Como posso olhar o dia nascendo,sem ter a certeza de tê-lo?
Sem teu amor a aquecê-lo
Como posso abrir um sorriso sem ter a certeza que vislumbrarei o
teu?
O olhar que sempre me rendeu
Mesmo assim abro meus olhos ao horizonte...
Há faltas que me aponte
Nele te procuro...
Sem enxergar nosso futuro.
Talvez ainda te espere...
É um sonho que se impere
Mas a agonia dessa espera ainda me corrói...
É algo que intensamente dói.
Trocas-me por outros braços.
Perderam-se nossos laços.
Perco-o por sobre as brumas.
Vivo as escuras
Não tenho mais a ilusão...
É o meu dia que age sem noção.
Como agir?
Como sorrir?
Se o que tenho agora são sonhos
E que me parecem tão tristonhos
Saber que não mais me quer
É algo a temer
É a morte de um sereno sentimento
É infelizmente o que sinto neste momento...
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