Como outras obras de sucesso dos séculos passados, o romance recebeu sua adaptação para o teatro em Londres e Paris, durante as décadas posteriores a primeira aparição do romance.
A primeira obra de adaptação do romance, ao teatro, intitula-se Presumption: or the Fate of Frankenstein (1823) de Richard Brinsley Peake. . A própria Shelley assistiu a uma apresentação de Presumption. Outra adaptação, para teatro, foi a de Henry Milner, em Frankenstein or the Man and the Monster (1826), um trabalho menor, que acentua os traços egoístas e maldosos do típico cientista louco. Depois desta representação, Frankenstein foi dramatizado em cerca de 15 versões burlescas e melodramáticas.Até hoje o personagem é tema de produções para o teatro,seja em sua versão clássica,seja moderna. O personagem também fez sucesso no rádio.
Quadrinhos
A primeira aparição se deu em 1940, na revista “Prize Comics” n° 7 (data de dezembro na capa).Baseado no famoso livro de Mary Shelley, este novo monstro realmente se chama “Frankenstein” (ao contrário do romance, onde era chamado de “o monstro de Frankenstein”). Outra diferença é que ele foi criado por Victor Frankenstein nos Estados Unidos, e não na Europa.
E mais uma diferença, a principal, é que, com o tempo, o autor Dick Briefer tornou a HQ mais cômica, com Frankenstein ficando mais engraçado.
Em 1956, o autor, Dick Briefer, criou uma versão da série em forma de tira diária. Mas o desenhista não conseguiu que nenhum distribuidor se interessasse por sua historieta e a distribuísse aos jornais.
Como sempre,a Marvel resolveu pegar carona.Sua primeira aparição aconteceu na história de cinco páginas "Your Name Is Frankenstein" ( "Seu Nome É Frankenstein"), do escritor-editor Stan Lee e do desenhista Joe Maneely na sétima edição de Menace (setembro de 1953), da predecessora da Marvel, Atlas Comics.
Na década seguinte, uma réplica robótica do Monstro de Frankenstein apareceu como antagonista em The X-Men #40 (janeiro de 1968), do escritor Roy Thomas e do arte-finalista Don Heck, e foi destruída pela equipe-título de mutantes super-heróis. O verdadeiro monstro fez uma breve aparição num flashback em "The Heir of Frankenstein" da sétima de edição de Surfista Prateado (agosto de 1969), do escritor-editor Lee e do arte-finalista John Buscema.
O personagem ganhou sua própria série, inicialmente intitulada The Monster of Frankenstein (volume 1 ao 5) e posteriormente The Frankenstein Monster, que durou 18 volumes (de janeiro de 1973 a setembro de 1995) que introduziu definitivamente o personagem na continuidade do chamado Universo Marvel .
Em 1973, o personagem também foi publicado pela editora Gorrion.Somente 3 edições foram publicadas no nosso país.A curiosidade fica pela edição #3, que foi publicada inteiramente com a cor “azul”, deixando o gibi em um tom bem interessante.3 anos depois, ele surgiu pela extinta Bloch Editora em Capitão Mistério apresenta-Frankenstein.Ele também ganhou uma versão na Turma da Mônica,mais precisamente junto com o personagem Penadinho,que dividia as histórias com Zé Vampir,Lobisomem,Muminho e Frank.
Outra versão do personagem foi Frankenstein ou O Moderno Prometeu, um romance de terror gótico. Outra versão de mesmo título é uma adaptação para os quadrinhos feita por Marion Mousse, pseudônimo de um autor e autora cujo nome real não é conhecido. A HQ se mantém bem fiel ao texto de Mary Shelley, capturando a angústia original de uma criatura que foi transformada em um mero monstro pelo cinema.
A DC Comics,concorrente da Marvel,não ficou por baixo e também lançou sua versão do personagem.em uma nova série obscura chamada Frankentein Imortal, do aclamado escritor Jeff Lemire e Alberto artista Ponticelli. Frankenstein é parte de uma rede de seres estranhos que trabalham para uma organização do governo ainda mais estranho, onde seu dever é proteger o mundo contra as ameaças ainda mais terrível do que ele.
Uma versão ousada com o personagem ganhou as páginas em 2009.Com roteiro dos Irmãos Wachovski,responsáveis pela famosa trilogia Matrix,o monstro retornou às hqs intitulado Doc Frankenstein.Ele é integrante de uma organização poderosa combatente do crime. Nesse futuro alternativo, existe a presença sempre problemática da Igreja Católica, outrora a dona do planeta. Nada muito complexo, mas cheio de nuanças interessantes. Acrescente uma luta contra um clã de lobisomens tão imortais quanto ele.
Outro trabalho com Frankenstein,foi a Graphic Novel Frankenstein's Utero.Nessa hq, acompanharemos a viagem de Mary Wollenstonecraft Godwin, seu futuro marido Percy Shelley e sua meia-irmã Clair Clairmont pelo estranho Castelo Frankenstein. O mesmo castelo onde habitava, cem anos atrás, Johann Conrad Dippel, inventor independente da nitroglicerina, surgida do elixir da vida, que conseguia transferir uma alma viva em um amontoado horrível de partes do corpo humano. No livro escrito por Mary, nunca foi mencionada sua entrada no castelo. Entretanto, foi este pequeno passeio que mudou completamente a vida de Mary, principalmente após descobrir a criatura que assombrava as torres do Castelo Frankenstein. Warren Ellis junto com o novato e impressionante desenhista Marek Oleksicki, mergulham nos meandros das mentes sombrias dos cientistas malucos, com uma atmosfera sobrenatural por cima da criação do maior monstro da literatura de todos os tempos: o monstro de Frankenstein.
Em 2014, a versão de Mary Shelley ganhou outra adaptação para as hqs, lançada em nosso país pela editora Mythos,Com introdução do mestre do horror moderno Stephen King
Em 2015,A Dark Horse Comics anunciou Frankenstein Underground, uma minissérie sobre o monstro escrita por Mike Mignola, criador do Hellboy. Na minissérie desenhada por Ben Stenbeck, que trabalhou com Mignola em Baltimore e Living with the Dead, o Monstro de Frankenstein vaga pelo submundo, abandonado, e descobre outros monstros e segredos obscuros.Esta é a segunda aparição de Frankenstein dentro do universo de Hellboy. O monstro já apareceu na graphic novel House of the Living Dead, de Mignola e Richard Corben.
Animações
O monstro também deu as caras em algumas animações, chegando até mesmo a se bater com Batman, Super-Homem e cia, no seriado Superamigos.Na verdade,são poucas as animações dignas de referência com o personagem.
Vamos conhecer algumas.
Vamos conhecer algumas.
Frankenstein Jr. é um desenho com produção Hanna-Barbera. Estreou em 1966 e teve 18 episódios.O cientista garoto Buzz Conroy (Bob, no Brasil) e seu pai, o Professor Conroy combatiam supervilões com a ajuda de um robô poderoso chamado de Frankenstein Jr. "Frankie", como era chamado por Buzz, era muito parecido com o personagem Gigantor. Frankie era ativado por um anel que Buzz usava.O desenho foi cancelado em 1968 por queixas de violência, o que poderia incitar as crianças a um comportamento agressivo.
Velma descobre que ela é herdeira do castelo amaldiçoado do seu tio bisavô, o Doutor Von Dinkenstein, localizado na aterrorizante cidade de Pensilvânia. Justamente quando a turma Mistérios S.A. convence Velma a reclamar sua herança, o fantasma do castelo de Von Dinkenstein surge ameaçando a todos. Agora, os amigos devem entrar em ação, só que dessa vez por motivos pessoais. Quem é o responsável pelo monstro de Von Dinkenstein? Que segredo familiar Velma tem escondido de todos? Será que Fred vai superar a perda da sua querida Máquina Mistério?
A passagem do Frank pela tv também foi um tanto discreta, com poucos materiais dignos de referência.Passando um pente fino,podemos destacar:
Foi ao ar no dia 24 de Setembro de 1964 pela rede de televisão CBS. No Brasil ela foi exibida também pela Nickelodeon, no Nick at Nite. Em 1966 foi lançado o longa-metragem "Monstros à Solta", quando a série já estava em declínio. Os episódios eram em preto & branco, o que foi apontada como a principal causa da queda da audiência, pois perderam pontos quando estrearam no canal concorrente ABC a série colorida de Batman. O filme de 1966 trazia pela primeira vez a família em cores, mas o sucesso relativo do mesmo não conseguiu fazer com que a produção da TV continuasse.
A família Monstro vivia como uma típica família trabalhadora de classe média dos subúrbios das grandes cidades, apesar da casa em que moravam se parecer com uma mansão gótica de estilo vitoriano. O chefe da família era Herman, mas quem tomava as decisões era a esposa Lily. Herman possui a aparência clássica do monstro de Frankenstein, muito forte e de mentalidade um pouco infantil. Ele trabalhava numa funerária.



















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