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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Resenha Cinéfila - Planeta dos Macacos - A Guerra 2017

Em 2011, uma conhecida franquia retornou aos cinemas. Com versões que variam e foram concebidas desde os anos 70, Planeta dos Macacos retornou às telonas e foi um enorme sucesso. Em 2015 apostaram na sequência: Planeta dos macacos - O Confronto, e agora fecham essa trilogia com Planeta dos macacos - A Guerra.

E aqui vamos nós, resenhar mais um lançamento das telonas... 


Planeta dos Macacos-A Guerra - War for the Planet of the Apes
País - Estados Unidos
Ano -   2017
Duração - 140 min 
Direção - Matt Reeves
Produção - Peter Chernin, Dylan Clark, Rick Jaffa, Amanda Silver
Roteiro - Mark Bomback, Matt Reeves
Baseado em Personagens criados por Rick Jaffa e Amanda Silver La planète des singes de Pierre Boulle
Gênero - Ação, Aventura, Drama, Ficção Científica, Suspense
Música - Michael Giacchino
Cinematografia - Michael Seresin
Edição - William Hoy, Stan Salfas
Companhia produtora - Chernin Entertainment
Distribuição - 20th Century Fox
Lançamentos:
Brasil 3 de agosto de 2017
Estados Unidos 04 de julho de 2017
Idioma - Inglês
Orçamento - US$ 150 milhões
Receita - US$ 278.234.087

Macacos
Andy Serkis como César, 
Steve Zahn como "Bad Ape",
Karin Konoval como Maurice,
Terry Notary como Rocket,
Judy Greer como Cornélia,
Max Lloyd-Jones como Olhos Azuis,
Michael Adamthwaite como Luca,
Aleks Paunovic como um gorila albino da tribo de César.
Alessandro Juliani como Spear,
Ty Olsson como Rex,

Humanos
Woody Harrelson como Coronel
Gabriel Chavarria como Preacher
Chad Rook como Boyle
Amiah Miller como Nova

Humanos e macacos cruzam os caminhos novamente. César (Andy Serkis) e seu grupo são forçados a entrar em uma guerra contra um exército de soldados liderados por um impiedoso coronel (Woody Harrelson). Depois que vários macacos perdem suas vidas no conflito e outros são capturados, César luta contra seus instintos e parte em busca de vingança. Dessa jornada, o futuro do planeta poderá estar em jogo.

Para entender essa produção é preciso conhecer os eventos passados nas obras anteriores,então sugiro que tentem encontrar nos sites que baixam filmes. Resumindo a história,a trama aqui se dá por conta de uma evolução dos símios,onde eles se livraram do jugo humano e procuram viver em sociedade,à parte de nossa raça,cuja grande parte foi dizimada por um vírus misterioso,e como de costume, o ser humano não se sente confortável quando se ver ameaçado por outra espécie que está se tornando dominante,embora os primatas não queiram confrontos. Quem lidera os macacos, é um primata evoluído, chamado Cesar.

A história aqui tem início após os eventos mostrados na produção anterior. César está sendo caçado por um grupo militar, liderado por um coronel, vivido pelo conhecido woody Harrelson. O tal vírus agora apresenta uma evolução: está tirando a capacidade de comunicação entre os humanos sobreviventes. Obcecado em eliminar César, por sua vez,ao sofrer uma perda, ele se determina numa missão pessoal: eliminar o coronel e assim findar a guerra entre as espécies.

Basicamente nisso se resume essa obra. Como anteriormente, os personagens centrais são os primatas e dessa vez,os confrontos são em escala reduzida. O roteiro prioriza mais a jornada pessoal do protagonista César, portanto não se prende a subtramas ou diálogos. Curiosamente os antagonistas humanos são um tanto relegados em boa parte da projeção. E por não haver a necessidade de diálogos, já que os macacos se comunicam através de olhares e sinais, tudo isso rende alguns dos melhores momentos do filme.

Na parte técnica, podemos destacar o bom trabalho do diretor de fotografia além da trilha sonora, usadas de forma excepcional no primeiro ato do filme. Acompanhando a jornada de César e seus companheiros, temos a impressão de estar assistindo um antigo western, por conta das paisagens sombreadas pela fotografia e a trilha.

Por trás da excelência da obra, está a mão do diretor Matt Reeves. Ele acerta nos ângulos e combina muito bem a inserção dos efeitos digitais, bem necessários para dar convicção ao filme,e dosa bem os momentos de tensão, batalhas e clímax. Mas o filme não escapa dos momentos negativos, e o principal é o ritmo lento que ele assume no decorrer da exibição e quando assume os momentos dramáticos e de crises existencialistas.A ação existe,mas de forma pausada, em grande parte o filme assume aquela aura mais contemplativa e com isso em dados momentos,torna-se arrastado.


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