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domingo, 29 de janeiro de 2017

Resenha Cinéfila Resident 2 - Apocalypse

Dando continuidade a série Resident Evil, hoje vamos tecer nossos comentários sobre o segundo filme, Resident Evil - Apocalipse.
Então, amigos, pegue a pipoca porque vamos começar a nossa resenha...
 


Resident Evil 2 - Apocalipse
Países - Reino Unido,  Canadá
Ano - 2004 
Duração -  94 min 
Direção - Alexander Witt
Produção - Paul W. S. Anderson, Jeremy Bolt, Don Carmody
Roteiro - Paul W. S. Anderson
Baseado em Resident Evil, da Capcom
Narração - Milla Jovovich
Gênero - Ação, Ficção científica, Terror
Música - Jeff Danna
Cinematografia - Derek Rogers, Christian Sebaldt
Edição - Eddie Hamilton
Companhias produtoras - Constantin Film, Davis Films, Impact Pictures, Capcom
Distribuição - Screen Gems
Lançamentos:
Estados Unidos 10 de setembro de 2004
Idioma - Inglês
Orçamento - US$ 45 milhões
Receita - US$ 129.394.835,00

Milla Jovovich - Alice
Sienna Guillory - Jill Valentine
Oded Fehr - Carlos Olivera
Mike Epps - L.J.
Sandrine Holt - Terri Morales
Razaaq Adoti - Peyton Wells
Sophie Vavasseur - Angie Ashford
Matthew G. Taylor - Nemesis
Zack Ward - Nicholai Ginovaef
Thomas Kretschmann - Major Cain
Jared Harris -  Dr. Ashford
Iain Glen - Dr. Isaacs
Dave Nichols - Capitão Henderson
Stefan Hayes - Yuri Loginova
Geoffrey Pounsett - Mackenzie
Megan Fahlenbock - Marla Maples
Shawn Austin-Olsen - 
Padre


A história mostra as consequências depois do desfecho do primeiro filme. Alice acorda e se depara com uma cidade tomada pelo T-Vírus. Junto de alguns sobreviventes, ela percorre a cidade em busca de uma garotinha, a pedido de seu pai, um homem importante. Mas Alice não contava com um verdadeiro exército de mortos-vivos e outras aberrações criadas pela Umbrella Corporation. Com a sorte e a munição acabando, eles terão que arrumar um jeito de sair da área contaminada, já que a Umbrella não se importa em perder vidas, focando apenas em sua própria sobrevivência como empresa. Agora, os sobreviventes terão que lutar com todas as forças e Alice irá descobrir que não é a mesma e que o passado sempre volta quando menos se espera.

A sequência não demorou a sair, e 2 anos depois, Alice voltou a encarar os mortos-vivos, numa produção ainda mais fraca do que o filme antecessor. O Paul W.S. Anderson resolveu se limitar dessa vez a escrever somente ao roteiro e entregou a direção à alguém ainda mais fraco do que ele, o péssimo Alexander Witt. O filme prossegue praticamente de onde o antecessor parou.

Um dos problemas, que acaba tornando este filme inferior ao primeiro, é a direção. Nas cenas mais eletrizantes, há muitos cortes rápidos, onde não podemos entender direito o que está acontecendo em cena. O roteiro acerta e ao mesmo tempo erra em relação aos personagens.Voltamos a encontrar Alice (Milla Jovovich) e Matt (Eric Mabius) e descobrimos que ambos se tornaram cobaias vivas dos experimentos da Umbrella, sendo que Matt passa a ser conhecido como Nemesis, uma criatura grotesca, porém a mais perfeita máquina de matar já desenvolvida. Já Alice tem modificações apenas internas, ganhando força e agilidade acima do normal. E além dos personagens sobreviventes do último filme, são inseridos diversos outros personagens, para a alegria dos fãs da série, pois muitos são velhos conhecidos dos games. Ou melhor, apenas nomes conhecidos (e alguns com alguma semelhança física), mas com personalidades totalmente diferentes das já conhecidas pelos jogadores. Aí reside um dos problemas (e não são poucos) de Resident Evil 2: Apocalipse.

No entusiasmo de agradar aos fãs, que ficaram um tanto decepcionados pela ausência de nomes e acontecimentos conhecidos no primeiro filme, o roteirista simplesmente jogou vários personagens e eventos de vários capítulos dos games em um único filme, criando um verdadeiro emaranhado de personagens e eventos que tiveram pouco ou nenhum desenvolvimento. O roteiro padece daquela velha história de incluir personagens em demasia e dar pouco tempo de cena e um melhor desenvolvimento para eles.E alguns até mesmo desnecessários à trama. Temos por exemplo uma Jill Valentine, heroína incontestável da série, relegada a um segundo plano, sem grande destaque e ainda totalmente apagada pela boa presença de Milla Jovovich. Temos também vários agentes, alguns até mesmo nomes conhecidos dos fãs, que estão ali apenas para servir de alimento, morrendo de maneira totalmente desnecessária ou de forma absurda.

Vale destacar mais uma vez a Milla. A  mudança de caráter da protagonista serve como alegoria a completa falta de substância do roteiro, Alice que antes era reticente  em agir como heroína de ação, neste muda completamente de postura, tornando-se uma máquina de matar, graças provavelmente aos experimentos a que foi submetida, ou talvez pela falta de talento de Witt em dirigir atores. O aspecto mais risível do filme é a relação dela com o antagonista Nemesis, que no game é um vilão amedrontador e na fita é um ente sentimental, digno de pena e que somente não chora por ser feito de borracha, e por consequentemente não possuir pálpebras.

Outros pontos negativos são os sustos previsíveis e as situações. Talvez nem seja bom comentar a canastrice de grande parte do elenco desperdiçado. As cenas de ação tornam-se confusas e o trabalho de fotografia é péssimo, dando pouco foco a algumas sequências. Fora os efeitos de câmeras reciclados todo o tempo,a cenografia decadente e algumas cenas que lembram que já vimos aquilo em outras produções de ação bem mais competentes. Para variar, o filme mais uma vez termina com uma ponta solta, referenciando que vem mais uma tenebrosa sequência pela frente.

Resident 2 conseguiu ser ainda mais fraco e medíocre que o antecessor.Praticamente nada funcionou a contento nessa deprimente continuação. Mas o filme fez o que se destinou: dinheiro. O orçamento de 45 milhões arrecadou mais de 129 milhões. Detonando pela crítica, isso não foi suficiente para impedir a terceira parte da obra e adivinhem? Conseguiu ser ainda pior do que esse aqui...rsrsrs



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