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domingo, 3 de abril de 2016

Alberto Cuddel - Os dias do Fim XXIII

Azorragado
Imposição, castigo dado,
Quente doce, salgado,
Jorrado na negrura do chão,
Brame no ar o azorrague,
Epiderme deslaçada
Tingida no pesado sangue!
Ai tempos do respeito,
Do medo, calado no peito,
O grito surdo da insurreição,
Seres condenados sem salvação!
Medo, asqueroso e ignóbil
Mandante cobarde, prazer na dor
Que tantos outros fez padecer,
Na suposta desobediência, o móbil,
Nada esconde  de nós, o horror,
De vergastar para teu prazer!
Lembrai-vos homens de hoje,
O que o passado vos dita,
Para que os tempos não voltem,
E o passado não mais se repita!
Alberto Cuddel®
In: Os dias do Fim XXIII

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