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terça-feira, 25 de abril de 2017

O que é Submissão?

Boa noite, amigos!

Venha conferir este texto, super vale à pena

O que é Submissão?

Submissão é o ato ou ação de se submeter a algo ou alguma coisa; deixar dominar passivamente; uma forma de subordinação, vassalagem ou servidão. Um indivíduo que vive em estado de submissão é chamado de submisso e é caracterizado pelo excesso de humildade e servilismo.

SUBMISSÃO NO BDSM

Ser submissa(o) não se resume nas famosas frases : "Sim senhor(a)/Não senhor(a)", submissa vai muito além.

Ela(e) tende deixar de lado suas vontades, a partir do momento em que a(o) mesma(o) aceitar a coleira, estará dizendo que pertence ao Dominante, e que dali em diante tudo que acordado na negociação que antecede o contrato passa a ser de responsabilidade do Dominador.

Ser submissa(o) não significa, não ter vontades e desejos, pelo contrário, significa ter vontades e desejos, porém só executa-las se esse for o desejo de seu Dominador.

Vejo por ai, uma visão de que submissas(os) são seres fracos e ingênuos, que não tem capacidade de cuidar de sua própria vida.

Para quem tem esta visão, sinto informar, mas você está completamente equivocado(a), submissas(os), são seres inteligentes, que sabem exatamente o que querem.

Para os(as) dominadores(as) de plantão que acham isso, sugiro que pense melhor, por que não são vocês quem escolhem suas peças, e sim suas peças que as(os) escolhem. Dito isso voltamos ao foco.

A(o) submissa(o) e quem sente prazer em receber e cumprir ordens e em se submeter aos gosto do Dominante, ser submissa(o) significa retirar prazer deste poder que o Dominante exerce sobre o mesmo, sempre priorizando o prazer e satisfação do Dominador.
Na hora da negociação, cabe a(o) submissa(o) definir seus limites rígidos e brandos, limites rígido são aqueles os quais o Dominador(a) jamais deverá ultrapassar, já os limites brandos são aqueles em que a(o) submissa(a) está disposta a ultrapassar, dando liberdade para que o Dominador trabalhe da forma que julgar mais confortável, a ambas as partes, lembrando sempre da tríade SSC(são, seguro e consensual ). 

A(o) submissa(a) tem o dever de definir como será sua submissão, se essa submissão se estenderá a sua vida baunilha ou se será apenas no momento em que combinaram ou viram a combinar.

Cabe ao Dominador ensinar, guiar, treinar e proteger a(o) submisso, com a finalidade de que se atinja os níveis desejados, para que ambos sintam-se realizados e felizes na relação.

Existem vários tipos de submissão, abaixo vou citar algumas delas:
Bottom: bottom e pessoa que é passiva as práticas, apesar que em muitas vezes os papéis de bottom e submisso se encontram. O bottom não é necessariamente um submisso.

O diferencial do submisso para o bottom, é que bottom tem um controle muito maior sobre suas cenas, não entregando totalmente o controle ao Dominante. A relação funciona como uma parceria.

Submissa(o): São a primeira patente dentro de uma relação D/s. Você se submete a seu Dominante e abre mão por longos períodos, entretanto você tem suas opiniões, escolhas e livre arbítrio para tomá-las. O normal é que exista um tipo de balanço entre o Dominante e o submisso, embora o controle esteja na mão do Dominante, os limites são dados pelo submisso. Geralmente o sexo faz parte desta relação, mas não é obrigatório, este é o tipo de submissão mais intensa, tendo em vista que sua diferença da escravidão é o poder que a(o) submissa(o) tem de ditar limites.

Submissa(o) na cama: Esse se submete apenas entre quadro paredes, é dentro do quarto que ocorre a troca de poder e é nele que permanece. Grande parte desta submissão, no momento em que acontece a entrega é completa, mas a partir do momento em que as portas se abrem o submisso, por assim dizer volta ao seu papel cotidiano, ou seja, este tipo de submissão entrega o poder ao Dominante apenas no quarto.

Escrava(o): O ponto extremo da submissão. É tido como "ponto de conhecimento geral", em comparação com submissos, escravos entregam o controle amplamente ao Dominante. Escravos não têm direito de renegociar após a negociação, assim como o controle na hora de forçar os limites, estes por sua vez, serão definidos pelo dominador. O único direito da(o) escrava(a) depois de negociado é deixar a relação.

Pet: E onde a submissa(o) abandona o comportamento humano e passa a agir como um animal. Os mais comuns são eqüídeos, felídeos e canídeos.

SAM (Smat-ass masochist): É o submisso que é masoquista e exibe um comportamento ruim na intenção de receber castigos físicos posteriormente. É o que chamo de masoquista espertinhos.

Baby e Little: São submissas(os) do infantilismo/Age Play. Babyes, retratam bebês que podem usar fraldas, chupar chupetas, e desenvolver uma linguagem própria, bem como a falta dela, Littles retratam crianças pequenas, acabam definindo para si uma idade específica e agem de acordo com a idade escolhida.

Masoquista: É quem literalmente gosta de sentir dor, em um âmbito sexual ou não. Apresentam liberação hormonal diferenciada durante as práticas que envolvem dor, os níveis de adrenalina e endorfinas tendem a ser super elevadas, enquanto os níveis de testosterona tende a cair, isto causa o prazer e podem literalmente, viciar, se liberadas em grandes volumes, uma vez nas correntes sanguíneas provocam um estado de grande euforia.

Brat: A tradução literal de brat seria algo próximo de pirralho, no sentido pejorativo da palavra. No BDSM, brats são submissas(os) que têm por hábito responder, desafiar, serem consideravelmente desobedientes, mas sem faltar com o respeito. Brats jamais se submetem. O Objetivo é ser subjugado. Ao contrário do que se pensa, não é uma busca por atenção, mas sim algo que poderia ser lido, de maneira mais simplista como um "Mande se puder. Conseguiu? Vamos ver por quanto tempo". O que é, aparentemente, uma péssima qualidade pra um submisso, pode, na verdade, divertir alguns Dominadores, na grande maioria das vezes Brats são masoquistas.

E é claro, não podia faltar o Dorei: A tradução literal significa "escravo". Dorei são submissas(os) do Shibari/Kinbaku, mas se diferenciam das submissas(o) do bondage na questão da servidão. Doreis pertencem ao Kinbakushi/shibarista e estão ali para servir ao propósito do artista das cordas, seja este qual for.

Uma D/s pode envolver duas ou mais das categorias acima, lembrando que não são todas, e sim as principais.

Convém referir que, independentemente do tipo de relação que se estabeleça, o bem estar físico e psicológico dos intervenientes tem de estar sempre presente.

#SophyeD.A🌹




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