Escrever livremente sem amarras,
Escrever disto e daquilo,
De sentimentos, decisões,
Que o poeta bebe,
No homem que o alimenta…
Um dia sonhei,
Comentar, gostar, dialogar,
Com quem lê as dispersas palavras,
Que despejo na virgem centelha do ecrã…
Um dia sonhei,
Ser livre, fazer o poeta voar,
No loucos caminhos da dispersão,
Do amor, do ato de amar,
Do sofrimento, na depressão,
Na gélida queda no firmamento…
Um dia sonhei,
E hoje acordei,
E o homem sofre,
Com a liberdade do poeta,
Só me resta libertar-me,
Soltar-me das amarrar…
Não dormir, e não sonhar…
Deixar o poeta definhar,
No gélido sonho do Homem!...
Alberto Cuddel
24/11/2014
Palavras Desconexas - 19
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