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sexta-feira, 7 de abril de 2017

Resenha Cinéfila + Velozes + Furiosos 2 Fast 2 Furious

Dois anos depois do sucesso do filme original,a série ganhava sua sequência, porém com baixas consideráveis. Rob Cohen, o diretor e um dos idealizadores da série, resolveu não retornar, assim como o astro Vin Diesel, por considerar que o final do primeiro filme não permitia um retorno lógico de seu personagem à trama. Os dois decidiram fazer juntos o filmeco de ação Triplo X. Quem assumiu o comando do segundo filme foi o diretor John Singleton. E o orçamento do filme dobrou, para 76 milhões.

Venha conferir nossos comentários sobre a continuação da série...
Mais Velozes Mais Furiosos - 2 Fast 2 Furious
País - Estados Unidos
Ano - 2003
Duração - 107 min 
Direção - John Singleton
Produção - Neal H. Moritz
Coprodução - Heather Lieberman
Produção executiva - Lee R. Mayes, Michael Fottrell
Roteiro - Michael Brandt, Derek Haas, Gary Scott Thompson
Baseado em  Personagens de Gary Scott Thompson
Gênero - Ação
Música - David Arnold
Direção de arte - Keith Brian Burns
Figurino - Sanja Milkovic Hays
Cinematografia - Matthew F. Leonetti
Edição - Bruce Cannon, Dallas Puett
Companhias produtoras - Original Film, Mikona Productions
Distribuição - Universal Pictures
Lançamento:
Estados Unidos 6 de Junho de 2003
Brasil 13 de Junho de 2003
Portugal 27 de Junho de 2003
Idioma - Inglês
Orçamento - US$ 76 milhões
Receita - US$ 236.350.661,00


Paul Walker — Brian O'Conner
Tyrese Gibson — Roman Pearce
Eva Mendes — Monica Fuentes
Devon Aoki — Suki
Chris Bridges — Tej
Cole Hauser — Carter Verone
Thom Barry — Agente Bilkins
James Remar — Agente Markham
Amaury Nolasco — Orange Julius
Michael Ealy — Slap Jack
Jin Auyeung — Jimmy
Edward Finlay — Agente Dunn
Mark Boone Junior — Detetive Whitworth
 Matt Gallini — Enrique
Roberto (Sanz) Sanchez — Roberto

Eric Etebari — Darden

Após deixar a polícia de Los Angeles e ser capturado pela polícia de Miami em meio as corridas de rua, o ex-oficial Brian O'Conner (Paul Walker) é forçado a participar de uma nova missão: se infiltrar no crime organizado de Miami de forma a investigar sobre o transporte de dinheiro sujo para Carter Verone (Cole Hauser), o chefe do tráfico local. Para isso, ele recebe a ajuda de seu amigo de infância Roman Pearce (Tyrese Gibson), e da agente secreta Monica Fuentes (Eva Mendes).

Do elenco original,os únicos a retornar foram o Paul Walker e o Thom Barry. Em compensação, a franquia ganharia dois coadjuvantes que em seu decorrer se tornariam importantíssimos. O primeiro seria o mecânico/hacker, Tej, interpretado pelo black power Chris "Ludacris" Bridge. O segundo é provavelmente o personagem mais querido e carismático da história dessa série: Roman Pearce, interpretado pelo ator Tyrese Gibson. Tanto durão quanto cômico, Roman arrebata os fãs da franquia e praticamente rouba o filme para si. Se faltava para a série e isso foi carente no filme anterior,o segundo representante compensou em demasia:não faltaram carisma e simpatia tanto do Tej quanto do Roman junto aos fãs.

O roteiro do filme manteve a fórmula e não possui muita diferenciação. Bryan mais uma vez se infiltra numa missão perigosa, dessa vez em Miami, A diferença é que ele não é mais um policial e é obrigado a fazer isso pra não ir para cadeia. Vale frisar que o antagonista da vez é alguém bem mais ameaçador que Toretto e sua turma. O traficante Verone, sujeito boa pinta e pose de playboy, com sorriso irônico, sempre acompanhado por seus comparsas latinos mau encarados. O cara é intimidante, não se incomoda em torturar até mesmo policiais e está disposto a acabar com quem se meter em seu caminho.

Já O'Conner ganha um novo interesse romântico, a agente Mônica Fuentes, interpretada pela  Eva Mendes (a única coadjuvante que não seria reaproveitada nos filmes seguintes, salvo uma ponta na cena pós-crédito do Velozes 5). A química e parceria do astro com o Tyrese é instantânea. Os dois se complementam e a relação que se inicia explosiva, devido ao passado dos personagens, vai se atenuando e o elo de amizade é retomado.

A critica não recebeu com muito entusiasmo a sequência e na verdade,ela tem suas falhas seríssimas. Os elementos clássicos estão de volta, as corridas ilegais e os famosos botões que disparam os nitros. Porém, mesmo contando com mais recursos (inclusive muita computação gráfica), empolgam menos. Não existe mais a tensão do filme anterior em que se descobria só no fim quem era da gangue que roubava caminhões. 

Mais velozes Mais Furiosos é também "mais engraçado". Mas, é também "menos inteligente", pois é lotado de clichês, não apresenta surpresas para o público, nem tampouco as boas "atuações" dos carros do seu filme original. O roteiro mais uma vez é um fiapo de história, regado a gostosas siliconadas, shortinhos minúsculos e muita velocidade.

A ação é genérica,e poucas cenas são dignas de referência. Talvez a mais legal seja a que dezenas de carros pulam de dentro de um galpão, dificultando a ação da polícia. Resumindo, a ausência tanto do Cohen quanto do Diesel fizeram falta.Mesmo considerado inferior ao antecessor, o filme teve uma boa bilheteria, inclusive arrecadou um pouco mais, 236 milhões.

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