🚫 Vamos falar de coisa séria? 🚫
Bases do BDSM e seus significados.
đź”´ SSC = SĂŁo, seguro e consensual.
No SSC todos os envolvidos devem estar mentalmente saudáveis, agir com consensualidade e acima de tudo com segurança. SSC Ă© a segunda base mais rĂgida do BDSM, creio eu, onde muitos dos fetiches nĂŁo podem ser inclusos porque oferem riscos reais aos envolvidos, mesmo que controlados. SSC Ă© uma base mutio conhecida pelo uso de uma palavra ou gesto de segurança.
đź”´ SSS = SĂŁo, seguro e sensual.
Distingue-se do SSC por rejeitar a consensualidade.
E o que Ă© sensualidade? Sensualidade Ă© a relação baseada no prazer mĂştuo, no respeito, no bom senso, no conhecimento profundo dos parceiros, na responsabilidade do Dominante em conduzir a cena de forma que o resultado final seja recompensante tanto ao Dominante que nĂŁo teve restrições ao seu DomĂnio senĂŁo o Bom Senso, a SaĂşde, Segurança, e ao submisso que tem sua integridade fĂsica e mental rigorosamente observada.
đź”´ TPE = Troca total de poder.
TPE é consensual, mas sem nenhuma obrigatoriedade de sexplicações. Dentro do TPE, o submisso se entrega totalmente ao dominador, onde tudo ocorre conforme o dominador deseja, sem explicação prévia, aviso ou palavra de segurança. Tendo como base o profundo bom-senso da parte dominante. TPE é similar ao SSS.
đź”´ RISSCK = Fetiche consensual,
Seguro e sĂŁo com riscos informados.
É um SSC bastante tĂ©cnico. Cheio de análises de risco – e que naturalmente comporta coisas mais complicadas que uma simples chicotada, mas ainda assim seguras e sâs. RISSCK tambĂ©m possui palavra de segurança. Ele Ă© muito mais focado em relações 24/7.
đź”´RACK = Tara consensual consciente de risco.
Criada para se contrapor ao SSC. Enquanto no SSC as pessoas estĂŁo seguras pela safeword, no RACK elas estarĂŁo conscientes do risco.
🔴Risk-Aware (determinação de riscos)
Ambos, ou todos o parceiros, estĂŁo bem informados dos riscos envolvidos na atividade proposta.
Consensual
Conhecido esses riscos, ambos ou todos os parceiros, de espontânea vontade, oferecem um consenso preliminar para realizar a dita atividade.
đź”´Kink (perversĂŁo)
A atividade tida como classificada como sexo alternativo.
đź”´PCRM = Prática consensual com risco mĂnimo.
A expressĂŁo RACK Ă© mais exata do que a expressĂŁo SSC, entretanto mesmo assim nĂŁo Ă© perfeitamente exata, por isso proponho um novo conceito, segundo o qual as práticas do BDSM devem ser Consensuais, almejando-se sempre o risco mĂnimo ou a minimização máxima dos riscos; logo, a expressĂŁo correta deve ser Prática Consensual com Risco MĂnimo. Essa nova expressĂŁo, a PCRM, alĂ©m de ser mais exata, tambĂ©m elimina um termo que, pelo menos no Brasil, Ă© pejorativo, o de “tara”; pois que nĂŁo nos considero tarados, muito menos anormais, e sim apenas pessoas que admitiram a sua natureza e a exercem de modo sadio e dentro da lei, diferente da hipocrisia dominante que tenta negar seus instintos ou dos desejos “feijĂŁo-com-arroz” dos baunilhas.
đź”´PRICK = Fetiche consensual com responsabilidade pessoal informada.
No PRICK coisas que nĂŁo sĂŁo seguras podem ser praticadas, ele Ă© focado em cenas, inclusive profissionais.
đź”´PR – Responsabilidade pessoal
Significa que a responsa Ă© de quem aplica em segundo lugar, e de quem pede em primeiro.
I – Informado
Significa que essa responsabilidade sobre o que será feito é avaliada e transferida aos devidos autores.
đź”´CK – Fetiche consensual
No PRICK nĂŁo se analiza risco. Apenas se assume a responsabilidade sobre ele, onde há termos assinados. Aqui pode-se usar espetos, pregos grandes, geralmente usado nas cenas mais hardcores em vĂdeos de sites pornográficos. Tudo Ă© permitido desde que haja um termo e a pessoa assine neste.
É indicado que novatos mantenham distância ou tomem cuidado ao se envolver com supostos praticantes do PRICK e RACK, pois sĂŁo práticas “Hardcores”, que devem ser praticadas por pessoas experientes, que sabem o que estĂŁo fazendo e como estĂŁo fazendo.
Fonte: http://feticheclub.com.br
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