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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O Lado bom de ser traída - Capítulo 31

Bárbara
Parece que a cada momento que estou com o Marco, faz parte de um filme de suspense, quando penso que não vou me surpreender mais, eis que aparece um vilão para azucrinar a minha mente.
Pelo que acabo de ouvir, acho que fui um prêmio de alguma aposta de cuecas.
- Babby, apesar de ficar linda de qualquer jeito, por favor, desfaça esta "carinha" de zangada! Preciso explicar tudo para você, e pode ter certeza, não é nada que está imaginando!
Zangada? Agora eu sou zangada?
- Ora Doutor, recebo a notícia que sou prêmio de uma competição de cuecas, e não posso ter a liberdade de ficar zangada? - Falo de forma irônica. Ninguém me faz de boba!
- Tem razão, sem saber da verdade pode sim ficar emburrada, enfezada, zangada... Tem direito para tudo isso, mas antes precisa saber do que se trata a aposta e os envolvidos.
- Pois bem, estou ouvindo!
E depois de tudo explicado nos mínimos detalhes, fico enojada como ainda existem homens que tratam as mulheres apenas como um pedaço de carne, exposta e esperando ser comprada. Se o meu pavor de fazer escândalo não fosse maior do que quebrar a cara daquele hipócrita do Alexandre, agora mesmo a cabeça dele iria rolar. Porém, nada melhor do que agir de forma superior, a lição dele virá.
-Terra Bárbara, Bárbara terra. - Dou um sorriso de lado – Você, está chateada comigo?
-Imagina Marco! Estou chateada comigo, deveria ter deixado você acertar a cara dele!
-Fica mais linda quando está irritada, sabia?
-Você vai ver como fico mais linda ainda, quando me sinto vingada.
Me levanto  e o Marco fica sentado sem entender nada. Vou chegando à mesa do Alexandre e da sua amiguinha Siliconada, não sei se tenho pena, por deixá-la ser usada por um bastardinho, ou feliz, por ele ter o que merece, apenas alguma "zinha" que não está interessado em nada mais do que seu dinheiro. Pois amor entre este dois, tenho certeza que não há.
Chego bem perto do seu rosto, e digo de forma calma, elegante, PHYNA e irônica que sou:
- Ei Alexandre, como anda as apostas? Perdendo muito? Pois pelo que sei, apesar dos esforços constantes em me levar pra cama, só pode ficar olhando para que um homem de verdade fizesse. Provavelmente, você só deve conquistar uma mulher assim, né? Apostando ou pagando! Mas comigo é diferente, idiota! Ah, e da próxima, não esqueça do prêmio de consolação, para você não ficar na mão.
Volto para mesa deixando um Alexandre com uma cara de quem comeu e não gostou.
- O que houve? Por que você foi falar com ele?
- Nada demais, apenas dei uma dica ao Alexandre, para quando apostar da próxima vez não esquecer do prêmio consolação.
-O que mais falta minha fera ferida me surpreender? Você é uma caixinha de surpresa.
Depois de sair do restaurante em meio a risos e muitas carícias, beijos, mordidinhas na orelha, decidimos passar a noite na minha casa. O Marco insistiu que deixasse o carro no estacionamento do restaurante e pela manhã ir buscar, mas é claro que não concordei. Que ideia mais absurda, achar que não posso dirigir a noite pelas ruas de São Paulo.
Às vezes acho o Marco muito protetor, no fundo entendo. O que têm passado em sua vida, tem relação a essa proteção para que nada aconteça com ninguém ao seu redor. É plausível, mas não comigo, sou independente demais para aceitar.
Depois da sexta, com o jantar mega especial no apartamento dele, e no sábado ter passado no hospital para ver a Vitória, e ter conhecido o lado dele, o seu amor incondicional, só posso assegurar que o final de semana foi perfeito. Muito bom conhecê-lo melhor, ver que além de lindo, sexy, gostoso, ele tem um coração cheio de amor.
No domingo acordamos cedo, eu precisava me movimentar. Correr um pouco, liberar calorias, pois minha vida ultimamente está voltada para comida. E nesta manhã, não nos desgrudamos, fizemos tudo junto, exceto, quando ele foi buscar a comida em um restaurante próximo da minha casa e ficamos separados por uma hora. Conversamos bastante, ainda estamos na fase de conhecimento.
A pior parte, foi ir ao hospital e dar de cara com a miss enfermeira, que chega a ser um mel, de tão doce. A menina não sabe o que faz para ser tão prestativa, antes mesmo de eu pensar em fazer qualquer coisa para ajudar o bem estar da Vitória, lá estava ela, já pronta e dizendo como tinha que ser feito, juro que tentei enxergar bondade na ovelhinha, mas a pele que ela veste, não me convence.
Sei que o Marco apenas olha pra ela com admiração, pois de fato o seu trabalho e carinho é impecável. Mas é inexplicável, que a cada agradecimento do Marco, ela fica corada como uma virgem imaculada, que está exalando paixão pelo seu príncipe.
Tentei conversar com o Marco sobre esse assunto, claro que muito sutilmente.
- É impressão minha, ou a enfermeira se apaixonou pelo Pai da Vitória?
- Ei, só tem a cabecinha pequena, mas pensa em cada coisa. Fique tranquila, a Rafaela é muito prestativa e cuida muito bem da Vitória.
- Acho que a área da saúde tem formado excelentes profissionais, a eficiência dela é notória. - Falo ironicamente.
-Estou sentindo uma pontinha de ciúmes. Babby,  ela é o anjo da guarda da Vitória, e anjos não se apaixonam. Não se preocupe com a Rafaela, ela é uma boa profissional.
Que papo é esse de Anjo? Sei... Acho que está mais para uma diabinha, mas se ela pensa que sou tola, está bem enganada posso ter sido traída sem saber, mas aceitar ser traída em baixo dos meus olhos, isso não vou permitir.
Preferi não tocar mais no assunto, já vi que ele tem admiração pelo anjinho, não quero ser a namorada possessiva, mas não sou tola, meus olhos estão bem abertos!

Marco
Meus dias tem sido os melhores da minha vida, consigo até começar a pensar na possibilidade de construir uma nova família. Tudo está tão perfeito, que às vezes começo a pensar que isso pode ser um sonho.
Na segunda pela manhã, depois de passar no hospital e ver minha boneca, vou direto ao fórum estou com minhas forças renovadas, despacho alguns processos com o Marcelo e trabalho como um louco. Não paro nem ao menos para um café. Mando uma mensagem a minha linda.
Adorei nosso final de semana.
Beijos
M.
Perceber o ciúme em que a Bárbara sentiu da Rafaela, me deixa feliz e triste ao mesmo tempo, não quero que ela alimente uma fantasia que não existe, isso pode ser um problema no futuro, é algo que não planejo ter que lidar.
Hoje recebi um receituário da junta médica da Vitória, descrevendo todas as adaptações que terei que providenciar ao quarto dela. Resolvo ligar ao Pedro, como arquiteto espero poder me ajudar.
- Olá Pedro.
- Oi Marco, como estão às coisas?
- Muito bem você? Parece que da última vez que nos vimos, você estava bem entretido.
- Coisas da sua cabeça amigo, acredite em mim.
- Já disse, que quando sentir vontade de conversar estarei aqui.
- Eu sei disso, mas não tenho nada a falar mesmo.
- Pedro, hoje recebi a relação de equipamentos que tenho que comprar para adaptar o quarto da Vitoria. Será que pode me ajudar?
- Será um prazer, encaminhe por e-mail, vou ver o que consigo, mas não quero te desanimar, alguns aparelhos hospitalares demoram meses para ser importado.
-Faço o que for possível, para o bem estar da minha princesa.
-Assim que tiver uma resposta, eu te ligo.
- Estou encaminhando agora. Obrigado, Pedro.
- Não por isso, abraços.
Senti um certo desânimo na voz do Pedro, acho que as coisas podem ser mais difícil do que eu imaginava. Mas, não medirei esforços.
No final do dia, sigo ao escritório da Bárbara, já passam das 19:00,  e para minha surpresa encontro a Rafaela na recepção do prédio conversando com a recepcionista.
-Olá Rafaela, que coincidência, o que faz por aqui?
-Oi Sr. Marco, é por que... mar...quei uma hora com meu dentista e acho que me enganei de prédio. - Ela fica nervosa, com a minha presença, sinto por sua voz. Estória estranha.
E para não alongar o assunto e dá motivos para minha sereia, resolvo me despedir e caminhar para o escritório da Babby. Sou recebido pela secretária, que me olha com os olhos arregalados, até parece que tem medo de falar comigo, e não demora muito para eu ser anunciado.

Bárbara

Que dia cansativo, números, clientes impulsivos, erros em lançamentos de impostos, às vezes me sinto uma professora corrigindo provas, depois de explicar a matéria minuciosamente a seus alunos.
Fui consumida pelo trabalho, nem sequer sai para almoçar com a Patty, que logo depois do almoço avisou que não voltaria para o trabalho, pois não estava se sentindo bem. Muito estranho, em todo estes anos de amizade, acho que nunca a vi doente. Já liguei pra ela, inúmeras vezes, mas só dá Caixa Postal.
O telefone toca, e tenho esperança que seja a minha amiga, fico preocupada com ela, pois sempre foi o meu braço direito para o que der e vier.
- Bárbara, você tem visita!
- E quem é?
- É o Sr. Marco, posso autorizar à entrada?
- Claro.
Só de saber que ele veio me ver, já me dá um comichão no estômago, um dia inteiro sem vê-lo, parece anos. Ele como cavalheiro que é, bate na porta, pedindo permissão.
- Oi querido, o que devo a honra?
- Estava com saudades!
- Motivo mais do que suficiente. Então vem cá, matar a saudades!
E nada melhor, do que um beijo gostoso, cheio de paixão e uma pegada forte, este homem vai acabar com a minha sanidade mental. O beijo não parou por aí, sinto a suas mãos percorrer o meu corpo, como se quisesse desvendar, e de forma inesperada, ele agarra a minha bunda com força, me levantando, e como reflexo, só faço cruzar as minhas pernas em sua cintura. Nada melhor, do que o vestido soltinho e leve, para ajudar nesta posição. Me contorço em seu colo, e não tem como não perceber a sua ereção enorme e dura, apenas para mim.
Ele caminha, comigo ainda em seu colo, e me senta na mesa. Uau, ele veio com fome! Beija meu pescoço, enquanto sua mão massageia o meu seio, é muito gostoso. Acredito que neste momento, mais excitada do que eu não, não há nenhuma mulher na face da Terra.
Ele não pára, parece que veio com uma missão, me deixar louca e alucinada por ele, no meio do meu escritório.
- Ei, que fome é esta?
- Isso é pra você ver como me deixa louco de tesão. -Só de beijá-la eu fico duro. Sinta.
Ele pega a minha mão e coloca em cima do seu pênis, ainda sob as roupas, e não resisto, como massageá-lo, fazendo-o grunhir de tanto tesão.
- Baby, alguém pode chegar, e não seria confortável, me verem nua!
- Verdade, não quero que ninguém, além de mim, veja este corpo delicioso, mas eu não aguento. Quero estar dentro de você e não posso esperar.
Sai a caminho da porta, e sei da sua intenção.
- Pronto, estamos trancados! -Agora vem cá, preciso de você!
Ainda sentada em minha mesa, o recebo entre as pernas, e sinto a sua mão passear pelo meu clitóris, e neste momento eu penso, penso? Nada, não penso em absolutamente nada. Só sei que ele tem mágica em sua mão, pois as carícias que recebo, está me fazendo ir a lua e voltar em anos-luz.
De repente, não sinto mais as suas carícias, e chego ficar triste, mas não demora mais do que segundos, ouço o barulho de seu cinto sendo desafivelado, e as suas calças indo ao chão. E como um mestre do sexo que é, apenas coloca a minha calcinha de lado, e me penetra de uma só vez, sem permissão ou "rodeios".
E neste vai e vem alucinante, não sei mais quem sou, onde estou... Só sei que o sexo é magnífico, nada que já tive antes. Não demoro muito para sentir o orgasmos bater à porta, enquanto ele aumenta o ritmo para chegar ao clímax. -Minha nossa senhora, estou sem forças. -O que foi isso tudo?
Ainda entrelaçados e completamente ofegantes, suados, sedentos e com as nossas testas encostadas uma na outra. E com a sua voz sexy e ainda cansada por tantos movimentos, diz baixinho:
- Eu te amo!

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