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domingo, 30 de abril de 2017

Velozes e Furiosos 8

Não existem dúvidas. A maior franquia de ação da atualidade é a franquia Velozes e Furiosos. Não por menos, o antecessor, lançado em 2015, naquele ano foi superior a duas outras famosas séries de ação, Missão Impossível 5 e 007 Contra Spectre, que foram lançados no mesmo ano. (confira no menu, na lateral, as resenhas de ambos aqui mesmo no blog, basta clicar). O filme de Diesel e Cia foi superior em tudo, tanto nas cenas de ação quanto na bilheteria.

E aqui vamos nós resenhar o último título desta franquia.

Velozes e Furiosos 8 - The Fate of the Furious
Pais - Estados Unidos
Ano - 2017
Duração - 137 minutos min 
Direção - F. Gary Gray
Produção - Neal H. Moritz, Vin Diesel, Michael Fottrell
Roteiro - Chris Morgan
Baseado em Personagens de - Gary Scott Thompson
Gênero - Ação, Aventura
Música - Brian Tyler
Cinematografia - Stephen F. Windon
Edição - Christian Wagner, Paul Rubell
Companhias produtoras - Original Film, One Race Films, Perfect World Pictures
Distribuição - Universal Studios
Lançamentos:
Brasil 13 de Abril de 2017
Portugal 13 de Abril de 2017
Estados Unidos 14 de Abril de 2017
Idioma - Inglês
Orçamento - US$ 250 milhões
Receita - US$ 690 milhões Confira a bilheteria atual

Vin Diesel como Dominic Toretto
Dwayne Johnson como Luke Hobbs
Jason Statham como Deckard Shaw
Michelle Rodriguez como Letty Ortiz
Tyrese Gibson como Roman Pearce
Chris ''Ludacris'' Bridges como Tej Parker
Nathalie Emmanuel como Ramsey
Scott Eastwood como um agente da Lei
Elsa Pataky como Elena Neves
Don Omar como Rico Santos
Tego Calderon como Tego Leo
Kurt Russell como Frank Petty
Charlize Theron como Cipher
Kristofer Hivju como um capanga de Cipher
Helen Mirren como a mãe de Owen e Deckard Shaw.

Agora que Dom (Vin Diesel) e Letty (Michelle Rodriguez) estão em lua de mel e Brian (Paul Walker) e Mia (Jordana Brewster) se retiraram do jogo -- e o resto da equipe foi exonerada -- o time segue com uma vida normal.

Mas, quando uma mulher misteriosa seduz Dom para o mundo do crime, ele parece não conseguir escapar e a traição das pessoas próximas a ele fará com que todos sejam testados de uma forma como nunca foram antes.

Das margens de Cuba e ruas de Nova York para as planícies geladas do mar do Ártico, nossa tropa de elite cruzará o globo para impedir que uma anarquista desencadeie o caos... E tentará trazer para casa o homem que os tornou uma família.

Fazendo uma tempestade de dinheiro,logicamente que iria haver uma sequência. Mas um dos grandes responsáveis pelo sucesso daquele filme, o diretor James Wan, preferiu não retornar no comando do novo filme, por dois motivos, atualmente ele é um dos diretores mais requisitados de Hollywood, seu próximo projeto é Aquaman, da DC Comics, previsto para o próximo ano. Ele também está envolvido no filme de terror, Anabelle 2, como produtor. E o segundo motivo, foi o boato dos ataques de estrelismo de Vin Diesel, que é famoso por tumultuar os bastidores. Foi suficiente para ele não querer compromisso com um novo título.
Um novo diretor foi contratado, o F Gary Gray. Ele tinha não só a missão de substituir o famoso Wan, como dar prosseguimento à franquia, agora sem um de seus astros principais, o Paul Walker. Praticamente o mesmo elenco visto no filme anterior voltou a ação, inclusive o Jason Stathan, que roubou a cena na última produção. E dessa vez com um diferencial. Como sabemos, as reviravoltas são constantes nessa série e sempre encontra espaço para novas. O explosivo elenco recebeu dois reforços celebrados: nada menos que duas vencedoras do Oscar: a lindíssima Charlize Theron e a consagrada Helen Mirren, fazendo uma participação especial. Completando o caldo, temos também a volta do Kurt Russel e uma participação do Scott Eastwood.
Quem acompanha a série, sabe que Dominic Toretto e sua trupe, em mais de uma década e meia de ação,já enfrentaram de tudo um pouco, traficantes, mercenários, estrategistas, ex-agentes secretos... Mas o inimigo da turma dessa vez vem de onde eles menos esperavam: o próprio Dom. O sujeito que foi o elemento- chave da união de uma das "familias" mais explosivas e malucas já vistas, se volta contra seus "irmãos". E qual seria o motivo? A manipuladora Cipher, uma terrorista cibernética que tem alguém do passado de Dom. Ela recruta o durão e ele, sem motivo aparente para os demais, é obrigado a trabalhar para ela. Mas tudo tem um motivo, e o decorrer do filme mostra qual é.
Mas a turma logo descobre que deter essa dupla não será fácil. Além da letalidade de Toretto, a Cipher com um notebook é capaz de realizar as mais absurdas façanhas, como iremos descobrir.Será necessária novamente a intervenção de "Sr. Ninguém", o mesmo personagem cool, vivido por Kurt Russel no último filme,que traz um elemento à trama, até então inesperado, justamente o Deckard Shawn, o antagonista que no filme anterior, por pouco não dizimou o grupo de Dominic. Pois bem, será esse peso pesado um dos responsáveis por equilibrar a balança no jogo de gato e ratos.

Como sabemos,e vimos nas últimas produções.essa franquia nunca teve a finalidade de ser mais do que uma produção escapista e divertida, daquelas que pagamos o ingresso pelo simples prazer de se divertir, rir e vibrar. E o filme também não tem nenhum compromisso com a realidade ou seriedade. Portanto, é adentrar a sala, desligar o cérebro e se impressionar com tudo aquilo que ela foi feita para ser.

Os absurdos existem aos montes,como é comum desde a primeira produção. Aqui, um deles é a adrenalinesca sequência da "chuva" de carros importados, que certamente levou os amantes de automobilismo às lágrimas, ante tão impressionante destruição. A ação se descortina do começo ao fim, com cada vez mais absurdos e faltá de lógica desfilando ante os nossos olhos. Talvez o clímax seja a estupenda perseguição com um submarino, algo jamais visto até hoje nos cinemas.

O elenco dá um show à parte. Do Vin Diesel não se pode esperar muita coisa. Seu personagem é sempre o mesmo: carrancudo, expressão séria, e zero de carisma. Para sua sorte, ele é um dos produtores, portanto, o roteiro e a direção se prende a forçar a barra e querer fazer dele um soberbo astro do gênero, (ironicamente até hoje, ele não encontra sobrevida em nenhum filme fora dessa franquia, por mais que tente. Fico imaginando o que será dele quando a série se encerrar).

Se carisma falta no Diesel, sobra em outros nomes do elenco. Um deles nem preciso citar: Roman Pearce, vivido por Tyrese Gibson. Analisando seu personagem, é um dos mais inúteis para a ação, ele é um humorista cuja finalidade é aliviar a tensão em dados momentos e nos fazer rir. Mas quer saber? Sem ele, essa série seria uma chatice. Com seu histrionismo e caras e bocas, é impensável um próximo Velozes sem o Roman. Mas o grande atrativo é mesmo o Hobbs, do impressionante Dwayne Johnson. Esse cara nasceu para brilhar. É limitadíssimo como ator, mas também se perde em carisma, e presença física. Com Dominic relegado a "vilão", Hobbs assume o protagonismo e executa algumas das façanhas mais insanas que já vimos nas telonas. Jason Stathan completa o trio. Com seu parkour e seu talento para a ação, também rouba  mais uma vez a cena. E é sempre melhor ter ele como mocinho do que como bandido. Melhor ainda, todos tem seu espaço para brilhar e se destacar.

Pena que um dos pontos negativos recaiam justamente sobre a personagem da Charlize Theron, a Cipher. O roteiro a prejudica, tanto com o seu plano sem sentido, como pela construção de vilã mal desenvolvida. Ela pode fazer de tudo com um computador, então,torna-se desnecessário "recrutar" o Toretto. Mas a história tem que ter um andamento e essa foi a justificativa. Também é imperdoável a rápida participação da Helen Mirren. Escalam uma super-atriz e lhe dão não mais que alguns minutos de cena???

Mas os filmes da série Velozes são assim mesmo:elenco estelar, roteiro limitado, zero de credibilidade, e cenas absurdas de ação,uma superando a outra. E daí? Paga o ingresso quem quer, e felizmente, muita gente paga, motivo pelo qual a série, de dois em dois anos, retorna aos cinemas. Os dois próximos já estão confirmados. Significa que veremos mais uma vez esses personagens desafiando todas as leis da física, bom senso e mortalidade. Afinal, eles podem pular de um despenhadeiro e se esborrachar. Sabemos que nem sangue vai escorrer do nariz.

E como curiosidade, é bom lembrar que os bastidores ganharam destaque por um certo desentendimento entre Johnson e Diesel. O Dwayne até alfinetou o colega, dizendo que ele não sabia como se comportar nos bastidores. Quando ele concluiu suas cenas, agradeceu publicamente mas fez questão de não citar o Diesel, e dizem que até nas entrevistas de divulgação dessa obra, eles se estranharam, tanto que os produtores decidiram que não seria legal colocar ambos na mesma sala para as entrevistas. Não se sabe se é boato ou foi somente uma forma de marketing.

Seja como for, Velozes 8 já é sucesso de bilheteria. O custo de produção foi 250 milhões, e ele está ainda em exibição.e atualmente ostenta o recorde de Maior abertura de todos os tempos, com US$ 532 milhões, apenas no primeiro final de semana, superando Star Wars: O Despertar da Força, (confira a série Star Wars aqui no blog, procure no marcador de buscas). Não se sabe se ele irá superar a bilheteria do último, mas certamente poderá mais uma vez chegar no bilhão. O consenso geral por enquanto,é que não é superior ao Velozes 7, mas é um dos melhores da franquia.



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