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domingo, 11 de junho de 2017

Resenha Cinéfila - Piratas do Caribe - O Baú da Morte

O enorme sucesso crítico e de bilheteria rendeu seus frutos.3 anos depois.Jack Sparrow e sua trupe retornaram para uma nova aventura em alto mar.Uma das ideias dos executivos da Disney era desde o início fazer uma trilogia. Visto que a produção anterior emplacou muito bem e os personagens,em especial o do Depp,tinham força junto ao público,a ideia seguia em frente.

Piratas do Caribe - O Baú da Morte
Dead Man's Chest
País - Estados Unidos
Ano - 2006
Duração - 151 min 
Direção - Gore Verbinski
Produção - Jerry Bruckheimer
Produção executiva - Mike Stenson, Chad Oman, Bruce Hendricks, Eric McLeod
Roteiro - Ted Elliott, Terry Rossio
Baseado em Pirates of the Caribbean, de Walt Disney
Gênero - Aventura
Música - Hans Zimmer
Direção de arte - Rick Heinrichs
Direção de fotografia - Dariusz Wolski
Figurino - Penny Rose
Edição - Craig Wood, Stephen Rivkin
Companhias produtoras - Walt Disney Pictures, Jerry Bruckheimer Films
Distribuição - Buena Vista Pictures
Lançamentos:
Estados Unidos 7 de julho de 2006
Portugal 20 de julho de 2006
Brasil 21 de julho de 2006
Idioma - Inglês
Orçamento - US$ 225 milhões
Receita - US$ 1.066.179.725
Johnny Depp como Capitão Jack Sparrow
Orlando Bloom como Will Turner
Keira Knightley como Elizabeth Swann
Bill Nighy como Davy Jones, o capitão do Holandês Voador
Jack Davenport como James Norrington
Stellan Skarsgård como "Bootstrap" Bill Turner
Tom Hollander como Lorde Cutler Beckett
Kevin McNally como Joshamee Gibbs
Lee Arenberg como Pintel
Mackenzie Crook como Ragetti
David Bailie como Cotton
Jonathan Pryce como Governador Weatherby Swann

Elizabeth Swann, a filha do governador Weatherby, está prestes a se casar com o ferreiro Will Turner. Porém o evento é atrapalhado pela ameaça de Davy Jones (Bill Nighy), o capitão do assombrado navio Flying Dutchman, que tem uma dívida de sangue com o capitão Jack Sparrow, amigo do casal. Temendo ser amaldiçoado a uma vida após a morte como escravo de Jones, Sparrow precisa encontrar o misterioso baú da morte para escapar da ameaça.

Em time que está ganhando não se mexe. O produtor Jerry Bruckheimer voltou a se reunir com o Gore Verbinski e grande parte da mesma equipe técnica do filme anterior. Hans Zimmer agora assumiria a trilha sonora e os roteiristas Ted Elliott e Terry Rossio iriam desenvolver o roteiro entre eles mesmos,sem mais ninguém agregando ideias. Da mesma forma,o elenco visto anteriormente retornou,com outros nomes se juntando a eles. O grande destaque dos estreantes na produção,foi o ator Bill Nighy, interpretando o novo antagonista,o Davy Jones.Outro veterano ingressou o elenco, o conhecido Stellan Skarsgard.

Os roteiristas percorreram o mesmo caminho da produção antecessora, uma história sobrenatural como pano de fundo para colocar os personagens em ação. Para isso, se inspiraram na lenda do Holandês Voador, um famoso navio-fantasma, que, segundo suas histórias, sempre seria visto vagando acima das ondas, de forma inexplicável,em noites de tempestade. O tal navio seria comandado por um  capitão que vaga pelos mares, procurando almas para servir em seu navio por um século. Davy Jones seria o capitão desse navio, e não suportando a dor de perder seu verdadeiro amor, ele arrancou seu próprio coração e o colocou no Baú da Morte, enterrando-o em um lugar secreto. Ele se tornou uma criatura bizarra, parte polvo, parte caranguejo, parte homem. Essa história se tornaria um arco, que se finalizaria na terceira produção.

O novo filme foi uma produção muito maior que a anterior,com custo de 225 milhões. As locações ocorreram em lugares variados, ao contrário da Maldição do Pérola Negra, tendo de ser necessárias as construções de muito mais cenários. Mais uma vez a Light e Magic se responsabilizou pelos efeitos, muito mais trabalhosos, principalmente os que dariam vida ao Davy Jones.

Em relação ao elenco e seus personagens,não há muito o que se comentar. Depp segue à risca sua interpretação já conhecida,e continua divertido como Jack Sparrow. Bill Nighy é o grande destaque, como o pirata amaldiçoado mais uma vez, e se torna um rival à altura do mítico Jack. Keira Knightley ganha mais desenvolvimento à trama, já o Bloom, perde pontos por sua inexpressividade e uma ausência de carisma dessa vez. O roteiro coloca os personagens em jornadas diferentes,  Jack procura o Baú da Morte para se salvar de um destino sombrio, enquanto Will e Elisabeth,separados à força,lutam para se reencontrar. Há quem diga que ele é mais sombrio que o visto anteriormente, mas a diversão continua bem garantida,com excelentes cenas de ação e humor. É interessante notar a tripulação do Davy Jones, formada por tripulantes esquisitos, devido há mais de um século de servidão no navio fantasma, eles tomam formas de criaturas marinhas e tornam-se uma atração a mais de ser observada de forma minuciosa.

Como sempre.tiveram os pontos negativos.Nesse aqui,mais uma vez a duração excessiva é questionável e os furos no roteiro também não passam despercebidos. Pelo fato dos fãs terem noção do que os esperam,em sua primeira hora de exibição, a história precisa ser apresentada sem pressa.Também, pelo fato do filme se encerrar sem conclusão,visto que, como dito, a intenção era fechar o arco com uma terceira produção, muita gente ficou insatisfeita,até mesmo porque teria de esperar mais um ano para isso. O trabalho do Zimmer também não foi digno de elogios. Padecendo de falta de inspiração, o maestro e compositor entrega um dos trabalhos mais frágeis de sua carreira. 

Ao contrário do antecessor, a recepção crítica ao segundo filme recebeu opiniões mistas. Algumas davam contas que a produção perdera já em sua segunda empreitada, o frescor e a originalidade do antecessor. Mas os fãs não estavam nem aí. O filme fez nada menos que 1. 066 179 725 dólares mundialmente, entrando na seletíssima lista dos filmes que ultrapassaram essa arrecadação. O filme acabou conquistando o Oscar, BAFTA Award ,e o Satellite Award e seis prêmios da Sociedade dos Efeitos Visuais,por melhores efeitos especiais. Outros prêmios incluem Filme Favorito, Filme de Drama, Ator (Johnny Depp) e Dupla na Tela (Johnny Depp e Keira Knightley) no People's Choice Awards; e Melhor Filme e Melhor Interpretação (Johnny Depp) no MTV Movie Awards.



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