Querido leitor.
Ano letivo começando esse mês. Em algumas regiões aqui do RS, as aulas começaram nessa segunda-feira, dia 06 de março de 2017. Em outras regiões, as aulas começaram na semana passada e, finalmente, o ano começou.
Crianças, adolescentes, jovens e adultos matriculados em escolas de diferentes níveis, todos com o mesmo intuito, buscando sabedoria e experiência.
Ano letivo começando esse mês. Em algumas regiões aqui do RS, as aulas começaram nessa segunda-feira, dia 06 de março de 2017. Em outras regiões, as aulas começaram na semana passada e, finalmente, o ano começou.
Crianças, adolescentes, jovens e adultos matriculados em escolas de diferentes níveis, todos com o mesmo intuito, buscando sabedoria e experiência.
Há
muito se fala que o nosso futuro depende da educação que recebemos em
casa e nas escolas. Desde pequenos somos influenciados pela convivência
com nossos pais, amigos, colegas, professores, avós e tios.
Hoje em dia temos no Brasil uma discussão entre os educadores sobre o melhor projeto educacional para o trabalho com as crianças.
Hoje em dia temos no Brasil uma discussão entre os educadores sobre o melhor projeto educacional para o trabalho com as crianças.
Há
quem diga que a inclusão dos deficientes físicos e mentais é essencial
para o bem estar e a sociabilidade dos mesmos. Há quem diga que essa
inclusão é uma forma de confusão e dispersão dos alunos em sala de aula,
devido à dificuldade em atender os deficientes, de modo que o restante
dos alunos possa ser prejudicado com a falta de atenção do professor
para com eles. Junto com as mudanças devido à inclusão surgem várias
dúvidas por parte dos pais e professores em relação à eficácia desse
projeto. Será melhor para as crianças em questão serem postas à prova,
serem alvo de experiências relacionadas ao êxito do projeto? Quem
garante que essas crianças não serão alvo fácil do temido “bullying”? Se
crianças ditas “normais” sofrem frequentemente esse mau comportamento,
quem assegura que os “inclusos” estarão em segurança dentro de uma
escola “normal”?
As
escolas brasileiras estão sendo alvo de atentados de psicóticos,
traficantes, violência... Filhos do crack estão à solta no ambiente
escolar. Em qualquer estado brasileiro, crianças determinadas normais
estão precisando de medicamentos para o tratamento de psicoses,
hiperatividade, excesso de violência no ambiente domiciliar, quer dizer,
filhos estão sendo maltratados pelos próprios pais e a sociedade sempre
quis esconder isso... Mas quem está cuidando das crianças brasileiras
sabe o quanto isso acontece nos lares de diferentes classes sociais.
Será mais seguro para os alunos deficientes esse clima de “normalidade”?
Acho
que deveria ser severamente analisada essa situação antes das drásticas
mudanças que estão acontecendo, se não pelo governo, pelos próprios
pais dessas crianças: qual é o melhor lugar para os nossos filhos? E
principalmente, saber a diferença entre o meu filho deficiente e os
outros. Não será a vontade de mascarar a deficiência que existe no meu
filho que me leva a querer incluí-lo na sociedade como uma pessoa normal
que ele não é? Não sou EU que estou me iludindo e pensando que ele
aprenderá como os outros, se na companhia deles?
Tenho
que concordar que dependendo a deficiência (física, por exemplo) seriam
perfeitamente aceitáveis essas mudanças. Mas tem criança, conforme
dados psicológicos, que com idade cronológica de oito anos tem idade
mental de dois ou três anos. Como acompanhar os outros? Como saber como
ela se sente em meio aos colegas?
Os professores já têm desafios demais para vencer nas escolas, a educação do país está cada vez mais precária, precisando de novos recursos, mais professores, novidades sim, não fazer valer uma lei que não se sabe quais serão os resultados daqui a alguns anos!
Os professores já têm desafios demais para vencer nas escolas, a educação do país está cada vez mais precária, precisando de novos recursos, mais professores, novidades sim, não fazer valer uma lei que não se sabe quais serão os resultados daqui a alguns anos!
Sem
falar que, sinceramente, existem professores que não são educadores,
nem jamais serão se essas leis vigorarem por muito tempo. Sei de casos
em que professores não são bem queridos pelas crianças por não agirem
adequadamente. Educadores amam seus alunos como seus próprios filhos.
Professores tratam seus alunos como seu “trabalho”. Preocupam-se em
despachar os ensinamentos, simplesmente, exigir que a criança se
interesse sem nenhum incentivo, com conteúdos impróprios para a idade
deles. Já vi muito disso, professores sem ética, como existe em qualquer
posto ocupado pelo serviço público. Abusam do poder por não serem
punidos, descarregam nas crianças seus desgostos, suas insatisfações,
traumatizam crianças inocentes em seus primeiros anos escolares...
Afinal, temo que não seja só em relação às crianças que
se precisa de mudanças nesse país. Professores com a verdadeira VOCAÇÃO
sempre serão muito bem vindos!...
Fique com Deus e tenha uma ótima semana.
Beijos meus.
Katia Gobbi (KG Kati)
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