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domingo, 8 de fevereiro de 2015

Dom Rafael Boareto - A Submissa

Todas as tragédias associadas ao BDSM recai sobre o Dom. Aqui mesmo já fiz muitos textos sobre o comportamentos dos Doms e como isto afeta a relação.
Mas para os mais observadores é possível ver nas entrelinhas que nenhuma versão de Dom existiria se não existisse a sub correspondente.
É provável que estatisticamente exista mais submissas do que Dominadores, já fiz uma enquete no Orkut e verifiquei isto.
Mas, quando coloco minha experiência pessoal confrontada com este número, digo com alguma certeza que menos de 30% é de fato submissa.
É um dado decepcionante, apesar de ser uma estimativa pessoal.
Mas muitas subs se aproximam de mim querendo sexo forte, com mais pegada e ignoram o conceito de obediência, entrega.
Outras querem ouvir declarações apaixonadas, gestos românticos, ou seja, querem um amante com carteirinha vip, de amantes especiais testados e aprovados.
Existem as que se metem nisto por fetiche, afinal, a imagem em fotos e filmes sobre o BDSM é tão sensual, tudo é tão suportável, delicioso, cordas, algemas, alguns tapinhas. É de arrepiar, certo?
Eu, em outra postagem, comparei o BDSM a um mercado, pois é, algumas subs procuram Doms a sua conveniência, quando não encontram, partem pra outra.
Ultimamente, quantas relações duradouras vcs acompanham?
Tem relação que não passa da primeira ordem, que não aguenta o tranco da seriedade BDSM.
Um exemplo clássico é do cara casado, vida tranquila e bem resolvida, pelo menos superficialmente, mas que vive inquieto com uma fantasia, ser possuído. Um dia ele descobre o BDSM, cai como uma luva. Se aproxima do meio, diz que fará tudo, aceitará tudo, mas só fará pq é um bom escravo mas no fundo sabe que no BDSM ele pode realizar seus desejos amenizando a culpa e qualquer outro entendimento.
Convenhamos, BDSM não é fuga, é escolha.
É pra quem tem coragem de decidir, não pra quem quer viver uma fantasia segura como se isto fosse um bordel de primeira classe.
Vamos viver um BDSM sério e dar valor a ele e seus praticantes.

Um texto compartilhado em nosso grupo.
Saudações,
Dom Rafael Boareto



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