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quinta-feira, 30 de março de 2017

"Você não pode se apaixonar na D/s"


Bem vindo à Confrâria das Sub's trouxas!
O intuito das nossas postagens é promover a divulgação de temas e situações que irão alertar as novatas e veteranas para não adentrarem em relações abusivas no BDSM.
Os relacionamentos são intensos. E cheios de magia. Só basta ter cautela e segurança pra não fazer um papel de trouxa e se machucar.
Estamos aqui pra relatar casos, brincar e trazer a dura realidade do submundo BDSM virtual!
Sejam bem vindos!
A Confrâria das Sub's trouxas é sua!
Afinal todo mundo já foi trouxa um dia.

"Você não pode se apaixonar na D/s"
É um "alerta/conselho" que as pessoas repetem como mantra — junto ou não de seu "irmão de coleira dos jargões": "D/s não é namoro" [não vou entrar no mérito que isso é uma "obviedade ululante", pois, do contrário, não teria um nome diferente...].
Mas, qual o objetivo do conselho [quase mandamento]? Primeiro, vemos que a maioria das pessoas possuem um relacionamento Bau[nilha] ao entrar no BDSM, sendo assim, se apaixonar por seu Dom/Domme ou por seu/sua Submissa geraria um conflito nesta relação anterior que, via de regra, visam manter [e mantém] por interesses diversos.
Como segundo ponto, vemos que a maioria dos TOPs [Dominadores, Dommes, Ladys, Masters, etc] pretendem ter mais de uma posse, e não são todos poliamoristas — definição daqueles que amam mais de uma pessoa de forma igualitária, independente de gênero — desobrigando-se, assim, através do conselho/aviso/ordem prévio, da retribuição a este sentimento se porventura se manifestar no outro.
Como terceiro ponto, temos a concepção de que o BDSM é, tão somente, uma relação de Poder e desejo.
Como [quase tudo] funciona perfeitamente na teoria ou, neste caso, só não funciona na teoria.
Nós não somos uma religião, não existem dogmas ou deuses [ok, alguns de nós SÃO DEUSES, mas isso apenas para sua posse, e, no máximo, alguns admiradores]; abominamos o que todos abominam: gente que mente, engana, tenta tirar proveito econômico, prejudica o outro de alguma forma... Fora isso vale a máxima "sua opinião é ótima... Quando aplicada a SUA vida", pois a regra geral é a diversidade.
Para entender que existe afeto na relação do DONO com sua cadelinha, experimente chutar o cachorro de alguém na rua ou chutar o/a Dono/a de um pitbul quando este passeia com ele sem a focinheira.... Tenho certeza que o resultado da ação fará você nunca mais pensar em fazer algo parecido [se sobreviver! rs].
Se existe essa simbiose afetiva com o cão [gato, ou pet doméstico outro] quanto mais com um ser humano que nos agrada...
Embora "no mundo ideal" uma D/s é "uma relação de poder onde não há superior ou inferior, apenas papeis diferenciados que se complementam e só tem um significado quando juntos desempenhando a função esperada.
Nada impede que a submissa se apaixone pelo seu Dom ou Domme se ela não tem, por exemplo, uma relação Bau [nilha] e vice-versa. Na prática, é o que acontece, mesmo com quem está em uma relação bau[nilha] e, teoricamente, não deveria se envolver afetivamente na D/s "segundo o mandamento".
Saímos da “manada” não vamos novamente nos permitir ser “um outro rebanho menor” de “doutrinadores iluminados”: Somos livres para fazer nossos escolhas se não envolvem terceiros, livres para amar quem chicoteamos ou amar quem deixa-nos aquelas lindas e coloridas marcas pelo corpo [dependendo da posição de cada um na D/s]... Independente de qual lado do chicote esteja, se desejar, ame, se entregue, se apaixone, Viva!
O discurso da "decisão racional" no mundo governado por prazer, fetiche e luxúria é tão válido quanto um submarino no deserto.
— Aton Domminus
BDSM Society


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