À desgraça contida,
Por onde me levas,
Nas retas e curvas,
Do nascer ao por do sol,
Ora depressa a correr,
Ora devagar como o caracol,
Ora parado sendo multado!
Por onde me levas,
Nas retas e curvas,
Do nascer ao por do sol,
Ora depressa a correr,
Ora devagar como o caracol,
Ora parado sendo multado!
Onde pensamos conduzir,
Sendo afinal guiados,
Balizados, condicionados,
Numa liberdade imposta,
Pelas bermas da sociedade!
Sendo afinal guiados,
Balizados, condicionados,
Numa liberdade imposta,
Pelas bermas da sociedade!
Vai carro veloz que me conduz,
Escondido atrás do capuz,
Onde sorriem condutores,
Acenando crianças,
Piscadelas, olá's, beijos e demais,
Seguem a direito,
Sem qualquer preconceito,
Destruindo vidas, sem qualquer direito!
Escondido atrás do capuz,
Onde sorriem condutores,
Acenando crianças,
Piscadelas, olá's, beijos e demais,
Seguem a direito,
Sem qualquer preconceito,
Destruindo vidas, sem qualquer direito!
À estrada da vida,
Por onde me levas!
Por onde me levas!
Alberto Cuddel


Fui no rítmo do poema...
ResponderExcluirMuito Bommmm!