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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O Lado Bom de ser Traída - Capítulo 27

Marco

Sinto um misto de sentimentos e um desejo insano de estar o mais rápido possível dentro dela. Perco até a minha boa educação e esqueço de apresentar meu apartamento. Haverá tempo depois. Agora só penso em saciar nossos desejos. A carrego para meu quarto, pois a quero em minha cama, completamente nua, minha sereia, toda minha... Este será nosso canto especial, onde espero tê-la pra sempre. Difícil explicar esse bem querer tão cedo, mas acho que essa mulher veio para ficar na minha vida. Tudo nela me desperta sentimentos jamais vividos. Preciso dessa mulher como o ar que eu respiro!

Olhá-la nessa lingerie preta e com esse salto altíssimo vermelho, deixa o Sr. Anaconda a ponto de explodir. As curvas de seu corpo são perfeitas, sua pele é lisa, bronzeada, cheirosa... Lembro de seu gosto e a anaconda já está pronta para o bote! Ela olha para o volume formado em minhas calças e percebe meu estado.

- Gosta do que vê meu lindo? – Ela sabe que é linda e meu olhar de desejo não deixa dúvidas quanto a minha admiração. -  Essa boca inteligente me faz querer afogar-me nos beijos mais excitantes.

Olhando dentro de seus olhos, prendo seu olhar ao meu e começo a tirar minha calça.

   - Quando me deitar na cama não quero nada entre nós.

Termino de me despir lentamente e ela observa a cena particular que promovo. Sei que também me deseja, pois seus olhos e sua expressão lasciva denunciam o tesão e a forte atração que há entre nós. Confesso o quanto ela mexe comigo:

- Gosto do que vejo, gosto do seu sabor, gosto do seu cheiro, gosto da maciez da sua pele e a cada dia que passa gosto mais de você.

Ela deita em minha cama e tudo parece certo. Como se este fosse seu lugar. Este sentimento é tão forte que paro um momento apenas para gravar esta cena em minha mente. Mas a paixão já queima em minhas veias. Não aguento esperar mais.

Deito ao seu lado e ao leve encostar do sr. Anaconda no corpo dela, quase perco o controle. O tesão é tanto que nesse momento acho que terei uma ejaculação precoce! Afasto-me um pouco e a beijo com toda fome e desejo represados em mim. Devoro sua boca e minha língua busca cada canto escondido e inexplorado. Quero, não; preciso ter tudo dela!

Cada órgão do meu corpo parece criar vida própria. Minhas mãos apalpam seus seios, meus braços envolvem seu corpo, minhas pernas entrelaçam as dela e Sr. Anaconda, preciso dizer o que ele quer? Mergulhar dentro dela e não sair nunca mais. - Mas têm algo que o impede de estar dentro dela: a calcinha mais sexy que já vi! Essa mulher é a personificação da perfeição, luxúria e pecado.

- Você imagina o quão linda e sexy está com essa roupa íntima? -Sem dúvidas é a mulher mais linda que existe. - Digo enquanto devoro seu corpo com olhar de adoração. – Mas para o que tenho em mente agora, não poderá continuar com elas.

Levanto seu tronco junto ao meu e procuro o fecho do sutiã, mas a danadinha faz carinha de sapeca e diz:

- Se enganou lindo, o que procura está bem aqui entre meus seios.

Fixo meus olhos no vão entre seus seios louco com a novidade, e da forma mais sensual possível, fazendo o Sr. Anaconda pulsar de alegria, ela desabotoa o fecho entre os seios. PUTA MERDA, é muito sensual!

Seus seios estão com os bicos prontos para serem tomados e não espero nem um segundo para senti-los em minha boca, enquanto sinto toda a maciez do outro em minhas mãos. Ela é muito deliciosa e quando ouço o som do seu gemido - que para mim soa como ópera aos meus ouvidos – explodo de tanto tesão.

Quando a olho, vejo o desejo que nos une. Tomo sua boca com sofreguidão. Tenho fome dela. Se pudesse, a devoraria inteira. Parece que nunca terei o suficiente. Tê-la na minha cama e tomar seu corpo frágil e delicado, dar-lhe prazer, saciá-la, saber que sou eu quem provoca isso nela, torna o momento ainda mais prazeroso, intenso e inesquecível.

Desço meus beijos sobre seu pescoço e ao mesmo tempo exploro seu corpo com minhas mãos. A cada centímetro de seu corpo que beijo, sinto o sabor de sua pele, seu cheiro de fêmea... Passo minha língua em movimentos circulares por cada seio. Chupo os mamilos firmes, mordisco, puxo com os dentes, sugo, lambo e ouço como resposta os gemidos mais deliciosos.

Continuo a exploração por seu corpo e desço minha boca por seu estômago plano, sua barriga firme, lambo seu umbigo e desço até seu sexo. Quando olho o quão molhada ela já está, fico com uma enorme vontade de invadi-la. Passo meus dedos por seu clitóris e invado sua vulva com a minha língua. Sentir seu sabor e sugar seu clitóris, dá cada vez mais pressão ao Sr. Anaconda, que neste momento me dá ordens de invasão ou de explosão. Me controlo, pois este momento é exclusivo prazer dela. Enfio dois dedos dentro dela. Tão quente, apertado e molhado. Sugo e lambo sua vulva como se estivesse morto de fome e sede e só ela pudesse saciar-me. Seus gemidos estão enlouquecendo-me.

Continuo buscando seu mel e não demora muito para deixá-la mole. Depois de um grito chamando meu nome, minha sereia tem um orgasmo devastador. Com a respiração ainda ofegante, ela me dá um sorriso sacana, como se não estivesse saciada e quisesse muito mais.

Subo vagarosamente, voltando pelo caminho já explorado, depositando vários beijos por sua pele perfeita, deixando-a toda arrepiada.

- Ainda não acabei com você. – Digo com o olhar cheio de promessas.

Coloco-a de lado em uma posição carinhosa, mas extremamente gostosa. Roço o Sr. Anaconda em sua entrada. Ela não aguenta e começa a gemer, implorando por mais...

- Marco, não me torture... – Me implora.

Como negar algo que quero tanto quanto ela? Aproximo meu corpo e a penetro com lentidão, sentindo centímetro por centímetro daquele paraíso apertado, quente, melado.  Paro quando sinto que estou todo dentro dela. Não há sensação igual. Sempre fui um homem ativo e tive meus casos, mas o que sinto quando estou com ela é tão mais profundo. É mais do que sexo. O Sr. Anaconda finalmente está em casa. Inicio um balanço gostoso e nossos corpos entram imediatamente no mesmo ritmo. A cada gemido que saí daqueles lábios, percebo a necessidade que nossos corpos têm de se completarem. A tomo num ritmo lento e delirante.

Intensifico as estocadas e nossos gemidos aumentam. Quando ela grita meu nome, alto e forte, sedenta de desejos, sei que está próxima de um orgasmo e saber o quanto ela é fogosa me deixa maluco. Saber que Eu provoquei isto desperta em mim os desejos mais primitivos. Quero marcá-la como minha para sempre. O ritmo acelerado a faz tremer em meus braços. Respirações aceleradas, gemidos entrecortados e isso me leva para a borda. Massageio seu clitóris e o aperto  para que goze comigo. Imediatamente ela desaba em um orgasmo maravilhoso. Paro de me segurar, pois já não aguento mais, e gozo tão forte dentro dela que desabo junto ao seu lado.

Ficamos quietos, apenas aproveitando o momento e nos recuperando depois de toda essa maratona. Abraço forte seu corpo, beijo seu pescoço, pois sei que ela gosta de carinho após o sexo. Também não quero separar nossos corpos. Minha vontade é de continuar como se fossemos um só corpo. Coloco-a de frente para mim e ficamos nos olhando e acariciando. Eu sei que tenho muito a dizer à ela, mas o medo me invade e consome. Não sei se aceitará ou entenderá tudo que já passei. Sofri muito e minha insegurança ainda é latente. Não quero perdê-la e depois de muito tempo, não sei o que fazer.

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Bárbara

Fazer amor com o Marco já é uma das maiores felicidades da minha vida. O pós sexo é maravilhoso, ele é atencioso e carinhoso, mas hoje sinto uma preocupação diferente em seus olhos. Quero entender o que está acontecendo, então pergunto:

- Marco, você está preocupado em não usarmos preservativo? - Estou deitada em seu braço e ele esta acariciando meus cabelos.

- Não linda, já conversamos sobre isso. – Aquele olhar continua, então insisto:

- Hoje tenho notado que parece querer dizer-me algo, acho que pode ser impressão... -  Mas sou assim; não escolho hora marcada para discutir relação, prefiro dizer o que estou sentindo no momento e pronto.

- Impressão sua. Você é maravilhosa e confesso que estou muito feliz por você ser minha. Te ver aqui em minha cama me faz tão bem.  – Ele me diz olhando em meus olhos. - Os sentimentos que você desperta em mim minha sereia, jamais vivi isso antes. Você é especial.

- Então se é assim, vamos tomar um banho Sr. Gostosão, porque ainda estou com muita vontade de saborear minha sobremesa.

- Sobremesa é? E onde a senhorita pretende saborear esta sobremesa?

- Se te contar onde e como perde o encanto...

Ele levanta correndo da cama e sai andando rapidamente em direção à uma porta que acho ser da suíte do quarto.

- Nossa, onde vai com tanta pressa? – Pergunto já sabendo a resposta.

- Acho que fiquei ansioso demais com essa surpresa. Fique deitadinha onde está que estou indo preparar nosso banho e já venho buscá-la.

Deito novamente e olho para o teto com um sorriso que nem limão azedo tiraria. Meu deus do sexo, lindo, carinhoso e preparando um banho para nós. O que mais eu poderia pedir?

Marco volta ao quarto e quando olho para aquele órgão enorme totalmente pronto para o ataque, mordo meus lábios. Sr. Anaconda é um nome bem propício. Aproveito para olhar todo o material. O corpo dele é escultural. O homem é perfeito e não me canso de admirá-lo. Saber que tudo isso é meu me deixa ainda mais excitada.

- Impressão minha, ou este olhar que está lançando para o Sr. Anaconda é de pura fome?

- Pode ter certeza que sim! Estou salivando por ele.  – Não consigo tirar os olhos daquilo tudo.

- Então não passe vontade. Tome tudo que é seu. – Me diz com um sorriso safado.

Ele chega perto da cama e me pega em seus braços. - Acho que não cansarei nunca de ser mimada por este homem.

Depois de um banho maravilhoso regado de momentos de prazer intenso na banheira enorme de sua suíte, Marco me entrega um roupão em que cabem duas de mim e me pergunta se quero beber alguma coisa.  - Está na hora de preparar minha surpresinha então ofereço-me para ir.

- Pode deixar que eu mesma me encarrego de ir até a cozinha. Quero trazer nossa sobremesa aqui. Você precisa de alguma coisa?

 Ele me puxa e me dá um beijo delicioso.

- O que quero já tenho bem aqui em meus braços.

Quando saio da suíte, vejo que há um quarto que parece ser de hóspedes, um banheiro e uma porta que no momento está fechada. Aí, sou curiosa demais! Ele não me apresentou sua casa - também não vou bisbilhotar - mas a curiosidade sobre tudo me corrói. Minha mãe me contava aos risos, que quando era criança minha curiosidade era tão grande, que para ouvir a conversa alheia, eu parava até de respirar. Não mudei muito desde então.

Só que, independente da minha curiosidade, a verdade da situação me bate: estou transando com Marco há quase um mês, nossa relação sexual está intensa e tudo que fazemos tem sido muito delicioso, mas não o conheço. Sei que é Juiz e faz parte de um moto clube, mas fora isso, não conheço nada sobre sua vida. É solteiro desde quando? Tem contato com sua família? Quem será que mantém esta casa tão organizada? Duvido que seja ele. São tantas perguntas que batem em minha mente de uma vez, que por um momento quase esqueço o que estou fazendo aqui parada no corredor.

Depois de alguns segundos, ponho todas as dúvidas de lado, me encaminho para a cozinha e decido fazer o que meu desejo manda; Vou viver este momento! O depois a gente resolve.

Encontro as taças de sorvete que imagino ser de frutas silvestres. Dentro no microondas tem a calda e um bilhetinho com as instruções de quantos segundos devo esquentar.

- Uhmmmm, isso vai ser melhor do que esperava: cobertura de chocolate com pimenta.

Enquanto o microondas esquenta a calda, lembro que preciso arrumar algo para vendá-lo. - A expectativa faz parte do jogo da sedução. Depois de pensar, apelo para sua gravata.

- Ei lindo, vou pegar uma gravata sua emprestada.

- Pra quê? – Curioso... Mais um ponto em comum comigo.

- Curioso hein!? Calminha que não é nada de amarrar. Quero apenas vendar os seus olhos para a surpresa dar certo.

-  Tudo bem, confio em você. Estou em suas mãos. - Ele caminha até o closet, volta com uma linda gravata de seda azul e me entrega.

Adoro que confie em mim dessa forma. Peço que vire e vendo seus olhos. Seguro suas mãos e o guio até a cama imensa. Ele deita e abre um sorriso lindo naquela boca gostosa.

Deixo-o vendado e deitado na cama, enquanto preparo a melhor sobremesa de todos os tempos.

Volto para a cozinha satisfeita pelas minhas ordens acatadas, coloco tudo que preciso numa bandeja e caminho lentamente de volta ao quarto - Do jeito que sou desastrada, tenho medo de deixar cair tudo em cima de mim. Coloco a bandeja próxima da cama, e subo em cima dele. Ele tenta tirar a venda, mas eu não deixo.

- Nada disso. Disse que confia em mim não é?  - Ele assente com a cabeça – Então você só tem que seguir as minhas instruções.

- Sim Senhora! - Só faltou bater continência.
 
Dou uma risadinha satisfeita e começo a minha missão sedução.

Dou uma mordidinha no lóbulo de sua orelha e sussurro em seu ouvido: - Meu deus da justiça... Hoje eu que vou me perder em seu corpo. - Sinto seu corpo estremecer, em seguida tomo um cutucão e percebo toda sua excitação na minha perna na “pessoa” do Sr. Anaconda.

Inclino-me e falo baixinho perto de sua boca. - Você sabe o quanto sua boca me atrai para beijos molhados? - Dou-lhe um beijo lento e sem pressa.

Pego uma colher de sorvete e faço um caminho em seu corpo. Vejo que ele fica todo arrepiado e quando começo a saborear cada pedacinho do seu corpo com sorvete, ouço um gemido gostoso como resposta.

- Você quer experimentar um pouco dessa sobremesa, lindo?
 
- Quero, mas no seu corpo!

- Então vai ter que esperar, porque ainda nem comecei a saborear esta delícia.

Continuo saboreando o sorvete numa combinação perfeita de sua pele macia, firme e quente coberta por aquele doce gelado. Coloco um pouco de sorvete na boca e o beijo. A mistura do calor de sua boca em contraste com o gelado da minha provoca sensações deliciosas em nós dois.

Passo o dedo na calda de chocolate e levo aos seus lábios. O calor da calda misturado com o ardido da pimenta, refresca com o de sorvete que dou para ele saborear junto com um beijo doce e melado.

Vou beijando cada pedaço do seu corpo, e por fim lambuzo o Sr. Anaconda com a calda de chocolate.

- Não sei quanto tempo aguentarei essa tortura linda. Deixa eu provar também junto com você, será um prazer duplo. - Ele tentando me persuadir... Mal sabe que não precisa pedir muito...

E sem nenhum pudor e com um imensa vontade de sentir ele me tocando, tiro a gravata que estava vendando-o e deixo ele participar ativamente da brincadeira. Mas se ele pensa que degustará o sorvete em todo o meu corpo como fiz no dele está enganado. Dou um beijo safado e me viro invertida à ele em uma posição que adoro.

Neste 69 épico, cada vez que envolvo-o de sorvete e calda quente e saboreio, ele faz o mesmo, deixando- me louca de tanto tesão. O Sr. Anaconda cresce a cada lambida, sugada, chupada e isso me anima a devorá-lo ainda mais.

Começo a tomá-lo num ritmo lento e vou acelerando. O tamanho dele vai se adequando a minha boca e garganta. Sinto ele me invadir com 2 dedos, depois com 3, no mesmo ritmo enquanto suga meu clitóris na mesma intensidade. Saborearmos o doce dessa forma tão íntima torna tudo mais erótico e gostoso. Continuamos nos provando até que ambos chegamos ao orgasmo mais doce que já senti.

- Linda, você só me surpreende. Estou viciado em você. Nunca me deixe!

Meu coração acelera com tal declaração. Meu coração já virou uma gelatina - ele quebrou todas as minhas barreiras. Para não me deixar pensar em mais nada, ele me puxa com todo o carinho e nos beijamos felizes e satisfeitos.

- Precisamos tomar um banho urgente. Não quero dividi-la com as formigas.

- Eita, ciúmes até dos bichinhos?

- Claro! Que ninguém ouse encostar em você, nem uma formiga.

- Fofo, você ciumento é lindo demais, se é que isso é possível! Agora, confesse... Comer a sobremesa desta forma foi mais gostoso, hein?

- Foi a perfeição! A partir de hoje, sobremesa só desta forma.

Ficamos deitados com as mãos juntas, apenas com um sorrisão no rosto, sem dizer uma palavra. Mas faladora como sou, resolvo interromper o silêncio.

- Marco, estou feliz em estar aqui com você, mas acho que chegou o momento em que temos que começar a conversar. - Ele se contorce, como se estivesse incomodado.

- Eu não sei nada de você.

- O quê você quer saber?

- Tudo que puder me dizer. Preciso te conhecer melhor...

- Bá, minha estória é longa feliz e triste. Não acho que é o momento certo para começar a dizer algo. Estamos cansados depois de tanta movimentação.

- Entendo, cabe a você então! A escolha é sua. - E dou um sorriso fraco.

- Sei, e pretendo não esconder nada de você. Mas quero que seja com calma.

Dou um pulo da cama, apenas para sair desta saia-justa, pois sei que aqui tem alguma história, mas estou determinada a não me magoar, seja lá qual for a sua história. Sigo para o banheiro, mas ele não me acompanha. É melhor, preciso relaxar neste banho. Apesar da noite mega espetacular, essa negação dele, este mistério que insiste em não revelar está apertando o meu coração. Tenho uma sensação muito ruim sobre isso.

Volto para o quarto, mas ele não está. Não sei se devo me arrumar para ir embora, ou fico. Olho em volta procurando por minhas roupas, até que ele entra no quarto.

- Desculpe linda, tive que trocar o lençol. Com toda a nossa estripulia, tinha chocolate espalhado por toda parte e acabei me atrapalhando com este lençol de elástico. A gente puxa de um lado e ele solta do outro.

Não me aguentei, e ri muito!

- Eu pensei que só eu fosse desajeitada.

- Gracinha, e com o meu desastre em forrar uma cama, não pude saborear mais de você debaixo d'água.

- Então vá lá relaxar no banho, enquanto me arrumo.

- Como assim, se arruma? Daqui você não sai! Pode deitar ali na cama e cobrir-se que daqui a pouco estarei agarrado a você, igual uma trepadeira.

Levanto a sobrancelha. - Trepadeira, é?

- Você não perde uma, hein espertinha!?

E ainda nu, vai em direção do banheiro. Ainda vejo vestígios de chocolate em seu corpo perfeito e aproveito para olhar aquele traseiro lindo que ele tem.

Aí, estou cansada e essa cama macia e quente me convida! Não posso fazer essa desfeita com ela não é? Deito e espero que volte do banho. Não demora muito, o cansaço me vence e acabo pegando no sono. Logo depois, sinto o braço dele me confortando, como se o meu lugar sempre foi aqui. Me aconchego em seu corpo buscando seu calor e durmo feito um anjo.

Antes mesmo do alarme tocar, acordo assustada. Ainda estou tentando me situar - sempre acontece isso quando durmo fora de casa. Porém, o que me chama atenção não é não encontrar o Marco na minha cama, e sim a voz estridente de uma mulher gritando:
 
- Quem é a vagabunda que está com você, diga Marco? Você é um homem casado, seu safado!

Estou congelada e meu coração está quase saindo da minha boca. Casado? Marco é casado? Ainda devo estar dormindo, pois isso só pode ser um 

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