Sinto um misto de sentimentos e um
desejo insano de estar o mais rápido possível dentro dela. Perco até a minha
boa educação e esqueço de apresentar meu apartamento. Haverá tempo depois.
Agora só penso em saciar nossos desejos. A carrego para meu quarto, pois a
quero em minha cama, completamente nua, minha sereia, toda minha... Este será
nosso canto especial, onde espero tê-la pra sempre. Difícil explicar esse bem
querer tão cedo, mas acho que essa mulher veio para ficar na minha vida. Tudo
nela me desperta sentimentos jamais vividos. Preciso dessa mulher como o ar que
eu respiro!
Olhá-la nessa lingerie preta e com
esse salto altíssimo vermelho, deixa o Sr. Anaconda a ponto de explodir. As
curvas de seu corpo são perfeitas, sua pele é lisa, bronzeada, cheirosa...
Lembro de seu gosto e a anaconda já está pronta para o bote! Ela olha para o
volume formado em minhas calças e percebe meu estado.
- Gosta do que vê meu lindo? – Ela sabe que é linda e meu olhar de desejo
não deixa dúvidas quanto a minha admiração. -
Essa boca inteligente me faz querer afogar-me nos beijos mais
excitantes.
Olhando dentro de seus olhos, prendo
seu olhar ao meu e começo a tirar minha calça.
- Quando me deitar na cama não quero nada entre nós.
Termino de me despir lentamente e
ela observa a cena particular que promovo. Sei que também me deseja, pois seus
olhos e sua expressão lasciva denunciam o tesão e a forte atração que há entre
nós. Confesso o quanto ela mexe comigo:
- Gosto do que vejo, gosto do seu
sabor, gosto do seu cheiro, gosto da maciez da sua pele e a cada dia que passa
gosto mais de você.
Ela deita em minha cama e tudo
parece certo. Como se este fosse seu lugar. Este sentimento é tão forte que
paro um momento apenas para gravar esta cena em minha mente. Mas a paixão já
queima em minhas veias. Não aguento esperar mais.
Deito ao seu lado e ao leve encostar
do sr. Anaconda no corpo dela, quase perco o controle. O tesão é tanto que
nesse momento acho que terei uma ejaculação precoce! Afasto-me um pouco e a
beijo com toda fome e desejo represados em mim. Devoro sua boca e minha língua
busca cada canto escondido e inexplorado. Quero, não; preciso ter tudo dela!
Cada órgão do meu corpo parece criar
vida própria. Minhas mãos apalpam seus seios, meus braços envolvem seu corpo,
minhas pernas entrelaçam as dela e Sr. Anaconda, preciso dizer o que ele quer?
Mergulhar dentro dela e não sair nunca mais. - Mas têm algo que o impede de
estar dentro dela: a calcinha mais sexy que já vi! Essa mulher é a
personificação da perfeição, luxúria e pecado.
- Você imagina o quão linda e sexy
está com essa roupa íntima? -Sem dúvidas é a mulher mais linda que existe. - Digo enquanto devoro seu corpo com olhar de
adoração. – Mas para o que tenho em mente agora, não poderá continuar com
elas.
Levanto seu tronco junto ao meu e
procuro o fecho do sutiã, mas a danadinha faz carinha de sapeca e diz:
- Se enganou lindo, o que procura
está bem aqui entre meus seios.
Fixo meus olhos no vão entre seus
seios louco com a novidade, e da forma mais sensual possível, fazendo o Sr.
Anaconda pulsar de alegria, ela desabotoa o fecho entre os seios. PUTA MERDA, é
muito sensual!
Seus seios estão com os bicos
prontos para serem tomados e não espero nem um segundo para senti-los em minha
boca, enquanto sinto toda a maciez do outro em minhas mãos. Ela é muito
deliciosa e quando ouço o som do seu gemido - que para mim soa como ópera aos
meus ouvidos – explodo de tanto tesão.
Quando a olho, vejo o desejo que nos
une. Tomo sua boca com sofreguidão. Tenho fome dela. Se pudesse, a devoraria
inteira. Parece que nunca terei o suficiente. Tê-la na minha cama e tomar seu
corpo frágil e delicado, dar-lhe prazer, saciá-la, saber que sou eu quem
provoca isso nela, torna o momento ainda mais prazeroso, intenso e
inesquecível.
Desço meus beijos sobre seu pescoço
e ao mesmo tempo exploro seu corpo com minhas mãos. A cada centímetro de seu
corpo que beijo, sinto o sabor de sua pele, seu cheiro de fêmea... Passo minha
língua em movimentos circulares por cada seio. Chupo os mamilos firmes, mordisco,
puxo com os dentes, sugo, lambo e ouço como resposta os gemidos mais
deliciosos.
Continuo a exploração por seu corpo
e desço minha boca por seu estômago plano, sua barriga firme, lambo seu umbigo
e desço até seu sexo. Quando olho o quão molhada ela já está, fico com uma
enorme vontade de invadi-la. Passo meus dedos por seu clitóris e invado sua
vulva com a minha língua. Sentir seu sabor e sugar seu clitóris, dá cada vez
mais pressão ao Sr. Anaconda, que neste momento me dá ordens de invasão ou de
explosão. Me controlo, pois este momento é exclusivo prazer dela. Enfio dois
dedos dentro dela. Tão quente, apertado e molhado. Sugo e lambo sua vulva como
se estivesse morto de fome e sede e só ela pudesse saciar-me. Seus gemidos
estão enlouquecendo-me.
Continuo buscando seu mel e não
demora muito para deixá-la mole. Depois de um grito chamando meu nome, minha
sereia tem um orgasmo devastador. Com a respiração ainda ofegante, ela me dá um
sorriso sacana, como se não estivesse saciada e quisesse muito mais.
Subo vagarosamente, voltando pelo
caminho já explorado, depositando vários beijos por sua pele perfeita,
deixando-a toda arrepiada.
- Ainda não acabei com você. – Digo com o olhar cheio de promessas.
Coloco-a de lado em uma posição
carinhosa, mas extremamente gostosa. Roço o Sr. Anaconda em sua entrada. Ela
não aguenta e começa a gemer, implorando por mais...
- Marco, não me torture... – Me implora.
Como negar algo que quero tanto
quanto ela? Aproximo meu corpo e a penetro com lentidão, sentindo centímetro
por centímetro daquele paraíso apertado, quente, melado. Paro quando sinto que estou todo dentro dela.
Não há sensação igual. Sempre fui um homem ativo e tive meus casos, mas o que
sinto quando estou com ela é tão mais profundo. É mais do que sexo. O Sr.
Anaconda finalmente está em casa. Inicio um balanço gostoso e nossos corpos
entram imediatamente no mesmo ritmo. A cada gemido que saí daqueles lábios,
percebo a necessidade que nossos corpos têm de se completarem. A tomo num ritmo
lento e delirante.
Intensifico as estocadas e nossos
gemidos aumentam. Quando ela grita meu nome, alto e forte, sedenta de desejos,
sei que está próxima de um orgasmo e saber o quanto ela é fogosa me deixa
maluco. Saber que Eu provoquei isto desperta em mim os desejos mais primitivos.
Quero marcá-la como minha para sempre. O ritmo acelerado a faz tremer em meus
braços. Respirações aceleradas, gemidos entrecortados e isso me leva para a
borda. Massageio seu clitóris e o aperto
para que goze comigo. Imediatamente ela desaba em um orgasmo
maravilhoso. Paro de me segurar, pois já não aguento mais, e gozo tão forte
dentro dela que desabo junto ao seu lado.
Ficamos quietos, apenas aproveitando
o momento e nos recuperando depois de toda essa maratona. Abraço forte seu
corpo, beijo seu pescoço, pois sei que ela gosta de carinho após o sexo. Também
não quero separar nossos corpos. Minha vontade é de continuar como se fossemos
um só corpo. Coloco-a de frente para mim e ficamos nos olhando e acariciando.
Eu sei que tenho muito a dizer à ela, mas o medo me invade e consome. Não sei
se aceitará ou entenderá tudo que já passei. Sofri muito e minha insegurança
ainda é latente. Não quero perdê-la e depois de muito tempo, não sei o que
fazer.
***********************************************************************
Bárbara
Fazer amor com o Marco já é uma das
maiores felicidades da minha vida. O pós sexo é maravilhoso, ele é atencioso e
carinhoso, mas hoje sinto uma preocupação diferente em seus olhos. Quero
entender o que está acontecendo, então pergunto:
- Marco, você está preocupado em não
usarmos preservativo? - Estou deitada em
seu braço e ele esta acariciando meus cabelos.
- Não linda, já conversamos sobre
isso. – Aquele olhar continua, então
insisto:
- Hoje tenho notado que parece
querer dizer-me algo, acho que pode ser impressão... - Mas sou
assim; não escolho hora marcada para discutir relação, prefiro dizer o que
estou sentindo no momento e pronto.
- Impressão sua. Você é maravilhosa
e confesso que estou muito feliz por você ser minha. Te ver aqui em minha cama
me faz tão bem. – Ele me diz olhando em meus olhos. - Os sentimentos que você
desperta em mim minha sereia, jamais vivi isso antes. Você é especial.
- Então se é assim, vamos tomar um
banho Sr. Gostosão, porque ainda estou com muita vontade de saborear minha
sobremesa.
- Sobremesa é? E onde a senhorita
pretende saborear esta sobremesa?
- Se te contar onde e como perde o
encanto...
Ele levanta correndo da cama e sai
andando rapidamente em direção à uma porta que acho ser da suíte do quarto.
- Nossa, onde vai com tanta pressa?
– Pergunto já sabendo a resposta.
- Acho que fiquei ansioso demais com
essa surpresa. Fique deitadinha onde está que estou indo preparar nosso banho e
já venho buscá-la.
Deito novamente e olho para o teto
com um sorriso que nem limão azedo tiraria. Meu deus do sexo, lindo, carinhoso
e preparando um banho para nós. O que mais eu poderia pedir?
Marco volta ao quarto e quando olho
para aquele órgão enorme totalmente pronto para o ataque, mordo meus lábios.
Sr. Anaconda é um nome bem propício. Aproveito para olhar todo o material. O
corpo dele é escultural. O homem é perfeito e não me canso de admirá-lo. Saber
que tudo isso é meu me deixa ainda mais excitada.
- Impressão minha, ou este olhar que
está lançando para o Sr. Anaconda é de pura fome?
- Pode ter certeza que sim! Estou
salivando por ele. – Não consigo tirar os olhos daquilo tudo.
- Então não passe vontade. Tome tudo
que é seu. – Me diz com um sorriso
safado.
Ele chega perto da cama e me pega em
seus braços. - Acho que não cansarei
nunca de ser mimada por este homem.
Depois de um banho maravilhoso
regado de momentos de prazer intenso na banheira enorme de sua suíte, Marco me
entrega um roupão em que cabem duas de mim e me pergunta se quero beber alguma
coisa. - Está na hora de preparar minha
surpresinha então ofereço-me para ir.
- Pode deixar que eu mesma me
encarrego de ir até a cozinha. Quero trazer nossa sobremesa aqui. Você precisa
de alguma coisa?
Ele me puxa e me dá um beijo delicioso.
- O que quero já tenho bem aqui em
meus braços.
Quando saio da suíte, vejo que há um
quarto que parece ser de hóspedes, um banheiro e uma porta que no momento está
fechada. Aí, sou curiosa demais! Ele não me apresentou sua casa - também não
vou bisbilhotar - mas a curiosidade sobre tudo me corrói. Minha mãe me contava
aos risos, que quando era criança minha curiosidade era tão grande, que para
ouvir a conversa alheia, eu parava até de respirar. Não mudei muito desde então.
Só que, independente da minha
curiosidade, a verdade da situação me bate: estou transando com Marco há quase
um mês, nossa relação sexual está intensa e tudo que fazemos tem sido muito
delicioso, mas não o conheço. Sei que é Juiz e faz parte de um moto clube, mas
fora isso, não conheço nada sobre sua vida. É solteiro desde quando? Tem
contato com sua família? Quem será que mantém esta casa tão organizada? Duvido
que seja ele. São tantas perguntas que batem em minha mente de uma vez, que por
um momento quase esqueço o que estou fazendo aqui parada no corredor.
Depois de alguns segundos, ponho
todas as dúvidas de lado, me encaminho para a cozinha e decido fazer o que meu
desejo manda; Vou viver este momento! O depois a gente resolve.
Encontro as taças de sorvete que
imagino ser de frutas silvestres. Dentro no microondas tem a calda e um
bilhetinho com as instruções de quantos segundos devo esquentar.
- Uhmmmm, isso vai ser melhor do que
esperava: cobertura de chocolate com pimenta.
Enquanto o microondas esquenta a
calda, lembro que preciso arrumar algo para vendá-lo. - A expectativa faz parte
do jogo da sedução. Depois de pensar, apelo para sua gravata.
- Ei lindo, vou pegar uma gravata
sua emprestada.
- Pra quê? – Curioso... Mais um ponto em comum comigo.
- Curioso hein!? Calminha que não é
nada de amarrar. Quero apenas vendar os seus olhos para a surpresa dar certo.
-
Tudo bem, confio em você. Estou em suas mãos. - Ele caminha até o closet, volta com uma linda gravata de seda azul e me entrega.
Adoro que confie em mim dessa forma.
Peço que vire e vendo seus olhos. Seguro suas mãos e o guio até a cama imensa.
Ele deita e abre um sorriso lindo naquela boca gostosa.
Deixo-o vendado e deitado na cama,
enquanto preparo a melhor sobremesa de todos os tempos.
Volto para a cozinha satisfeita
pelas minhas ordens acatadas, coloco tudo que preciso numa bandeja e caminho
lentamente de volta ao quarto - Do jeito que sou desastrada, tenho medo de
deixar cair tudo em cima de mim. Coloco a bandeja próxima da cama, e subo em
cima dele. Ele tenta tirar a venda, mas eu não deixo.
- Nada disso. Disse que confia em
mim não é? - Ele assente com a cabeça – Então você só tem que seguir as minhas
instruções.
- Sim Senhora! - Só faltou bater continência.
Dou uma risadinha satisfeita e
começo a minha missão sedução.
Dou uma mordidinha no lóbulo de sua orelha
e sussurro em seu ouvido: - Meu deus da justiça... Hoje eu que vou me perder em
seu corpo. - Sinto seu corpo estremecer, em seguida tomo um cutucão e percebo
toda sua excitação na minha perna na “pessoa” do Sr. Anaconda.
Inclino-me e falo baixinho perto de
sua boca. - Você sabe o quanto sua boca me atrai para beijos molhados? -
Dou-lhe um beijo lento e sem pressa.
Pego uma colher de sorvete e faço um
caminho em seu corpo. Vejo que ele fica todo arrepiado e quando começo a
saborear cada pedacinho do seu corpo com sorvete, ouço um gemido gostoso como
resposta.
- Você quer experimentar um pouco
dessa sobremesa, lindo?
- Quero, mas no seu corpo!
- Então vai ter que esperar, porque
ainda nem comecei a saborear esta delícia.
Continuo saboreando o sorvete numa
combinação perfeita de sua pele macia, firme e quente coberta por aquele doce
gelado. Coloco um pouco de sorvete na boca e o beijo. A mistura do calor de sua
boca em contraste com o gelado da minha provoca sensações deliciosas em nós
dois.
Passo o dedo na calda de chocolate e
levo aos seus lábios. O calor da calda misturado com o ardido da pimenta,
refresca com o de sorvete que dou para ele saborear junto com um beijo doce e
melado.
Vou beijando cada pedaço do seu
corpo, e por fim lambuzo o Sr. Anaconda com a calda de chocolate.
- Não sei quanto tempo aguentarei
essa tortura linda. Deixa eu provar também junto com você, será um prazer
duplo. - Ele tentando me persuadir... Mal sabe que não precisa pedir muito...
E sem nenhum pudor e com um imensa
vontade de sentir ele me tocando, tiro a gravata que estava vendando-o e deixo
ele participar ativamente da brincadeira. Mas se ele pensa que degustará o
sorvete em todo o meu corpo como fiz no dele está enganado. Dou um beijo safado
e me viro invertida à ele em uma posição que adoro.
Neste 69 épico, cada vez que
envolvo-o de sorvete e calda quente e saboreio, ele faz o mesmo, deixando- me louca
de tanto tesão. O Sr. Anaconda cresce a cada lambida, sugada, chupada e isso me
anima a devorá-lo ainda mais.
Começo a tomá-lo num ritmo lento e
vou acelerando. O tamanho dele vai se adequando a minha boca e garganta. Sinto
ele me invadir com 2 dedos, depois com 3, no mesmo ritmo enquanto suga meu
clitóris na mesma intensidade. Saborearmos o doce dessa forma tão íntima torna
tudo mais erótico e gostoso. Continuamos nos provando até que ambos chegamos ao
orgasmo mais doce que já senti.
- Linda, você só me surpreende.
Estou viciado em você. Nunca me deixe!
Meu coração acelera com tal
declaração. Meu coração já virou uma gelatina - ele quebrou todas as minhas
barreiras. Para não me deixar pensar em mais nada, ele me puxa com todo o
carinho e nos beijamos felizes e satisfeitos.
- Precisamos tomar um banho urgente.
Não quero dividi-la com as formigas.
- Eita, ciúmes até dos bichinhos?
- Claro! Que ninguém ouse encostar
em você, nem uma formiga.
- Fofo, você ciumento é lindo
demais, se é que isso é possível! Agora, confesse... Comer a sobremesa desta
forma foi mais gostoso, hein?
- Foi a perfeição! A partir de hoje,
sobremesa só desta forma.
Ficamos deitados com as mãos juntas,
apenas com um sorrisão no rosto, sem dizer uma palavra. Mas faladora como sou,
resolvo interromper o silêncio.
- Marco, estou feliz em estar aqui
com você, mas acho que chegou o momento em que temos que começar a conversar. -
Ele se contorce, como se estivesse
incomodado.
- Eu não sei nada de você.
- O quê você quer saber?
- Tudo que puder me dizer. Preciso
te conhecer melhor...
- Bá, minha estória é longa feliz e
triste. Não acho que é o momento certo para começar a dizer algo. Estamos
cansados depois de tanta movimentação.
- Entendo, cabe a você então! A escolha
é sua. - E dou um sorriso fraco.
- Sei, e pretendo não esconder nada
de você. Mas quero que seja com calma.
Dou um pulo da cama, apenas para
sair desta saia-justa, pois sei que aqui tem alguma história, mas estou
determinada a não me magoar, seja lá qual for a sua história. Sigo para o
banheiro, mas ele não me acompanha. É melhor, preciso relaxar neste banho.
Apesar da noite mega espetacular, essa negação dele, este mistério que insiste
em não revelar está apertando o meu coração. Tenho uma sensação muito ruim
sobre isso.
Volto para o quarto, mas ele não
está. Não sei se devo me arrumar para ir embora, ou fico. Olho em volta
procurando por minhas roupas, até que ele entra no quarto.
- Desculpe linda, tive que trocar o
lençol. Com toda a nossa estripulia, tinha chocolate espalhado por toda parte e
acabei me atrapalhando com este lençol de elástico. A gente puxa de um lado e
ele solta do outro.
Não me aguentei, e ri muito!
- Eu pensei que só eu fosse
desajeitada.
- Gracinha, e com o meu desastre em
forrar uma cama, não pude saborear mais de você debaixo d'água.
- Então vá lá relaxar no banho,
enquanto me arrumo.
- Como assim, se arruma? Daqui você
não sai! Pode deitar ali na cama e cobrir-se que daqui a pouco estarei agarrado
a você, igual uma trepadeira.
Levanto a sobrancelha. - Trepadeira,
é?
- Você não perde uma, hein
espertinha!?
E ainda nu, vai em direção do
banheiro. Ainda vejo vestígios de chocolate em seu corpo perfeito e aproveito
para olhar aquele traseiro lindo que ele tem.
Aí, estou cansada e essa cama macia
e quente me convida! Não posso fazer essa desfeita com ela não é? Deito e
espero que volte do banho. Não demora muito, o cansaço me vence e acabo pegando
no sono. Logo depois, sinto o braço dele me confortando, como se o meu lugar
sempre foi aqui. Me aconchego em seu corpo buscando seu calor e durmo feito um
anjo.
Antes mesmo do alarme tocar, acordo
assustada. Ainda estou tentando me situar - sempre acontece isso quando durmo
fora de casa. Porém, o que me chama atenção não é não encontrar o Marco na
minha cama, e sim a voz estridente de uma mulher gritando:
- Quem é a vagabunda que está com
você, diga Marco? Você é um homem casado, seu safado!
Postar um comentário