Embriagada pelo tinto do vinho
Colorindo de sangue seu coração
Perco-me em algum caminho
Do mundo da desilusão
Resvalo-me no desterro
Perdida no sentimento vivido
De puro desespero
Do amor que já é ido
Os sonhos compartilhados
Onde se perde a noção
Dos corações crivados
De sequer uma emoção
Na alcova dos sentidos
Disparates da perturbação
Dementes e perdidos
Neste mundo de alucinação
Não há porque sorrir
Nem mesmo sobreviver
O jeito é o banir
E sem mais para sempre o perder...



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