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sábado, 8 de abril de 2017

Resenha Cinéfila Velozes e Furiosos 3 - Desafio em Tòquio

A recepção morna ao filme antecessor levou os produtores a tentar uma outra abordagem ao terceiro filme da série. Polêmicas à parte, um fato que marca esse terceiro episódio é que  queriam inovar na fórmula.

Venha conferir mais um filme da série.

Velozes e Furiosos 3 - Desafio em Tòquio
Pais - Estados Unidos
Classificação - Inadequado para menores de 14 anos
Ano - 2006
Duração - 104 min 
Direção - Justin Lin
Produção - Neal H. Moritz
Coprodução - Amanda Cohen
Produção executiva - Clayton Townsend, Ryan Kavanrugh, Lynwood Spinks
Roteiro - Chris Morgan
Baseado em Personagens de Gary Scott Thompson
Gênero - Ação
Música - Bryan Tyler
Direção de arte - Ida Random
Figurino - Sanja Milkovic Hays
Cinematografia - Stephen F. Windon
Edição - Fred Raskin, Kelly Matsumoto
Companhias produtoras - Relativity Media, Original Film, Munich Pape Filmproductions
Distribuição - Universal Pictures
Lançamentos:
Estados Unidos 4 de Junho de 2006 (Universal City, Califórnia)
Estados Unidos 16 de Junho de 2006
Portugal 22 de Junho de 2006
Brasil 11 de Agosto de 2006
Idioma - Inglês, Japonês
Orçamento - US$ 85 milhões
Receita - US$ 158.468.292,00

Lucas Black
Bow Wow
Nathalie Kelley
Brian Tee
Sung Kang
Leonardo Nam
Brian Goodman
JJ Sonny Chiba
Vin Diesel

Sean Boswell é um adolescente superficial e infeliz, que usa as corridas de rua como válvula de escape. Seu envolvimento irresponsável nas corridas fez com que Sean tivesse problemas com a polícia anteriormente. Após bater com o carro, e como forma de evitar a prisão, Sean é enviado para Tóquio, onde passa a morar com seu pai. Em sua nova cidade Sean fica inteiramente deslocado até conhecer Twinkie, que lhe apresenta as corridas de drift. O drift é uma mistura de derrapagem e velocidade, que corre em circuitos bastante perigosos. Sean logo se empolga com a novidade, o que faz com que se envolva com os corredores locais

Nenhum outro rosto conhecido toma parte da nova aventura,com exceção do Vin Diesel nos segundos finais. O ator, que não retornara para o filme anterior, faz uma participação que chamou a atenção dos fãs na época, indicando seu provável retorno à série.

Quem toma o protagonismo agora é o ator Lucas Black, e o roteiro vai contra o que foi mostrado anteriormente. Para começar, boa parte da ação não se passa nos States, mas no Japão, e as corridas de ruas cedem lugar ao Drift, uma manobra arriscada que une velocidade e perícia em manobrar o carro em curvas fechadas.

O roteiro fraco decide dar uma guinada e sai de cena os personagens infiltrados tendo as corridas de rua como pano de fundo e entra uma história banal, de um adolescente problemático, que se muda para um lugar diferente, tenta se enturmar e para variar, se mete em problemas ao ficar interessado na garota de um bad boy local, que para o cúmulo do azar do figura, é parente de um chefão da Yakuza, a máfia japonesa. O restante do roteiro se limita a apresentar o cara sendo perseguido e entrando em atritos com o tal sobrinho e sua turma, ao mesmo tempo em que tenta se tornar hábil no Drift, recebendo para isso, o auxílio de um boa praça local, o contraventor Han, interpretado pelo ator asiático Sung Kang.

Vale fazer uma nota a respeito desse personagem. Ele não aparece nos filmes anteriores e esse filme aqui marca uma certa desordem na cronologia da série. Isso porque ele acaba sendo morto, mas no filme seguinte, sem maiores explicações, lá está ele,fazendo uma participação. Seu "retorno" do além túmulo criou uma verdadeira confusão entre os fãs, mas depois ficou tudo ajustado. O fato é que esse filme aqui se passa após os eventos do Velozes e Furiosos 6 (que seria lançado 4 anos depois.) Vale até abrir um novo parêntese (???????). Em poucas palavras, vamos considerar que o Velozes 6 é na verdade, o 5 e esse aqui seria o 6 (??????). Que confusão, não?

 Ou seja, os fãs tiveram de esperar um bom tempo para reunir essas pontas soltas e essa bagunça, para entender os eventos mostrados aqui. Também não se sabe se na época, a intenção dos roteiristas era criar um paradoxo que se resolveria anos depois ou se foi mera coincidência unir uma coisa a outra.

Quem comanda essa aventura é o diretor Justin Lin, que depois ficaria à frente dos próximos três títulos da série. Há quem diga que o filme até trouxe um frescor ao que vinha sendo apresentado naquele instante, mas a verdade é que é provavelmente o título mais depreciado pelos fãs. O Lucas Black não convence como adolescente, é nítido que o cara já passou dos 25 anos na ocasião.



Também há quem defenda que a história se passa à parte da filmografia e por isso deve ser ignorada,mesmo trazendo um personagem que retornaria nos três próximos filmes. Muitos fãs na verdade não dão muita atenção para esse título. Uns gostaram das locações ocorrerem em Tóquio,da trilha sonora, dos rachas de ruas cederem lugar ao Drift... Mas o roteiro fraco e os personagens sem carisma não convencem mesmo. Não seria dessa vez que se veria uma evolução na série.Tem quem considere na verdade,que essa produção é uma espécie de spin-off do Velozes. Não por menos é considerado o pior da franquia.

A única evolução que houve foi no orçamento, que pulou para 85 milhões. Mas a crítica dividida, a exclusão dos personagens já conhecidos e a ausência de elementos mais chamativos levou o filme a arrecadar a menor bilheteria de toda a série, pouco mais de 158 milhões.



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