As rugas que salientam
sua vivência
Anos de pura demência
Um corpo em busca do
prazer
Algo que se sempre lhe
vem enaltecer
Uma aleatória sensação
de anorexia
Do vazio completo que a
nutria
O outrora afável
O agora alienável
A busca que não se
realiza
A vontade que se
idealiza
Mas a vida sempre dá
voltas
Eleva-te a inúmeras
revoltas
Ou o corpo que nada
sente
Que acaba em tom
demente
Não existe uma gota de
ilusão
É pura vida de razão
E o coração?
Esse parece alienado
Não sabe bater
descompassado
Tem suas doses de
emoção
Mas separa os motivos
da paixão
A intensidade é
comedida
Sabe a usar na certa
medida
Sabe retribuir
Sabe como fazer sorrir
Sem compromisso
Sem ser submisso
Apenas saber
Como se deve ser feliz
para viver...
Postar um comentário