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domingo, 2 de julho de 2017

Especial Homem Aranha - Maiores Aventuras

Ao longo de mais de 50 anos de trajetória nas hqs,o herói estrelou diversas aventuras,muitas são clássicas até hoje.Ele foi trabalhado por alguns dos maiores nomes do ramo,sejam roteiristas ou desenhistas,que muito colaboraram no desenvolvimento de sua mitologia.Em mais de 5 décadas,apontar quais são suas maiores ou melhores  aventuras  é bem difícil,ou até mesmo elaborar um top,pois pode-se cometer uma injustiça com algum arco preferido pelos fãs.Nesse post vamos tentar apontar quais são as histórias que se tornaram referências ao longo desses anos.O critério que adotei,após muitas pesquisas,foi destacar quais são as mais apontadas como referências,e nessa peneira,geralmente as que mais são comentadas foram as seguintes:


A Origem do Homem-Aranha - 1962

A história que apresenta a origem do personagem,escrita e desenhada pela dupla Stan Lee/Steve Ditko,embora não possua mais do que 8 páginas, até hoje figura como uma das mais importantes de sua trajetória.Por ser o surgimento de um ícone pop e por, de forma simplista, contar como Peter adquire seus poderes e introduzir personagens coadjuvantes importantíssimos em sua mitologia,como o casal de tios,Ben e May e o valentão Flash Thompson


Também apontada como uma das aventuras mais inesquecíveis do personagem,por mostrar o que faz da pessoa,um verdadeiro super-herói.

Nesse pequeno arco,  nosso herói está lidando com um túnel de trem desabando sobre civis inocentes. Acontece que, um dia, quando Peter estava no metrô de NY, seu sentido aranha o levou para o ultimo vagão, que na mesma hora é soterrado nos escombros de um terremoto. Ele se separa do resto do trem e começa a se encher de água, porque eles estavam embaixo de um rio.

É uma ótima história pra firmar o heroísmo humano do Homem Aranha, que obviamente também enfrenta invasões alienígenas e super vilões, mas passa tanto tempo com isso quanto salvando cidadãos comuns.


Peter Parker percebe que está dedicando-se a ajudar pessoas que nunca vão apreciar seus esforços e, no processo, ignorando sua família e amigos. Então, decide deixar de ser o Homem-Aranha. Ele também se demite do Clarim Diário para poder dedicar-se mais aos estudos. Com o passar dos dias, os jornais noticiam o aumento dos níveis de criminalidade. Numa noite, em sua moto a caminho de casa, Peter ouve um pedido de ajuda e não há ninguém por perto para atendê-lo. Ele age e salva um vigia noturno que o lembra de seu tio Ben, e isso o faz lembrar o motivo de ter se tornado o Homem-Aranha e voltar à vida de super-herói.

A simplicidade e a maestria com que a história é contada por Stan Lee e John Romita . a fazem um dos maiores clássicos não só do Homem-Aranha, mas do gênero em si. Sem falar do painel clássico que mostra Peter deixando o uniforme do Aranha numa lixeira, reproduzido inclusive no segundo filme do herói, que tem nessa história uma de suas principais inspirações.

Sem dúvida alguma,um dos arcos mais dramáticos de toda a mitologia do Aranha foi essa trágica história,criada por Gerry Comway e Gil Kane,nos anos 70.Tanto que até hoje é lembrada e referenciada.Muitos consideram esse acontecimento o marco que deu mais seriedade e sobriedade para os quadrinhos. Essa história explora os dois lados do Homem-Aranha, pois aborda tanto seu heroísmo quanto seu relacionamento pessoal e como um acaba afetando o outro. Nessa história,um dos maiores vilões da galeria do herói,o Duende Verde,atira a jovem do alto de uma ponte e o Aranha tentar impedir a queda,atirando sua teia e amortecendo,mas no impacto do amortecimento,Gwen acaba quebrando o pescoço.Peter parte para um acerto de contas decisivo com o vilão,culminando também num dos desfechos jamais vistos em sua mitologia.

Super-Homem Contra Homem-Aranha-1976

O que acontece quando dois gigantes dos quadrinhos se encontram? Foi o que aconteceu na década de 70. Vez ou outra as concorrentes Marvel e DC Comics,em prol de um interesse em comum,(dinheiro), realizavam crossovers entrre si,unindo personagens consagrados de seu quadro editorial na mesma aventura.O agente literário e escritor David Obst resolveu levar a sério o que parecia apenas desejo impossível de leitores ou brincadeira de quadrinistas.Depois de procurar Stan Lee e Carmine Infantino, respectivamente editores-chefes da Marvel e da DC, Obst os convenceu a apostar na ideia do que batizou de “A batalha do século”: Superman contra Homem-Aranha, o primeiro encontro oficial entre os personagens das duas maiores editoras de quadrinhos do planeta.

Com roteiro de Gerry Conway, desenhos de Ross Andru e arte-final de Dick Giordano, a aventura foi publicada em formato gigante e a expectativa foi atendida com uma divertida história – simples, mas bem contada.

O clichê “herói encontra herói e parte para a pancadaria” funcionou bem. E a briga foi homérica.Na trama,Lex Luthor e Dr Octopuss,após serem derrotados pelos respectivos arqui inimigos,são enviados a uma prisão de segurança máxima,que mal consegue os segurar por um dia sequer.Os dois se unem em prol de um objetivo em comum:chantagear o mundo em troca de um resgate fabuloso e de quebra jogar o Super-Homem contra o Aranha.O que resulta numa das batalhas mais inesperadas entre o maior super-herói dos quadrinhos contra o aracnídeo.À primeira vista é de se imaginar que o Homem-Aranha levou a pior contra o poderoso homem de aço,mas só realmente lendo a aventura pra saber o que aconteceu.

Longe de ser uma das maiores tramas envolvendo os dois personagens já vistas,até hoje o encontro dos dois é lembrado em suas mitologias.Mas em 1982 ocorreu um segundo encontro.

Dessa vez editado pela Marvel, cumprindo o acordo de alternância com a DC, Superman and Spider-Man foi produzido por Jim Shooter (roteiro), John Buscema (desenhos) e Bob McLeod, Terry Austin, Walter Simonson, Klaus Janson, Joe Sinnott, Steve Leialoha, Bob Layton, Joe Rubinsein e Bob Wiacek na arte-final, com sugestões de argumento de Marv Wolfman, e lançado em 1981.
Embora não compartilhe da mesma grandiosidade, manteve o mesmo nível de entretenimento do primeiro crossover. Os vilões da vez foram o Doutor Destino, monarca da Latvéria, e o Parasita, capaz de absorver energia vital de qualquer um próximo a si. Como bônus, o Incrível Hulk da Marvel e a Mulher-Maravilha da DC foram os “astros especialmente convidados” .

A trama começa em Manhattam, com o herói aracnídeo encarando criminosos armados com rifles laser e computadores de mira. Mal sabia ele que estava sobre um dos vários complexos construídos pelo Doutor Destino, ao redor do mundo, mais uma peça de seu Plano Ômega de conquista global. Em seguida, Hulk, agindo de forma aparentemente irracional, ataca Metrópolis, e enfrenta a resistência do Superman. Na verdade, o Gigante Verde estava sendo manipulado por Destino para libertar o Parasita de sua prisão. Clark Kent e Peter Parker trocam de ambiente profissional, indo este vender suas fotos para o Planeta e o primeiro, empregado pelo Clarim Diário, garantindo um inusitado entrosamento com os coadjuvantes de cada mundo. No fim, coube a Superman e Homem-Aranha salvar o mundo novamente.

Os dois heróis voltaram a se encontrar outras vezes, nos anos 1990 e na década de 2000. Mas, no coração e na mente dos fãs de quadrinhos, nada superou o impacto da primeira vez.


O Menino que Colecionava o Aranha-1984

Nada de batalhas grandiosas nem tramas complexas. O grande trunfo desta é a singeleza. Publicada como uma história secundária dentro da revista, este conto trouxe uma sensível história em que o Homem-Aranha visita um menino que é o seu maior fã e está no hospital.

A conversa entre os dois é interessantíssima e serve como uma reflexão de Peter Parker sobre os seus anos como herói. Esta tem presença certa em praticamente todas as listas de as melhores histórias do personagem. Outro golaço de Roger Stern.


A Morte de Jean DeWolff-1985

Parece que matar personagens importantes da saga do Aranha era prioridade na Marvel.
A capitã da polícia de Nova York era uma personagem secundária nas histórias do Homem-Aranha e não tinha sido muito bem explorada, é verdade. Mas o roteirista Peter David transforma sua morte violenta e aparentemente gratuita em um grande marco, numa história repleta de suspense, violência e seriedade. Um assassino serial chamado Devorador de Pecados, surge,deixando uma  contagem de mortos aumentando, e o Homem-Aranha e o Demolidor envolvidos no caso e o aracnídeo ficando completamente possesso ao descobrir que Jean DeWolff era apaixonada por ele e partindo com uma fúria incomum para cima do assassino, o que incluia espancá-lo sem dó nem piedade.

A história já está dentro do espectro da Era Sombria dos Quadrinhos e chocou os leitores com sua robustez, permanecendo, assim, como um grande clássico dos quadrinhos do Homem-Aranha, embora não tão famosa quanto outras histórias. E os leitores mais jovens, acostumados a ver o escritor Peter David mais dedicado justamente às comédias (que ironia!) devem estranhar essa sua estreia com chave de ouro nos quadrinhos.

A Última Batalha de Kraven-1987

Na história, que na época foi chamada de Perfeita Simetria, Kraven, o Caçador, decide desafiar o Homem-Aranha em uma batalha e lhe imprimir uma derrota humilhante, drogando-o e enterrando-o vivo. Conseguirá o aracnídeo escapar dessa? E qual será o preço se conseguir? Os roteiros de J.M. DeMatteis estão altíssimos, como costume, e a arte de Mike Zeck – que trabalhara algumas vezes com o personagem – está em seu melhor momento. Um clássico da Era Sombria.

Venom-1988

Há muito tempo os velhos inimigos não tinham mais a mesma força, então, era preciso criar alguém novo e David Michelinie fez isso. Vindo de passagens bens sucedidas nas revistas dos Vingadores e do Homem de Ferro, o escritor criou Venom, um vilão para os anos 1990. O uniforme negro que o Aranha voltou usando das Guerras Secretas, em 1984 (criado por Jim Shooter e Mike Zeck), foi revelado como sendo um simbionte alienígena que sugava sua energia vital. O herói se livrou dele, o monstro voltou e foi aparentemente desintegrado. Mas não, Michelinie e o desenhista Todd McFarlane o trouxeram de volta, agora usando o ex-jornalista Eddie Brock, como hospedeiro, alguém que também odiava o aracnídeo.

A história em si não é algo extraordinário, mas é importante por introduzir o principal vilão do Homem-Aranha nos anos 1990. E também foi adaptada para os cinemas em Homem -Aranha 3, de Sam Raimi, em 2007.

Homem Aranha:Azul-2002

Recontar a história dos namoros concorrentes de Peter Parker com Gwen Stacy e sua futura esposa Mary Jane Watson. O equilíbrio entre sequencias de ação enquanto balança em teias e os momentos quietos e complexos do personagem são absolutamente perfeitos nessa obra. Enquanto o relacionamento de Peter com essas duas mulheres é explorado pela primeira vez.
Quando você ler pela primeira vez, vai honestamente entender o amor que Peter sentiu por essas duas mulheres e as tragédias vão te deixar muito mais abalado. Como em Ultimate Spider-Man, essa edição pega uma história já existente e se aprofunda muito mais, enchendo ela com detalhes para criar um trabalho muito mais maduro e tridimensional.

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