BREAKING

sábado, 30 de julho de 2016

Especial Jason Bourne - Resenha Cinéfila A Supremacia Bourne - 2004

Não demorou muito para o Jason retornar aos cinemas. Dois anos depois, ele estava de volta numa sequência que não deixou nada a desejar ao filme anterior, muito pelo contrário.
The Bourne Supremacy
Direção - Paul Greengrass
Género - Ação
Duração - 108 min.
Distribuição - Universal Pictures
Lançamentos:
Estados Unidos 23 de julho de 2004
Brasil 24 de setembro de 2004
Idioma - inglês
Orçamento - US$ 75 milhões
Receita - US$ 288.500.217


Matt Damon - Jason Bourne
Franka Potente - Marie Helena Kreutz
Brian Cox - Ward Abbott
Julia Stiles - Nicky Parsons
Karl Urban - Kirill
Gabriel Mann - Danny Zorn
Joan Allen - Pamela Landy
Marton Csokas - Jarda
Tom Gallop - Tom Cronin
John Bedford - Lloyd Teddy
Ethan Sandler - Kurt
Michelle Monaghan - Kim
Chris Cooper - Ted Conklin

Dois anos após o primeiro filme, Jason Bourne têm levado uma vida anônima ao lado de Marie; deixando para trás seu passado como matador. Constantemente mudam de endereço quando suspeitam que foram descobertos. Um agente russo aparece na vila onde moram e assassina Marie por engano. Isso, somado a uma ameaça internacional de perseguição, faz Jason rever velhos inimigos de volta aos novos tempos.


O diretor Doug Liman, que fez um excelente trabalho no antecessor, dessa vez optou em ser somente um dos produtores, a direção ficou a cargo de Paul Greengrass. Quando se troca um diretor bem sucedido numa produção, por outro, a tendência é haver uma queda na qualidade. Mas nessa série, ocorreu o contrário.

Depois dos eventos da produção original, Bourne e sua namorada vivem tranquilos e escondidos numa pequena cidade costeira na Índia. O único distúrbio da paz dos dois são os freqüentes pesadelos que o espião sem memória costuma ter. Tais sonhos revelam flashes do passado de Bourne e ele nem desconfia que esses fragmentos serão cruciais para a sua vida atual, já que mafiosos utilizaram sua verdadeira identidade para desviar a atenção da CIA sobre os reais responsáveis de uma conspiração. Assim, uma nova caçada por Jason Bourne começa. No entanto, o que Pamela Landy (Joan Allen), a líder da força-tarefa encarregada do caso na CIA, desconhece é que o altamente treinado ex-espião não é uma presa fácil e em poucos movimentos sai da posição de caça para virar caçador.

Como na obra anterior, a força do filme está, entre outros méritos, no roteiro bem desenvolvido, novamente graças ao Tony Gilroy, cuja ação se desvencilha principalmente pela Europa. A perseguição passa da Índia para Nápoles, Munique, Berlim, Moscou e, finalmente, termina em Nova York. O melhor nesse roteiro é que os cineastas evitaram os marcos turísticos e clichês urbanos e mostram detalhes pouco conhecidos dessas cidades. Na capital da Alemanha, por exemplo, boa parte da ação acontece numa plataforma de trens e Jason Bourne se utiliza da notória pontualidade do sistema de transporte público para escapar de seus perseguidores. Como anteriormente, ourne corre atrás de respostas,e ao mesmo tempo desfila sua sagacidade em se desvencilhar de seus oponentes, sendo que continua  letal e eficiente no combate corporal.

O novo diretor comanda o espetáculo. Ele sabe como ninguém manejar a câmera e fazer cortes e é extremamente excepcional na condução da trama. A opção do cineasta  pela câmera na mão, sempre tremida, nas cenas de velocidade e pancadaria, coloca o público dentro da ação quase como se fosse um comparsa de Jason Bourne. E ele é extremamente eficiente nas sequências de perseguição. Vale destacar a final, que é de se segurar na poltrona.

Damon novamente ganha enorme destaque com o personagem. Ele interpreta um Bourne ainda conflituoso e assombrado por um passado que ele não tem absoluta certeza de que gostaria de lembrar. E é super-eficiente nas cenas de ação. Outros personagens retornam para a sequência,com destaque para o Brian Cox, que é mais aproveitado na história.Julia Stiles é outra que retorna e sua personagem vai aos poucos ganhando mais relevância à trama. Mas o grande achado é realmente a atriz Joan Allen,que interpreta Pamela Landy, uma diretora da CIA,que fica inquieta com os segredos obscuros da corporação e fica curiosa e intrigada em desvendar o mistério em torno do personagem central. E entre tantos, Jason ganha um antagonista,interpretado por Karl Urban, assassino profissional e outra cria do famigerado Treadstone, assim como o personagem do Clive Owen anteriormente, ele é escalado para eliminar Bourne. Ao lado de Damon, ele protagoniza a já mencionada cena de perseguição final num dos momentos mais tensos já vistos num filme desse gênero.

Mais uma vez sucesso de crítica,e com um orçamento um pouco maior que o anterior, (75 milhões), o filme foi também teve uma ótima bilheteria, com pouco mais de 288 milhões ao redor do mundo.




Postar um comentário

 
Copyright © 2013 Infinitamente Nosso
Design by FBTemplates | BTT