, com pouco tempo de cena, menos ainda que o anterior,o Silva, que é seguramente, um dos melhores de toda a série. Uma pena o desperdício do Cristoph, que sabe como ninguém criar personagens memoráveis, tanto que já recebeu duas vezes a maior premiação do cinema justamente por isso, e o descaso como que o seu vilão, o maior da história do James Bond, é tratado. Mas muito pior foi a tenebrosa ideia de se criar uma ligação entre ele e o 007. Onde os roteiristas estavam com a cabeça???

Assim como a Monica Belluci, que não tem importância alguma para a trama, só entra em cena para ser traçada mesmo, não ocupando mais que uns 7 minutos de presença. Triste esse descaso com as Bondgirls na era Craig, é só observar Skyfall, Cassino Royale, apenas Quantum of Solace escapou desta sina. 

Na parte técnica, a fotografia é bastante questionável, uma bola fora comparada ao trabalho anterior, que até indicação ao Oscar recebeu. O caso é que trocaram os profissionais dessa área, quem assumiu a função foi o holandês Hoyte Van Hoyteman, que tem uns trabalhos badalados no currículo, como por exemplo, o Interestelar. Aqui ele não acerta o tom, algumas cenas são tão escuras que mal conseguimos defini-las. A trilha sonora é legal, mas aproveitam pouco o clássico tema do 007, deixando esse vazio nas cenas. 

E os pontos positivos? Temos a já citada cena de abertura, totalmente adrenalinesca, uma das melhores da série, com ângulos e tomadas que nos deixam presos às poltronas. A Bondgirl Léa Seydoux carece de mais profundidade e melhor desenvolvimento, mas cumpre sua função na história. O filme homenageia as produções passadas, com referências e cenas que os fãs mais atentos não deixam passar despercebidos. Existem muitas referências principalmente à era Connery e Moore, como por exemplo, o terno utilizado por Craig no trem, semelhante ao usado por Connery no clássico Goldfinger. Nessa mesma cena, temos referência a duas sequências famosas. Os embates entre Bond e os vilões Red Grant (Moscou Contra 007), e Jaws (O Espião Que Me Amava). A clínica em que Bond encontra a Dra. Swann é semelhante a clínica utilizada pela Spectre em 007 a Serviço Secreto de Sua Majestade. Sem falar as referências a Com 007 Viva e Deixe Morrer. O filme faz também uma ponte com os anteriores, mostrando que todas as tramas enfrentadas pelo 007 estavam conectadas a organização Spectre.

Uma coisa que estava em falta, é o capanga de vilão forte e determinado. Aqui temos o personagem da Dave Bautista, mistura dos clássicos Odjob e Jaws. Pena que tem pouco tempo de cena também, e é deixado de lado, como boa parte dos personagens secundários.

E quanto ao Craig? Incorpora de vez os trejeitos do 007, com piadas provocativas, gestos corporais, maneirismos e tudo mais que conhecemos. Se sai muito bem nas cenas de ação, é o clássico Bond de volta. Seu futuro que é indefinido. Seu contrato encerrou-se e ele mesmo declarou que não tem mais interesse em voltar em um próximo filme. Mas o produtor Michael G Wilson não descartou a possibilidade de um quinto filme com ele, embora a imprensa já anuncie que ele não deve retornar. Se realmente foi a despedida, Craig segue o caminho dos antecessores que fizeram sucesso, Connery, Moore e Brosnan. Todos se despediram com filmes medianíssimos. Ele poderia ter quebrado esse paradigma, visto o que representou para a série, em números e recordes.

No balanço geral, pessoalmente, como fã, considero esse filme aqui como o mais sem graça de sua passagem pela série.Trata-se de uma obra que integra todo o top das produções mais fracas com o personagem. Não significa que será um fracasso, o filme está no topo das bilheterias em vários países, já recuperou seu custo e agora deve começar a dar lucro aos produtores. Apesar das críticas justas que o filme recebeu. Na última atualização, já havia ultrapassado os 543 milhões. No Reino Unido bateu o recorde de abertura de bilheterias, já é a maior arrecadação para uma estreia na história do continente.

Dificilmente vai chegar ao patamar do Skyfall, mas serve para manter a mítica em torno da franquia. Resta saber o que o futuro reserva. É certo que em 2 ou 3 anos, Bond estará de volta, com ou sem o Daniel. A curiosidade é: Vai continuar no mesmo nível desse título,vão promover uma nova reformulação, como em Cassino Royale ou vão nos surpreender como em Skyafll?

Concluindo a passagem desse magnifico personagem em Nosso Blog, iremos destacar a nova (velha) ameaça encarada por Bond em sua 24ª aventura nos cinemas, fazendo um Raio X da SPECTRE, e sua passagem antiga pela série. 

O que é a SPECTRE?

A sigla já diz tudo: Special Executive for Counter-intelligence, Terrorism, Revenge and Extortion (Executiva Especial Para Contra-Inteligência,Terrorismo,Vingança e Extorção). Em poucas palavras, a SPECTRE é nada menos que a maior organização criminosa de todo o universo James Bond. O grupo foi criado por Ian Fleming, segundo contam, em parceria com Kevin McGlory e o roteirista,  Jack Whittingham.

Nas histórias, a SPECTRE é um grupo que opera à margem das super-potências da época em que fora criada, em pleno auge da Guerra Fria. Fleming acreditava que esse conflito terminaria até o final dos anos 60 (coisa que não ocorreu, só terminaria muitas décadas depois), portanto, decidiu não conceber o grupo filiado a nenhum país. Sem estar alinhada a qualquer nação, bloco de países ou ideologia política, a organização multinacional, que se iniciou nos livros por um pequeno grupo de criminosos, transformou-se no cinema numa vasta teia internacional do crime e do terror com sua própria ilha de treinamentos. A  principal estratégia da SPECTRE é instigar o conflito entre as superpotências esperando que elas se esgotem para então atacar o poder; neste contexto, a SPECTRE trabalha contra e a favor, dos dois lados durante a Guerra Fria. Entretanto, muitas vezes, eles semeiam o conflito entre Estados Unidos e União Soviética às escuras, levando os dois países a correr o risco de ingressar numa guerra de proporções alarmantes.

O fundador e líder da SPECTRE é Ernest Stavro Blofeld, maior vilão da história da franquia 007. Sua marca registrada é um gato persa, que não sai nunca do seu colo. O vilão tornou-se célebre na galeria de maiores vilões do cinema e é recorrente na cultura pop, tendo já sido copiado e parodiado por outras produções em diversas oportunidades, inclusive na do Austin Powers. A rede internacional da organização se estende por vários lugares e conta com recursos ilimitados em dinheiro,que lhe permite montar bases operacionais em várias partes do mundo e financiar suas atividades,que na maioria das vezes, tal qual diz a sigla, envolve extorsão e terrorismo. Os membros da SPECTRE são identificados por numerações, "Agente nº 3, 4 " e assim por diante... Segundo contam, seriam cerca de 21 membros, sendo que Blofeld é o nº 1, e o segundo em comando é o milionário Emílio Largo, eventual substituto de Blofeld, caso aconteça-lhe algo. Os números dos membros da organização são inicialmente dados de maneira aleatória e trocados a cada mês para prevenir detecção. Durante Chantagem Atômica, Blofeld, o líder, está com o nº 2 enquanto Largo tem o nº1.

Os associados se notabilizam e mostram o poder do grupo. Entre os membros facilmente se encontram. multi-milionários, cientistas atômicos, poderosos industriais, ex-oficiais russos, estrategistas. A organização como dito, também conta com um centro de treinamento secreto em uma ilha, onde seus agentes passam por rigorosos atividades. O grupo também associa assassinos de nível altíssimo, como o sádico Red Grant, e conta com um exército mercenário.

Tanto nos filmes quanto nos livros, o quartel-general físico da SPECTRE fica em Paris, sob uma organização de fachada de ajuda a refugiados chamada Firco nos livros,e International Brotherhood for the Assistance of Stateless Persons nos filmes. A disciplina dentro da organização é draconiana sendo a pena de morte o castigo usada para qualquer falha ou desobediência. Além disso, de maneira sádica, para aumentar o impacto das execuções, Blofeld sempre escolhe focar a atenção em um membro inocente da quadrilha, fazendo parecer que sua morte é iminente, para subitamente voltar sua atenção ao verdadeiro culpado, e matá-lo quando ele está com a guarda relaxada, como faz em Moscou contra 007.

A maior participação da organização ocorreu na primeira década da série, na era Connery. Já em 007 Contra o Satânico Dr No, o vilão-titulo se identifica como membro do grupo e articula um plano de sabotar o programa espacial norte-americano, em Cabo Canaveral. O cientista tenta recrutar Bond,mas ele recusa.

No filme seguinte, Moscou Contra 007, começamos a tomar conhecimento de como o grupo funciona, apresentando pela primeira vez parte do líder, o Blofeld, mas cuja identidade permanece em segredo. Nesse filme, a SPECTRE  elabora um plano utilizando dois agentes, o estrategista e mestre em xadrez, Krosteen, agente nº 5, e a ex-agente da Smersh, Rose Klebb, a nº 3. O plano dessa vez é ludibriar o próprio MI 6 para roubar uma máquina codificadora Lector, da embaixada russa, na Turquia, para em seguida, os membros do grupo eliminar o agente enviado e retomar a máquina, devolvendo-a por uma soma imensa à própria Rússia. O plano é desenvolvido de forma que enviam o próprio 007 para a missão. Por sua vez, a SPECTRE escala o sádico Red Grant para eliminar Bond.

Em sua terceira aparição, no filme 007 Contra a Chantagem Atômica, o grupo arquiteta seu plano mais infame. Sob a supervisão do agente nº 2 Emílio Largo, eles se apoderam de dois artefatos nucleares e ameaçam detoná-los caso não seja pago um resgate absurdo. Bond seguindo uma pista, começa a investigar e descobre a ligação com a SPECTRE

Já em Com 007 Só Se Vive Duas Vezes,novamente o grupo age às escusas, dessa vez sequestrando duas aeronaves, uma russa, outra americana, colocando os dois países em um conflito de relações e acusações mútuas, beirando mais uma vez à guerra. Os britânicos acreditam que o sequestro tenha sido arquitetado por outra força paralela, e novamente Bond descobre a verdade. Nesse filme finalmente a identidade do líder da organização é revelado.

Em 007 a Serviço Secreto de Sua Majestade,Blofeld resurge com uma nova identidade,após se submeter a cirurgia plástica e dessa vez ameaça liberar um composto químico capaz de causar esterilidade em seres humanos,animais e plantas,caso não lhe paguem outro resgate absurdo.Ele é também o responsável direto pelo assassinato da esposa de Bond.

A última aparição da SPECTRE foi em 1971, no filme que marcou o fim da era Connery, 007 - Os Diamantes São Eternos. Nesse filme, Blofeld sob nova identidade mais uma vez, chantageia o mundo, de posse de um satélite bélico capaz de causar destruição em massa. Por sua vez, a última aparição de Blofeld seria em 007 - Somente Para seus Olhos, 5º filme da era Moore, no qual o personagem faz uma aparição na sequência de abertura. No filme, dá-se a entender que ele finalmente deixaria Bond e o mundo em paz, uma vez que o espião o atira em um enorme bueiro industrial.

A SPECTRE e seus personagens sempre estiveram no meio de uma longa disputa judicial, iniciada entre Ian Fleming e Kevin McClory, em 1961, e que também envolveu os direitos sobre o filme Chantagem Atômica e a propriedade dos personagens, dado que a história foi primeiro escrita a três mãos – Fleming, McClory e Jack Whittingham, crítico e roteirista – como roteiro para um filme e só depois transformada em livro (o livro, escrito em 1959, foi publicado em 1961 e o filme só foi produzido em 1965). Em 1963, um acordo feito fora dos tribunais entre os dois, deu a Fleming os direitos sobre o livro e a McClory os direitos sobre o filme. Isto permitiu que após a morte de Fleming o escritor John Gardner, oficialmente encarregado de escrever novos contos sobre Bond, pudesse usar a SPECTRE em seus livros.

Em 1963, os produtores da EON Albert "Cubby" Broccoly e Harry Saltzman fizeram um acordo com McClory para transformar o livro de Fleming no quarto filme de James Bond, estipulando que McClory não poderia fazer sozinho um novo filme sobre a mesma história pelos próximos dez anos (em 1983 ele o faria com o nome de Nunca Mais Outra Vez.)

Em 1988, a MGM e a United Artists entraram com uma ação judicial contra McClory e a Sony Pictures nos Estados Unidos, para impedir que eles levassem adiante a filmagem de Warhead 2000 AD, filme baseado na mesma história de Chantagem Atômica ; o assunto acabou resolvido fora dos tribunais mediante um acordo entre as duas produtoras, sem a realização do filme. Ironicamente, anos depois a Sony comprou parte da MGM e hoje é a distribuidora oficial dos filmes de James Bond. 

Em 15 de novembro de 2013, mediante um acordo feito entre o espólio de McClory, a MGM e a Danjaq LLC – dos herdeiros de Broccoli – a organização e todos os seus personagens passaram a ser todos de propriedade das duas produtoras. Com isso, a SPECTRE volta a integrar o universo do agente secreto, após décadas ausentes.

Qual será o seu papel agora na franquia?!?!?

 - Só o tempo poderá responder...