Lagoa, finas margens recortadas,
Delineadas, limpas bem cuidadas,
Uma camélia, branca, imponente,
Arredondada, a única ali diferente,
O chão branco de suas flores caídas,
Imaculado manto assim conservado,
Sem que fossem pisadas, destruídas,
Olhando-te brincando aqui parado!
Ver-te à luz deste brilhante luar,
Reflectido no teu rosto pelo espelho
Das águas, imóveis, quietas, na calma noite,
Olho-te assim, nesta noite, que se repete,
Gravada no corpo já envelhecido da camélia,
A cada ano, aqui vimos, como num ritual,
Repetição de votos, no branco leito,
Sob o luar, olhar atento da lagoa,
Reafirmar o compromisso feito,
De sempre repetir, nobre ato de Amar!
Poema a ser editado em livro "A lagoa e a Poesia!"
Postar um comentário