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quinta-feira, 2 de março de 2017

VIVÊNCIA


As rugas que salientam sua vivência
Anos de pura demência
Um corpo em busca do prazer
Algo que se sempre lhe vem enaltecer
Uma aleatória sensação de anorexia
Do vazio completo que a nutria
O outrora afável
O agora alienável
A busca que não se realiza
A vontade que se idealiza
Mas a vida sempre dá voltas
Eleva-te a inúmeras revoltas
Ou o corpo que nada sente
Que acaba em tom demente
Não existe uma gota de ilusão
É pura vida de razão
E o coração?
Esse parece alienado
Não sabe bater descompassado
Tem suas doses de emoção
Mas separa os motivos da paixão
A intensidade é comedida
Sabe a usar na certa medida
Sabe retribuir
Sabe como fazer sorrir
Sem compromisso
Sem ser submisso
Apenas saber

Como se deve ser feliz para viver...




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