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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Especial Marvel - Resenha Cinéfila - Capitão América - Guerra Cívil (2016)



A Marvel é o grande nome dos cinemas no quesito adaptações de personagens de HQs para os cinemas da atualidade. Por mais que se esforce e tente, a concorrente DC, cujos direitos pertencem à Warner ainda vão ter que ralar, e muito... Para recuperar o terreno perdido. É o que prova o mais recente produto da editora, hoje pertencente à Disney.

E aqui vamos compartilhar os nossos comentários sobre este lançamento. 

Título - Capitão América: Guerra Civil
Direção - Anthony Russo, Joe Russo
Produção - Kevin Feige
Roteiro - Christopher Markus,Stephen McFeely
Baseado em Capitão América de Joe Simon e Jack Kirby
Gênero - Ação, Drama
Duração - 147 min
Música - Henry Jackman
Cinematografia - Trent Opaloch
Companhia produtora - Marvel Studios
Distribuição - Walt Disney Studios Motion Pictures
Lançamentos:
Estados Unidos 6 de maio de 2016
Brasil 28 de abril de 2016
Portugal 28 de abril de 2016
Idioma - Inglês
Orçamento - $ 250 milhões
Receita - $ 678.4 milhões - até a presente data (Para verficar Bilheteria atual, clic aqui)


Elenco:
Chris Evans como Steve Rogers / Capitão América
Robert Downey, Jr. como Tony Stark / Homem de Ferro
Scarlett Johansson como Natasha Romanoff / Viúva Negra
Sebastian Stan como Bucky Barnes / Soldado Invernal
Anthony Mackie como Sam Wilson / Falcão
Don Cheadle como James Rhodes / Máquina de Combate
Jeremy Renner como Clint Barton / Gavião Arqueiro
Chadwick Boseman como T'Challa / Pantera Negra
Paul Bettany como Visão
Elizabeth Olsen como Wanda Maximoff / Feiticeira Escarlate
Paul Rudd como Scott Lang / Homem-Formiga / Gigante
Emily VanCamp como Sharon Carter / Agente 13
Tom Holland como Peter Parker / Homem-Aranha
Frank Grillo como Brock Rumlow / Ossos Cruzados
William Hurt como General Thadeus "Thunderbolt" Ross
Daniel Brühl como Helmut Zemo
Martin Freeman como Everett Ross


Depois que o ataque de Ultron, e a defesa dos Vingadores, como consequência – deixou um rastro de destruição em Vingadores - Era de Ultron, os políticos resolveram que os super-heróis deveriam ter um orgão controlador, como medida para conter possíveis futuros estragos, envolvendo esse tipo de conflito em larga escala (e ter a quem responsabilizar em caso de erros). Steve Rogers (Chris Evans) é contra a medida (para ele, o anonimato é uma das condições que possibilita que a turma realize um bom trabalho); já Tony Stark (Robert Downey Jr.) acredita que os heróis devem cooperar com o Estado. Com os nossos hérois divididos em ambos os lados, está armado o cenário para o confronto.


Após a fraca recepção aos Vingadores 2, cuja estreia foi super aguardada desde o seu anúncio, muita gente começou a torcer o nariz para esse título aqui. Embora seja uma sequência do Capitão América 2 - O Soldado Invernal, que foi concluído deixando algumas pontas soltas, o filme se torna praticamente um Vingadores 3, pois quase todos os integrantes do grupo se fazem presentes. De forma esperta os roteiristas adaptam um famoso arco dos quadrinhos do herói  patriótico, unindo as pontas entre a produção anterior, e de quebra realizam um trabalho que dispensa comentários.

São muitos os méritos desse filme. Primeiramente, vamos destacar a competente jogada de marketing, com trailers e mais trailers sendo lançados a cada momento, antecedendo o lançamento. Em seguida vem o roteiro bem trabalhado, que junta uma porrada de personagens, dosando e desenvolvendo bem o tempo de cena de cada um deles. Em seguida, vem o conflito que vai gerar o embate. O curioso é que não existe o lado certo nem o errado, cada um vai defender seu ponto de vista, e com ressalvas e argumentos para que os espectadores e fãs decidam quem está com a razão. E no fim ficamos divididos, mas aguardando que a diversão prevaleça.


Curioso é que com a enxurrada de personagens, ainda exista espaço suficiente para introduzir um novo elemento na trama, o Pantera negra, conhecidíssimo dos fãs da Marvel, que já chega mostrando a que veio.


A grande força do filme é na verdade o time de super-heróis. Embora os destaques fiquem por conta do Homem de Ferro e do Capitão, existe espaço suficiente para trabalhar os demais. O Visão, por exemplo, e a Feiticeira Escarlate ganham mais desenvolvimento. A Viúva Negra continua com destaque merecido. Bucky e Falcão não são colocados de lado. Gavião Arqueiro surge no andar da carruagem. Mas, os grandes destaques mesmo ficam por conta da introdução do Homem Formiga, que ganhou um filme-solo em 2015, e de ninguém menos do que o Homem-Aranha, em mais uma nova versão, agora interpretado pelo jovem Tom Holland. E é justamente ele quem mais rouba a cena, e ao lado do Homem Formiga protagoniza as maiores gags do filme. Também existe espaço para referenciar os quadrinhos. Quem conhece a obra Marvel vai ficar de olho no "clima" entre o Visão e a Feiticeira (nos quadrinhos, eles chegaram a se casar), e a participação da personagem Sharon Carter, um dos amores do Capitão nos anos 70, nos quadrinhos também.

O filme é a típica fórmula Marvel, com ação, bastante humor, pancadarias, explosões, perseguições, etc. Mas o grande momento é o embate entre os times do Capitão e Homem de Ferro, tornando-se um dos maiores  desse gênero já vistos nas telonas, desde que ele ganhou força. As sequências são tão adrenalinescas, que faz o recente embate entre os ícones Batman e Superman se tornar ainda mais vexatório do que foi. Infelizmente, não tem nem como comparar.


Mas a produção tem uns pontos negativos. Um deles é o vilão, Barão Zemo, pivô da trama que coloca herói contra herói, Ele passa totalmente despercebido na história, e é um dos mais fracos já vistos nesse gênero, O caso é que a expectativa mesmo é o confronto entre os personagens, e por isso não damos bola alguma para o verdadeiro culpado, ele praticamente não se destaca. Outro ponto digno de nota é que no terceiro ato, já estamos tão encharcados de tantos embates entre eles, que o confronto decisivo entre os icônicos Capitão/Homem de Ferro torna-se enfadonho. Nada que comprometa o que essa produção veio a se determinar.


A crítica amou o filme, os fãs vem se derretendo e é fato, ele vai alcançar o bilhão, sendo o 4º filme da Marvel a alcançar esse feito. Não só tira a fraca impressão deixada pelos Vingadores 2, como mostra à concorrente DC, como realmente fazer um filme empolgante, divertido e legal de se assistir. Enquanto, os produtores da Warner não sabem o que fazer com seus personagens, a Disney vem se esbaldando. Pena, pois a DC possui material suficiente para fazer frente à concorrente, mas enquanto eles padecerem da ausência de diretores e roteiristas com capacidade, o resultado será o visto em Batman vs Superman.


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