Desconcertante….
Arrepiantemente soltas,
ideias dispares,
Soltas no leito da lenta
noite fingida,
Antagónicos siameses gémeos
pares,
Entre o querer rubro desejo
lua tingida!
Fogo ardente do nórdico
gélido vento,
Queima ardendo no peito por
dentro,
Novas outro alguém perdido
no tempo,
Dançam morcegos no silêncio
da noite,
Perdem-se estrelas cruzando
o firmamento,
Luzes que cintilam no
horizonte,
As mesmas que lá estavam
ontem,
Negro vestido caído no chão,
Esquecido na fuga apresada,
Do contorcido corpo para
fora da cama,
Lençóis perfumados no teu
suor,
Quarto apagado, selado,
esquecido,
Pobre sentido assim
desprovido,
Das velas queimadas agora
fumegantes,
Perdido nos passos do baile
de sombras,
Fantasmas dançantes perdidos
no nada,
Seduzidos no versos da palavra
queimada,
Horizonte em fuga das chamas
solares,
Queimando a noite, o ontem
perdido,
Fumegante orvalho,
despontado da briza,
Uma tulipa morta, uma rosa
perdida,
Um acordar dorido, no corpo
sentido!
E a noite? Onde te perdi?
Alberto Cuddel
Wooooow!
ResponderExcluirMUITO BOMMMMMMM!!!!
Li umas 3 vezes!
Realmente, desconcertante
Obrigada amiga pelas palavras! É o que me faz não descansar!
ResponderExcluir