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domingo, 12 de fevereiro de 2017

Resenha Cinéfila Resident 6 - O Capítulo Final

Quatorze anos depois, a criticada franquia Resident chega ao seu capítulo decisivo, colocando um fim nas aventuras da brava Alice contra a infame Umbrela. Na verdade, houve uma pausa de quatro anos e meio entre a quinta produção e esse título aqui pelos mais variados motivos: a gravidez da Milla, o acidente com a sua dublê, que por pouco mesmo não a matou mas deixou sequelas irreparáveis, a morte de outro membro da equipe num acidente....será que a famigerada franquia estaria amaldiçoada?

Venha conferir aqui...
 


Resident Evil 6- O Capítulo Final
Países - Reino Unido Alemanha Canadá
Ano: 2016
Duração: 107 min 
Direção: Paul W. S. Anderson
Produção: Paul W. S. Anderson, Jeremy Bolt, Robert Kulzer, Samuel Hadida
Produção executiva: Victor Hadida. Martin Moszkowicz
Roteiro: Paul W. S. Anderson
Baseado em Resident Evil da Capcom
Gênero: Ação, Ficção científica, Terror
Música: Paul Haslinger
Direção de fotografia: Glen MacPherson
Companhias produtoras: Capcom Entertainment, Constantin Film, Davis Films, Impact Pictures
Distribuição: Sony Pictures Entertainment, Screen Gems
Lançamentos:
Japão 23 de dezembro de 2016
Estados Unidos 27 de janeiro de 2017
Brasil 26 de janeiro de 2017
Portugal 26 de janeiro de 2017
Angola 27 de janeiro de 2017
Idioma: Inglês
Orçamento: US$ 40 milhões
Receita: US$ 69 600 000

Milla Jovovich como Alice
Ali Larter como Claire Redfield
Ruby Rose como Abigail
Shawn Roberts como Albert Wesker
Iain Glen como Dr. Alexander Isaacs
Rola como Cobalt
William Levy como Christian
Eoin Macken como Doc
Lee Joon Gi como LeLee
Ever Gabo Jovovich Anderson (filha de Milla Jovovich como Rainha vermelha)

Pouco tempo depois dos acontecimentos de “Resident Evil 5: Retribuição”, Alice se encontra sozinha nos escombros de Washington, figurando como a única sobrevivente da emboscada arquitetada por Wesker (Shawn Roberts). Em suas andanças pela cidade, a protagonista acaba se deparando com ninguém menos que a Rainha Vermelha (Ever Gabo Anderson).

A projeção da inteligência artificial criada pela Umbrella se revela um aliado inesperado e explica para a moça que ela precisa seguir rapidamente para Raccoon City se quiser salvar os últimos focos de resistência da humanidade na Terra. A partir desse momento, a combatente engata uma corrida contra o tempo para conseguir o antídoto definitivo contra o T-Virus, encontrando alguns velhos amigos – e inimigos – no caminho e voltando ao local onde toda a saga começou: a base secreta conhecida como a Colmeia.

Paul Anderson volta para tentar colocar as coisas nos eixos e finalmente decidir o destino da Alice e da humanidade. Mas, como vimos até aqui, sua capacidade é super discutível e o final não tem muita diferenciação dos antecessores. As falhas prosseguem, a começar pelo roteiro pouco inspirado mais uma vez, que da sua metade em diante ainda cria uma subtrama completamente desnecessária e sem nexo algum para a história. Como sempre, o roteiro é recheado de ação e mais ação, na vã tentativa de maquiar os problemas e a incapacidade roteirística do Paul. Como pimenta no caldinho, temos os sustos previsíveis entre uma cena e outra. No início do filme, ainda temos um resumo de tudo que aconteceu anteriormente, tanto para os fãs fieis relembrarem dos acontecimentos como para situar o ponto que se segue nessa nova produção. Uma coisa que fica no vácuo, é a falta de explicação para muita coisa que ficou solta nesses 14 anos.

Também temos outro detalhe que é praticamente um clássico da franquia. Personagens novos e sem utilidade alguma pra história.Não esquecendo os mortos-vivos risíveis e os vilões caricatos e incompetentes. A edição de cenas do filme é outro tropeço feio, corta de uma sequência para a outra, e fica um certo vácuo no ar, sem uma definição mais correta, sem falar a sensação de dejá vu em algumas cenas, claras repetições de momentos vistos em produções anteriores. Para completar, a fotografia que agora parece estar se tornando regra em Hollywood, com muitas cenas escuras onde mal definimos alguma coisa, art Noir.

E a protagonista? A própria Milla parece cansada de sua personagem e a extensão dessa franquia. Sem carisma, ela ainda abusa de nossa boa vontade em conseguir escapar das mais variadas situações graças às suas infinitas habilidades. São muitas as suas cenas de ação, mas a coreografia é péssima e o jogo de câmeras e ângulos tenta disfarçar isso sem muito sucesso.

Bom, o tempo cuidará de colocar a franquia no pedestal que ela merece. Felizmente para muitos, (especialmente os críticos que estão detonando mesmo e com razão esse capítulo final), a coisa aparentemente se encerrará por aqui. Se bem que não é impossível um futuro reboot ou recomeço para a série. O fato é que parece que até os próprios fãs cansaram dessa franquia mal produzida. Nos States, teve a pior arrecadação para uma semana de abertura, de toda a série. Pouco mais de 13 milhões. Decepção para os produtores que esperavam entre 20 a 25. A esperança recai agora no mercado internacional e na fidelidade de seus fãs.

Resumindo os 6 filmes numa única frase? Resident acaba e não fará falta alguma.

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