Cálice de Fel
Não me reconheço nos
teus sonhos
Asas da noite que o
mar engole,
-como te atreves a
sonhar-me?
Gota do nada,
silêncio que te falava
Tentações vibrantes
da sede incólume
Já mais,
escorregarei na "Ínsula
divina"
Cálice, atentas-me,
contra divino amor!
Vai-te de mim, má
sorte, regente da noite,
Ladeias melosamente
o quintal adormecido,
Dormindo, luar que me mantem enfeitiçado,
Doce perfume,
gerbérias desfolhadas…
-Nada podes,
absolutamente nada,
Sou entregue,
livremente…
Levanta-te Afrodite,
condena-me,
Antes entregue aos
leões do coliseu,
Que aos prazeres
enganosos da tua carne,
Vai-te de mim, sob
deusa do Amor,
Nada me aprazes
nesta triste saudade!
Postar um comentário